21/05/2016

Rotas e Raízes promove formação no Casteleiro

A empresa Rotas e Raízes, sedeada no Casteleiro, promove um curso de formação de "Manobrador de Máquinas Agrícolas e Florestais". A formação teórica realizar-se-á na antiga escola primária da aldeia.
 

 

 

18/05/2016

Ouro no Casteleiro?


Investigar e divulgar factos históricos do Casteleiro tem sido uma das tarefas regulares neste espaço de crónica. Hoje há boas notícias! O nosso conterrâneo José Carlos Mendes que escreve amiúde sobre o Casteleiro na blogosfera, acaba de divulgar um facto inédito pelo menos do meu conhecimento. É que em 1723 D. João V, Rei de Portugal mandou procurar ouro no Casteleiro. Nas suas palavras: “Ouro que, se bem se lembram, o Rei mandou procurar no Casteleiro em 1723: mandou explorar as terras para ver se de facto ali havia ouro ou não.”
Este é, sem dúvida, um elemento histórico que vai enriquecer a História da aldeia. Ficamos à espera dos detalhes e testemunhos documentais para que, assim, fique para o futuro mais uma página do tempo vivido pelos nossos antepassados.

 
 

 

"Reduto", crónica de António José Marques

03/05/2016

Hoje não há romagem à ermida de Santa Ana

Vestígios da Capela de Santa Ana (Foto Daniel Machado)
Hoje não há romaria. Hoje o povo do Casteleiro não subiu à Serra d’Opa, a caminho de Gralhais, na habitual romagem à capela de Sancta Anna como anualmente fazia no dia 3 de Maio há, pelo menos, dois séculos e meio.
O Padre Manuel Pires Leal, em 1758, dá-nos conta dessa tradição: “À ermida de Sancta Anna costumam os moradores do mesmo povo fazer romagem em dois dias do ano: um em dia de Santa Cruz, a três de Maio, e outro no terceiro dia das ladainhas do dito mês de Maio, e nesta data e em todas as mais acima nomeadas se costuma dizer missa.”
“Quase no meio da serra chama d’Opa está a Ermida da Sancta Anna, acima já declarada, e somente os moradores do mesmo povo costumam ir lá em romagem algumas vezes.”
Sete anos antes, em 1751, também o Padre Luiz Cardoso no seu Dicionário Geográfico lhe fez referência ao descrever o Casteleiro.
Hoje restam apenas as ruínas da dita capela. Segundo Daniel Machado, “Ao ruir a Capela, a imagem de Santa Ana foi levada para a fachada da Capela de Nossa Senhora da Póvoa, não se sabendo as razões de não ter ido para a Igreja Matriz do Casteleiro.” Certamente, sem errar, podemos afirmar que a referida imagem não terá sido levada para o Vale por casteleirenses!
 
 
 
 
 
"Reduto", crónica de António José Marques