27/06/2016

Sardinhada no "Terreiro"

Dia de sardinhada, dia de encontro, convívio e tempo para dar vida ao velho "terreiro". Foi assim, domingo à tarde, no nosso Casteleiro.









21/06/2016

O arrolamento dos bens da Igreja em 1912


Como já aqui referi em crónica anterior, a propósito da existência na nossa aldeia da Confraria de Nossa Senhora das Dores, a Lei de Separação do Estado e da Igreja, publicada a 20 de Abril de 1911, determinou o arrolamento e inventário de todos os bens da Igreja.
Hoje reproduzimos aqui o original desse inventário realizado no Casteleiro no dia 6 de Março de 1912. Estiveram presentes e assinaram o documento: José Augusto Martins Paiva, representante do Administrador do Concelho; Norberto de Amaral Azevedo, Presidente da Junta da Paróquia de Casteleiro e Manuel José Gonçalves Coelho, delegado da comissão concelhia do inventário.
O documento descreve os bens móveis, a saber:
- “uma igreja denominada de S. Salvador que serve de igreja matriz com capela mor, sacristia, uma pequena casa para despejos, campanário com um sino quasi de grande tamanho…”
- “uma capela denominada de S. Francisco, campanário e púlpito cá fora, mas sem sino tendo dentro um altar e imagem de São Francisco…”
-“uma capela denominada do Espírito Santo situada no Reduto com campanário e sineta tendo dentro um altar e imagem do Espírito Santo…”
-“uma capela denominada de São Sebastião, no sítio de São Sebastião com um altar dentro em mau uso…”

Quanto às imagens encontradas na igreja matriz: São Salvador, Coração de Jesus, S. Sebastião, Senhora de Lurdes, Santo António e Menino Jesus. Segue-se depois uma longa lista de alfaias e utensílios. De várias casulas, a missais, um par de galhetas de vidro, um relicário de prata, estolas, etc…
Todos os bens ficam à guarda do Presidente da junta da Paróquia.
Curiosidade, ou talvez não, o pároco de então, António Gonçalves Sapinho, não assinou o documento pois, escreve o delegado, “o pároco desta freguesia não assistiu por não ter sido encontrado”. Obviamente o padre Sapinho não iria assistir ao despojamento dos bens e nesse dia, certamente, terá aproveitado para fazer um passeio!
Em 1932 foi feita nova adenda ao inventário já que, imaginem, vinte anos depois tinham descoberto que alguns dados estavam em falta. Mas isso é tema para outra crónica…
 
 
 
 
 
"Reduto", crónica de António José Marques
 
 
 
 

17/06/2016

Sardinhada de S. Pedro

Como de tradição, a Junta de Freguesia de Casteleiro promove num domingo à tarde, no Largo de São Francisco, a Sardinhada de São Pedro. Fica o convite.
 
 
 
 

15/06/2016

O Lar do Casteleiro à distância de um Clic


Sem sair do seu lugar e à distância de um clic entre no Lar de São Salvador do Casteleiro e conheça a instituição.
Isso mesmo, a partir de hoje e utilizando o link  http://alcdssc.com pode visitar as instalações, a frota automóvel, os serviços que presta aos utentes, as atividades, as contas e acompanhar a vida da instituição durante um dia, recorrendo ao visionamento do vídeo que se encontra no canto direito da página de apresentação.
Com esta ferramenta informática queremos ir mais longe com a nossa imagem mas, sobretudo, levar a instituição junto dos familiares dos utentes que fazem parte da diáspora portuguesa, espalhada pelos vários continentes.
Desde já, obrigado pela sua visita!
A Direção

 

05/06/2016

Parabéns Padre António Diogo


“No Casteleiro eminentemente rural do ano de 1936, que na altura contava com cerca de 1350 habitantes, no dia 5 de Junho, uma sexta-feira, nasceu um rapaz a que os pais chamaram António. António Augusto Gonçalves Diogo, baptizado pelo pároco de então António Sapinho. Filho de Manuel Diogo e Adelaide Leal, o António foi o sétimo filho do casal.”
Foi com estas palavras que no dia 11 de Agosto de 2013 iniciei a minha intervenção na homenagem ao Padre António Diogo na igreja paroquial de Casteleiro, por ocasião das bodas de ouro da sua ordenação sacerdotal, a 15 de agosto de 1963.
Hoje, o nosso Padre António faz a bonita idade de 80 anos.
E a melhor e mais perfeita nova que com enorme satisfação aqui escrevo é que o António, após alguns problemas de saúde, hoje mesmo concelebrou uma missa na clínica onde se encontra, com direito a festa onde não faltou o bolo e o “parabéns a você”. O António tem recuperado bem e dentro em breve vai regressar a casa.
E não resisto a repetir o final do texto que escrevi na referida homenagem:
“Este chão, que é o teu, estas ruas, estes largos e calçadas, estas pedras, reconhecem-te e sabem de ti, assim como todos nós sabemos que, embora as distâncias, eles vivem no teu dia- a- dia.”
Parabéns António. O Casteleiro saúda-te!
 
 
 
 
 
"Reduto", crónica de António José Marques