No sábado, dia 7, a Festa prosseguiu com um renhido jogo de futebol entre solteiros e casados (vitória dos casados por 3-2). O grupo musical “Radical” animou o serão e a noite terminou com uma tradicional “queimada”.
18/08/2010
Festa de Santo António (2)
No sábado, dia 7, a Festa prosseguiu com um renhido jogo de futebol entre solteiros e casados (vitória dos casados por 3-2). O grupo musical “Radical” animou o serão e a noite terminou com uma tradicional “queimada”.
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Festa de Stº António
Festa de Santo António (1)
A Festa de Santo António foi, este ano, mais uma vez o ponto de encontro de muitos casteleirenses. Na sexta-feira, 6 de Agosto, num Largo de São Francisco com novo mobiliário urbano colocado por intervenção da Junta de Freguesia, brilharam os acordeonistas “Alziro Pai e Filho” e, mais tarde, o conjunto musical “Tuse”.
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Festa de Stº António
09/08/2010
Aniversário do Lar

Pela primeira vez comemorou-se o aniversário deste lar. Foram convidados os familiares dos utentes, os sócios e toda a população do Casteleiro. Esta iniciativa, tal como nos referiu Sandra Fortuna tem o intuito de dinamizar a instituição. Para os utentes, é importante na medida em que têm oportunidade de ver pessoas novas, conviver com elas, e proporciona-lhes um dia diferente, com muita alegria e animação. “O lema da actual direcção é fazer mais e melhor.”, e o objectivo também é imprimir uma dinâmica diferente à instituição.
As pessoas demoraram a chegar, provavelmente com “medo” do calor abrasador que se fazia sentir, mas aos poucos, o pátio do Centro de Dia da 3ª idade de S. Salvador começou a encher-se de gente. Depois de algumas palavras proferidas pela Vice-presidente Delfina Leal, pelo Director da Segurança Social, José Albano e pela Presidente da Direcção do Lar, Sandra Fortuna, actuou o grupo das Cantadeiras de Caria, que animaram a festa e levaram o ritmo dos adufes até ao Casteleiro. Delfina Leal destacou o papel de uma instituição deste tipo numa freguesia como o Casteleiro, enquanto José albano afirmou que IPSS’s como o Centro de dia da 3ª idade de S. Salvador são o rosto da política social. Tal como referiu o presidente da Assembleia Geral do lar, esta instituição representa uma mais-valia para a freguesia. Sandra fortuna realçou ainda o papel de outras instituições do Casteleiro que articulam o seu serviço com o do lar como o Centro Cultural do Casteleiro, o Clube de Caça e Pesca do Casteleiro, e a Junta de Freguesia.
O lar do Casteleiro tem óptimas infra-estruturas, e é muito procurado, não só por pessoas do concelho do Sabugal, mas também por gente dos concelhos de Belmonte e Covilhã, devido à proximidade da freguesia com estas localidades. Só na valência Lar, são 42 os utentes do Centro de Dia S. Salvador, no entanto, ao todo são cerca de 75 as pessoas que beneficiam dos serviços prestados pela instituição, a qual emprega, actualmente, 22 pessoas.
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04/08/2010
A Festa

Ainda bem que o Casteleiro está a rejuvenescer e que há pessoas dinâmicas e generosas que se entregam, agitam e impedem que tudo pare numa terra bonita como a nossa.
Parabéns pelos acordeonistas, vai ser um momento bonito que irá abrilhantar ainda mais o momento.
Texto de autoria de Maria Dulce Martins
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Festa de Stº António
02/08/2010
Equipa de Futsal em alta!

Nesta sua segunda participação em torneios do género, esta jovem equipa conquistou uma classificação geral brilhante, tendo ainda obtido o prémio de gurda-redes menos batido, com apenas dois golos.
Mais uma vez estão todos de parabéns quer pela iniciativa, pela participação e pelos bons resultados.
Um bem haja a todos os que se dedicam a este projecto.
Espero que esta equipa não se fique por aqui e vá á luta...
Bons jogos....e.....bons resultados....
Mais uma vez estão todos de parabéns quer pela iniciativa, pela participação e pelos bons resultados.
Um bem haja a todos os que se dedicam a este projecto.
Espero que esta equipa não se fique por aqui e vá á luta...
Bons jogos....e.....bons resultados....
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27/07/2010
Junta de Freguesia com horário alargado

Com esta medida, possível graças à colocação pelo Centro de Emprego da Guarda de um Assistente Administrativo, através do programa Emprego/Inserção, a Junta de Freguesia concretiza o compromisso assumido de prestar um serviço de atendimento alargado, que vá de encontro às necessidades da maioria da população.
Deste modo, é agora possível, durante praticamente todo o dia, efectuar o pagamento de serviços (Água, Telefone, Electricidade, Contribuições), receber pensões, bem como ter acesso a todos os outros serviços já disponibilizados.
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Rosina Almeida participa em Projecto Moda

Rosina Almeida, costureira de profissão e natural do Casteleiro participa no novo programa da RTP1, produzido pela “Fremantle Media”, que estreou no domingo 25 de Julho, - Projecto Moda. A estilista já foi referida no nosso jornal, na edição de Junho de 2009, quando desenhou e fez o vestido da modelo Michelle Rocha, que desfilou no Full Fashion Look 2009, onde Emanuel Lopes, também natural do Casteleiro foi distinguido.
Este programa é uma adaptação portuguesa de “Project Runway”, apresentado nos E.U.A. pela top model Heidi Klum. Em Portugal, a apresentação é da responsabilidade da modelo Nayma. Projecto Moda pretende dar a oportunidade a 10 estilistas portugueses de demonstrar as suas capacidades técnicas, arte e criatividade no mundo da moda.
Ao longo de oito emissões, os designers terão que enfrentar vários tipos de desafios, e provar que têm a habilidade e o talento necessários para se manterem no programa. Este formato televisivo desafia os concorrentes semana após semana no intuito de estimular ideias. Na avaliação de cada estilista é considerada a sua originalidade e a sua visão individual. Os concorrentes têm que trabalhar sob pressão, e finalizar as suas criações dentro de um espaço temporal limitado.
O prémio atribuído ao vencedor do programa é um estágio remunerado de seis meses na Modalfa, para além da visibilidade nacional que o programa dá aos participantes.
Rosina Almeida, já ultrapassou o primeiro desafio. Com este programa, a estilista nossa conterrânea está a ter projecção nacional. As suas criações traduzem a visão característica e original que esta designer tem sobre o mundo da moda. É este também um dos aspectos mais valorizados no programa, e assim, torcemos para que ela consiga alcançar um dos lugares cimeiros, e retirar proveitos a nível profissional desta oportunidade.
In "Jornal Cinco Quinas"
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Rosina Almeida
Passeio do Centro de Animação Cultural

Com partida do Casteleiro, às 7:30h pusemo-nos à estrada, tendo feito uma única paragem pelo caminho para consolar o estômago. Apesar do difícil acesso, lá chegámos a Vila Nova da Barquinha, onde nos esperava um barco que nos conduziu até ao Castelo de Almourol. Tivemos oportunidade de explorar o Castelo que está erguido numa pequena ilha escarpada no meio do rio Tejo. Do alto das muralhas podemos vislumbrar de várias perspectivas a paisagem envolvente. Para repor as energias escolhemos a cidade de Tomar, almoçámos tranquilamente num parque junto ao Convento de Cristo.


Depois de alguns minutos de descanso nas sombras do
parque do Convento de Cristo fomos visitar este exemplar magnífico da história da arquitectura portuguesa. Finda a visita ao Convento de Cristo, aproveitámos para vaguear pelo centro de Tomar desfrutando dos jardins refrescantes ao longo do rio Nabão. O regresso a casa foi animado como não poderia deixar de ser.
Espero que tenham desfrutado do passeio e que aguardem ansiosamente o próximo.

Espero que tenham desfrutado do passeio e que aguardem ansiosamente o próximo.
Texto de autoria de Ricardo Fortuna
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21/07/2010
José Sócrates no Casteleiro
Momentos antes de inaugurar, esta manhã, a central mini-hídrica do Meimão, o Primeiro Ministro José Sócrates parou no Casteleiro para cumprimentar os autarcas da freguesia e população que o esperava. Na ocasião, foi-lhe oferecida uma monografia da aldeia pelo seu autor, Daniel Machado.
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08/07/2010
Casteleiro de outrora: profissões
Bom, antes de mais: as pessoas trabalhavam quase todas no campo. E de sol a sol.
Eram as batatas, o milho para os animais, o centeio (nada de trigo, aqui), os pimentos, as couves. Eram as melancias (com poças da altura de um homem para cada uma), era a azeitona, as castanhas para meia dúzia, os pepinos, os tomateiros e pouco mais (nunca tinha visto cenouras até ao dia em que saí do Casteleiro!).
A agricultura era de sobrevivência, ou seja, cada qual cultivava para si os legumes, batatas, pão – e não dava nem para a família quanto mais para outros brilharetes...
Hoje a malta queixa-se e com razão. Então imaginem nesses tempos.
Uma vida muito difícil. Muito difícil.

Vinha peixe uma ou duas vezes por semana. Em caixas de madeira. Peixe salgado como o diabo. Quem o vendia eram as duas «sardinheiras»: a ti’ Carminda e e a ti’ Mari Cândida Madeiras.
Os comerciantes vendiam o bacalhauzito – ainda mais salgado. Matava-se o porquito no Natal / Ano Novo e dava carninha para todo o ano – era a poupar, meus amigos. Alguns iam à caça (caçava-se durante todo o ano nesse tempo).
Havia uns coelhitos numa capoeira ou outra.
As galinhas, duas ou três vezes por ano, ajudavam a aumentar a dose de proteínas. Mas pouco. Até se dizia que só se matava uma galinha quando alguém estava doente. De resto, as galinhas eram para pôr os ovos da praxe. E que bom que era aquele prato de batata frita com ovos estrelados…
Profissões especiais
No Casteleiro, como certamente em cada aldeia, havia umas quantas profissões que fugiam deste registo.
Vamos corrê-las uma a uma.
Primeiro, os lagares de azeite que, em dois meses por ano, ocupavam cinco ou seis pessoas. O mais antigo era nos Lagares, a caminho da Ribeira da Nave, digamos. Depois, funcionavam o do Sr. Manelzinho Fortuna, no Alvarcão, e o da Senhora da Quinta. Trabalhar nestes lagares, não era bem uma profissão: era antes um biscate naqueles dois meses muito duros de trabalhos forçados.
Um profissional que sempre me impressionou foi um senhor que era latoeiro e caldeireiro. Era o ti’ João Latoeiro. A oficinazita acanhanda dele, lembro-me muito bem, era ali ao Batorel, mesmo em frente da casa do Sr. Manuel Machado (pai do nosso Amigo Daniel Machado e avô do nosso fotógrafo e operador de vídeo, o jovem José Manuel).
Barbeiros, no Casteleiro desse tempo, acho que havia pelo menos três: o ti’ Nàciso (Narciso), o «mudo» (desculpem, mas não me lembro do nome), e o «Zé Rosa». O ti’ Narciso era também «enfermeiro, médico, dentista» – tudo, para desenrascar as situações desse foro.
Comerciantes, houve uns quantos: o t’ Manè Pinto (avô do Paulinho Pinto Martins), ao pé da Praça; mais tarde, o Sr. José Mourinha e o Sr. Tó Pinto; um pouco antes e por pouco tempo, o Sr. Manuel Abade, e sempre, naqueles tempos, o Sr. Firmino – estes dois, mais lá para os lados do Largo do Chafariz.
Para comércio mais grossista, havia o t’ Jaquim Canelo, que viveu lá mais adiante, a caminho da saída para os lados da Ponte.
Carpinteiros, havia o T’ Zé Mel e o Ti Zé Lopes.

Ferreiros: o t’ João Ferreiro e o filho, o Tó Ferreiro (pai do meu especial Amigo Zé Augusto, que também fez a sua vida profissional no mesmo ramo).
Taxistas, havia um só de cada vez: primeiro, o Sr. Quim Paiva, depois o Quiel e por fim, nesses tempos, o meu pai, o t’ Zé Pedro (José Augusto).
Sapateiros havia dois: o ti’ Luís Pinto, na Rua Direita, e o ti’ António Martins no Reduto.
Havia pedreiros na nossa terra. Um grupo deles: em primeiro lugar, os Catanas quase todos (o ti’ João Catana – o tal que batia na televisão da Casa do Povo quando a emissão estava suspensa ou o aparelho avariava! –, o ti’ Manel Catana, irmão do primeiro, e ainda o meu avô, o t’ Jaquim Pedro (Joaquim Catana). O Sr. Venâncio era pedreiro também.
Havia também três alfaiates, o Sr. Tó «Coxo», o Sr. Miguel Coelho e, mais tarde, o Tonito.
E duas costureiras: a Sra. Maria Augusta (mulher do Sr. Miguel «Beijina»), que morava na Rua Direita, logo a seguir à Praça, e a Sra. Ana Eleutério, avó da actual Presidente da Assembleia de Freguesia, Dra. Cristina Alexandrino, que morava no Largo de São Francisco, na casa que ainda é da família.
E havia as duas forneiras: a ti’ Mari Barbra (Maria Bárbara de seu verdadeiro nome, claro) e outra, a ti’ Maria (era chamada só assim, mas os eu nome era Maria da Piedade Leitão). Os fornos ficavam um próximo da casa do Sr. Alexandre Paiva e o outro em frente do balcão d

Na nossa terra naqueles tempos da minha infância houve vários professores que nos marcaram. Penso que, por todos, devo citar o Prof. Neves e a mulher, D. Nazaré.
Houve na terra pelo menos uma tecedeira: a Sra. Antónia, ao Batorel.
Havia o alambique, a São Francisco, com o ti’ Adelino.
E a profissão dos ferreiros (que ferravam burros, cavalos, vacas) tinha dois representantes: Firmino «Ferreiro», do Monte do Bispo, radicado no Casteleiro, e o ti’ António Torra (que também foi taberneiro).
Taberneiros, havia mais dois: o t’ Manel Silva, ao pé do Sr. Tó Pinto, e o t’ Zé «da Velha», na Praça.
E é tudo.
A rapaziada que me lê não se lembra disto. Mais uma vez aconselho-os a que perguntem aos pais e sobretudo aos avós. Eles conhecem isto tudo e vão gostar que vocês lhes leiam os nomes da malta do seu tempo.
Se os conto bem, numa aldeia que à data devia ter uns 1 500 habitantes, haveria aí umas 40 a 50 pessoas que não faziam a sua vida na agricultura mas sim em profissões de outros ramos. Ou seja: 97% eram agricultores; 3% estavam noutras profissões.
Assim era o Casteleiro desse tempo difícil. Muito difícil.
"Memória", espaço de opinião de autoria de José Carlos Mendes
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03/07/2010
01/07/2010
Sardinha e Futebol
Após um jogo de futebol em que Portugal parece que perdeu não nos recordamos já com quem, os Casteleirenses reuniram-se no Largo de S. Francisco para a tradicional sardinhada anual. Numa noite de Verão muito agradável, notou-se apenas uma leve brisa vinda dos lados de espanha!
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28/06/2010
O Tempo e o Modo
No passado sábado revivi o nascimento do Centro de Animação Cultural. Noite dentro, na actual cozinha, na companhia de alguns jovens que hoje contribuem para que aquele espaço respire, percorri essa bonita aventura que um grupo de jovens empreendeu: criar um Centro de Animação Cultural no Casteleiro.
Passaram 35 anos! Foi ontem…
E hoje, relembrar esses momentos, faz-me acreditar que os sonhos se podem concretizar, com ambição, persistência e ousadia. Afinal, é essa a história do nascimento do CACC, que estes jovens agora ficaram a conhecer.
Passaram 35 anos! Foi ontem…
E hoje, relembrar esses momentos, faz-me acreditar que os sonhos se podem concretizar, com ambição, persistência e ousadia. Afinal, é essa a história do nascimento do CACC, que estes jovens agora ficaram a conhecer.
Uma noite de belas memórias. Uma noite ganha!
"Reduto", espaço de crónica semanal de autoria de António Marques
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25/06/2010
Sardinhada de S.Pedro

Na próxima terça-feira, a partir das 20 horas, a Junta de Freguesia promove no Largo de S.Francisco a tradicional sardinhada de S.Pedro. O convite é para todos, inclusivé os fiéis leitores deste blog!
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22/06/2010
José Saramago morreu

A notícia caiu seca. Apesar de o saber bastante débil, surpreendeu-me e custou-me a aceitar. Imediatamente me questionei: quem vai agora agitar as consciências? Espicaçar as inteligências quantas vezes adormecidas? Pôr à frente dos nossos olhos aquilo que nos esconderam ou nos negámos a ver?
Quem como ele vai dar uso às palavras? Esmiuçar os pensamentos e pô-los no papel com a clareza e a profundidade que nos encantavam?
Ao ver as cerimónias fúnebres, não pude evitar uma lágrima, pelo Homem frontal e honesto, pela sua coragem e principalmente pelo escritor completo.
Vou sentir a falta do próximo livro, se calhar vou relê-los todos. Tenho a certeza de que só ganharei com isso.
Até sempre, José Saramago.
Quem como ele vai dar uso às palavras? Esmiuçar os pensamentos e pô-los no papel com a clareza e a profundidade que nos encantavam?
Ao ver as cerimónias fúnebres, não pude evitar uma lágrima, pelo Homem frontal e honesto, pela sua coragem e principalmente pelo escritor completo.
Vou sentir a falta do próximo livro, se calhar vou relê-los todos. Tenho a certeza de que só ganharei com isso.
Até sempre, José Saramago.
Texto de autoria de Maria Dulce Martins
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13/06/2010
O dia da tosquia

Hoje trago um exemplo disso pois já não se vê ninguém a tosquiar as ovelhas com ajuda de uma tesoura específica para este trabalho, como ilustra a foto.
Estas tesouras eram compradas nas feiras e mercados da região, muitas vezes os pais ofereciam aos filhos esta ferramenta que tinham que saber utilizar.
Como era um trabalho duro, a maioria dos utilizadores enrolavam uns farrapos em volta da pega ou mesmo lã para não fazer doer as mãos, uma vez que os rebanhos eram enormes e levava imenso tempo a tosquiar uma ovelha.
Era

Hoje em dia os poucos que há são mais sofisticados e a tosquia é feita mecanicamente. O preço da lã não dá para pagar ao operador da máquina e normalmente são alugados.
Fica uma imagem de eu próprio a tosquiar uma ovelha usando a máquina.
Quem souber mais sobre esta tradição agradeço que deixe nos comentários.

"Ambiente agrícola e espaço florestal"
espaço de opinião de autoria de Ricardo Nabais
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10/06/2010
Os Santos Populares

Nunca percebi porquê. Por simpatia apenas? Por ser considerado um santo casamenteiro? Fica a pergunta no ar.
Estas imagens que vou descrever, estavam no sótão da minha memória: são recordações longínquas, mas claras. Depois de as trazer ao de cima, de lhes limpar o pó, estou a ver o momento com clareza e vou tentar fazer-me perceber.
Esse dia era um dia normal de trabalho, apenas alguns se movimentavam em direcção à pequena comemoração.
Preparativos
Havia que arranjar um pinheiro alto para fazer o mastro e o rosmaninho para a fogueira. Depois de obtidas estas duas coisas, deitava-se mãos à obra. Um buraco no chão, o pinheiro ao lado estendido. As raparigas (normalmente era delas esta tarefa) vestiam-no na íntegra de rosmaninho. Carradas de rosmaninho.
Depois de fartamente enfeitado, os rapazes, mais fortes, erguiam o pinheiro e prendiam-no ao chão com pedras bem apertadas à volta.Preparava-se a fogueira ao lado. Também ela era suficientemente grande. Depois era aguardar pela noite. Chegada a hora, acendia-se a fogueira, uma grande fogueira, que exalava um perfume muito agradável, o que era notório á distância.
A festa nocturna
À noite, era a festa. Para que o cenário se completasse, era preciso que houvesse música para animar os ânimos. Então, havia sempre alguém que puxava por um realejo (agora chamado gaita de beiços) e começava a tocar. Aí começava a festa: caseira, mas muito divertida. Aquela música fraquinha, que se juntava ao som do crepitar da fogueira, fazia
as minhas delícias. Enquanto a festa durava, saltava-se a fogueira sem parar.Terminava-se com o incêndio ao mastro, coisa bonita de se ver. Parecia fogo de artifício. O rosmaninho estalava, as faúlhas voavam pelo ar. Era o entusiasmo geral, o culminar de uma noite de brincadeira.
Depois disto, era o recolher. Só ficavam os mais malandrecos, para iniciarem as brincadeiras da noite. Já de madrugada, a tradição cumpria-se.Começava a caça aos vasos de flores que as moças tinham a enfeitar as escadas das suas casas. Era um corrupio, os vasos eram levados do cimo para o fundo da aldeia e vice-versa, pondo as donas doidas à sua procura, de manhã, ao darem por falta deles. Chegavam a ir várias vezes aos locais (por exemplo, em cima da pedra alta do Chafariz da Praça) para trazerem de volta os seus vasos tão carinhosamente tratados.
Os rapazes, às esquinas, riam por terem provocado toda aquela brincadeira um tanto ou quanto confusa, mas muito engraçada e, sobretudo, de uma convivência saudável.
Texto de autoria de Maria Dulce Martins
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santos populares
05/06/2010
Casteleiro com equipa de Futsal

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02/06/2010
Dia Mundial da Biodiversidade

Estes animais alimentam-se de carne morta, animais que chegam ao fim da sua vida e ficam nos campos. Costumam andar pela serra da Malcata, zona de Idanha-a-Nova e, raras vezes, poderão vir de Espanha. Mais uma vez é um bom sinal ver esta espécie pela nossa freguesia, apesar da paisagem ainda estar a recuperar já se notam os primeiros sinais de adaptação das espécies.
Curioso que várias entidades, entre outras o jornal Público, lançaram um site Grifos na Web com informação acerca dos mesmos, que podem espreitar.
Estas espécies não nidificam na freguesia mas temos outras espécies que nidificam como é o caso da cegonha branca.
Para além do dia 22 ser o dia internacional, o ano de 2010 também é o ano da biodiversidade, com várias iniciativas de campo para inventariar as espécies existentes no nosso país, onde foram já encontradas algumas espécies novas de insectos.
Ou observarmos estas espécies é bom sinal, uma vez que não há grandes fontes de poluição nem de perturbação.
Caso encontrem algum animal ferido contactem a linha do SOS ambiente.

"Ambiente agrícola e espaço florestal"
espaço de opinião de autoria de Ricardo Nabais
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