22/02/2015

Faz hoje 300 anos houve boda na Aldeia!



Casteleiro, 22 de Fevereiro de 1715. Faz hoje exactamente 300 anos. Era sexta-feira. Na aldeia, alguns dos cerca de 450 habitantes devem ter interrompido os trabalhos do campo. Havia casamento e, certamente, boda na casa da noiva.
Manuel de Proença, (viúvo de Maria Esteves de Peraboa), filho de Manuel de Proença e Maria da Costa, casou com Luísa Cerveira, do Casteleiro, filha Manuel Luís Agostinho (de Famalicão) e de Maria Cerveira natural do Casteleiro. O padre cura foi António Luís de Brito a as testemunhas outros dois padres residentes na aldeia: Sebastião Pires e Manuel Mendes.
Mas este foi um mês com três bodas. No domingo anterior, 17 de Fevereiro, tinham casado Manuel Fernandes com Isabel Gonçalves. Ele, natural da Capinha e ela do Casteleiro, filha de Francisco Gonçalves e Ana Lourenço. As testemunhas foram António Fernandes Bernardo e Pedro Vicente.
Também no dia 28 de Fevereiro, Pascoal Rodrigues casou com Teresa Lourenço, ambos naturais e residentes no Casteleiro. Ele, filho de António Rodrigues e Maria Pinto e ela filha de Manuel Cerveira e Maria Lourenço. As testemunhas foram o padre Manuel Mendes e Pedro Vicente.
Há 300 anos, três casamentos no espaço de dias. E, assim, crescia a Aldeia!
Onde estão e quem são os descendentes destas famílias?






"Reduto", crónica de António José Marques




Nota: O Reduto do Casteleiro, que dá título a esta crónica, terá sido ponto central da Aldeia. Esse facto será oportunamente demonstrado com evidências. Assim como a existência, essa documentada militarmente como local fortificado, de um outro Reduto no arrabalde da Aldeia.


13/02/2015

Domingo há "Testamento do Galo"


O Centro de Animação Cultural do Casteleiro, em conjunto com os meninos da catequese, vai realizar o tradicional evento do “Testamento do Galo”, no próximo domingo, dia 15, pelas 14.30h, no Largo de São Francisco.

Está convidada toda a população e amigos para vir aplaudir os mascarados e ouvir as dedicatórias do famoso “Testamento ”.


12/02/2015

O SERINGADOR faz 150 anos


Com o seu “Reportório Crítico-jocoso e prognóstico”, o SERINGADOR faz agora 150 anos. É um almanaque que ao longo do tempo tem granjeado muitos leitores, uns para acompanharem as previsões meteorológicas, outros para seguirem os conselhos do calendário agrícola ou ainda para saber quando são os mercados e feiras lá da vila.
Com base neste auxiliar e com ajuda da sabedoria do nosso povo proponho-me deixar aqui, mensalmente, alguns conselhos a nível da meteorologia e dos trabalhos agrícolas.

FEVEREIRO: Bom tempo. Tempo húmido. Tempo frio.
Acabam-se as podas e lá para o fim do mês iniciam-se as enxertias. Planta-se o cebolo.
As terras que irão receber as sementeiras já devem estar lavradas, devendo agora ser revolvida novamente para arejar. Surriba-se a terra para plantar vinhas e pomares. Deve-se estrumar a terra para os batatais. Enxertar macieiras, pereiras e outras árvores semelhantes. Plantar laranjeiras e limoeiros, álamos e loureiros. Semeia-se aveia, rabanetes, couve-flor, brócolos, repolhos, cenouras, cebolas, espinafres, beterrabas para temporão.

Rifão popular do mês de fevereiro:
“Para fevereiro, guarda a lenha no quinteiro”
“Lá vem fevereiro, que leva a ovelha e o carneiro”
“Chuva de fevereiro vale em estrumeiro”

… até ao próximo mês março!







"A Minha Rua", Joaquim Luís Gouveia




07/02/2015

Rastreio de visão prossegue todas as semanas
























Prossegue a bom ritmo o rastreio de visão de toda a população do Casteleiro. Agora, todas as quintas-feiras, profissionais da área detectam, encaminham e propõem soluções para as patologias encontradas.


02/02/2015

Nossa Senhora das Candeias



Hoje, dia 2 de fevereiro celebra-se a Nossa Senhora das Candeias. Como diz o povo "se Nossa Senhora das Candeias estiver a rir está o Inverno para vir, se estiver a chorar está o Inverno a passar", ou seja, a presença de um dia solarengo pode ser mau presságio pois tal significa que ainda temos mais uns tempos de invernia.
Esta celebração da Senhora das Candeias está, sobretudo, relacionada com a importância do azeite, quer como elemento fundamental na dieta mediterrânica, quer como produto utilizado na cura de algumas doenças, quer ainda como produto utilizado em práticas religiosas. Por fim, é preciso não esquecer a importância do azeite para alumiar, dar luz, sobretudo num tempo, já longínquo, em que a eletricidade ainda estava distante das nossas aldeias do interior. Assim, em dia de Nossa Senhora das Candeias é tempo de agradecer o azeite conseguido na temporada anterior e pedir um ano cheio de azeite pois este é bem precioso e é preciso agradecer esta dádiva.
Como hoje o tempo está mais para chorar do que para rir, talvez seja um bom sinal para o inverno abalar e preparar a natureza para o “milagre da multiplicação”.






"A Minha Rua", Joaquim Luís Gouveia