30/06/2011

Nasceu a Francisca!

Dia de S.Pedro foi dia de Festa no Casteleiro. Nasceu a Francisca, filha do José António e da Nazaré Rosário.
O "Viver Casteleiro" não podia deixar de registar o nascimento de uma casteleirense e desejar-lhe a maior felicidade do mundo!

28/06/2011

Sardinhada em dia de S.Pedro




Amanhã, quarta-feira, dia de S.Pedro, a partir das 20 horas, o Largo de São Francisco vai ser palco da tradicional sardinhada que a Junta de Freguesia oferece a toda a população do Casteleiro.


O convite é extensivo a todos os leitores do "Viver Casteleiro".


22/06/2011

A viagem do elefante passou pelo Casteleiro, de certeza

Agora que acabou a magnífica Festa da Caça de que tanto me falam (não pude estar presente este ano), é talvez o tempo certo para outros imaginários.
Por estes dias, muito se tem falado da Rota das Aldeias Históricas. Diz-se que Saramago, que escreveu uma obra muito interessante sobre um elefante que foi oferecido pelo nosso D. João III ao seu primo Maximiliano II da Áustria, quis esta Rota. Nada melhor do que ler o livro, mas para já, fica aqui o acesso a uma sinopse oficial.
Agora, soube-se há dias, a Rota do Elefante, que passaria sempre por Sortelha, vai passar pelo Sabugal, como se pode ler aqui e aqui.
E isso é bom para a Região.
Este elefante tinha vindo da Índia para ser mostrado em Lisboa e existiu de facto.
Mas o nosso rei um dia resolveu oferecê-lo ao primo. E mandou o exército levá-lo país acima até à fronteira para aí o entregar aos soldados do sacro imperador.
Uma viagem longa e lenta – a passo de elefante, claro.
Na sua deslocação, o exército português que o levava conduz o elefante Salomão pelas calçadas romanas país acima desde a corte de Lisboa até à fronteira na Beira Alta. Lá para perto de Castelo Rodrigo.
Ora, aqui, na nossa zona, terá passado por Sortelha.
Há exactamente dois anos, Saramago refez a viagem e passou por estas zonas, desde Castelo Novo a Sortelha: ia para Figueira de Castelo Rodrigo, mas, antes, quis revisitar Sortelha e passou pelo Sabugal «sem parar». Pode ler isso aqui.
Pois bem, dito de repente e sem perder tempo, digo com clareza que tenho uma teoria: o elefante indiano Salomão, o real (porque ele existiu mesmo e fez esta viagem romanceada «agora» por José) passou por aqui.
A minha teoria é simples: inevitavelmente, neste troço da viagem, entre Castelo Novo e Sortelha, naqueles anos de antanho (meados do século XVI), o Salomão foi conduzido por aqui: pela Ribeira da Cal e pelo Casteleiro (parece que era esse o traçado da Calçada), passando na Calçada Romana que está assinalada pelo Mar(i)neto acima, Serra da Vila acima, até Sortelha.
Alguém me explica como passaria na Calçada Romana (ou calçada medieval, sabe-se lá), que vinha desde a Beira Baixa até à fronteira a Norte… sem passar no Casteleiro?
Claro que Saramago preferiu dizer sempre que «o elefante poderia ter passado por aqui». É que ele não estava a fazer um livro de História mas sim um livro de ficção literária…










"Memória", espaço de opinião de autoria de José Carlos Mendes

20/06/2011

Festa da Caça no Casteleiro

Aproveitando o feriado do dia 10 de Junho, a Junta de Freguesia do Casteleiro, cumprindo o prometido, marcou para os dias 10, 11 e 12 de Junho a realização da FESTA DA CAÇA que, para além de algumas atracções do ano transacto, muitas mais novidades foram incluídas no programa.
Sabendo-se da forte desertificação, verificada no Casteleiro, e dadas as potencialidades agrícolas, gastronómicas, patrimoniais e culturais, a Junta de Freguesia não se poupou a esforços e, tal como no ano anterior, empenhou-se, e ainda mais, para dinamizar e potenciar o desenvolvimento e engrandecimento desta risonha e hospitaleira aldeia que é o nosso torrão natal - Casteleiro, chamando a si os seus filhos e forasteiros para lhe darem mais movimento e vida.
E porque, em tempo não remoto, a vasta área de caça, na freguesia do Casteleiro, devido à muita e variada espécie de caça - javalis, coelhos, lebres, perdizes, codornizes, tordos, etc., era um local apetecível e frequentado por muitos caçadores da Terra e de fora, a Junta de Freguesia, respeitando a tradição cinegética, resolveu, e muito bem, dar a este evento o nome de FESTA DA CAÇA.
Com a Largada de perdizes às 9 horas do dia 10 de Junho, deu-se início à FESTA DA CAÇA, no local da Serra d´Opa, para de seguida, às 11 horas, ser a “Abertura da área de exposições”, nas barracas dos diversos Largos do Casteleiro, com produtos endógenos e regionais - coscoreis, cafés, bifanas e bebidas, amêndoas caseiras, crepes, talassas, buchas do caçador, doçarias, queijos, frutas, licores, tapeçarias, bordados, rendas, trabalhos manuais e de artesanato, cutelaria, antiguidades, caça menor, carne de porco, enchidos, presuntos e bacalhau, chapéus, “t-shirts”, bonés, roupas, etc., etc.
Às 13 horas, com a “Inauguração oficial da Festa,” na Rua ao lado do Posto Médico, para todos os caçadores e Casteleirenses foi servido um lauto almoço ambulante de porco no espeto com arroz de feijão e enchidos.
Para animação da rua, houve, durante os três dias e a toda a hora, Grupos de música, Fanfarra, Bombos e Acordeões; no palco, Grupos de Música Popular da Casa do Povo de Alpedrinha, Concerto com “Lua Nova”, Desertuna, Ranchos Folclóricos e Grupo de Cantares da Escola Secundária do Fundão; demonstração de cães de caça e de parar e Falcoaria com aves de rapina; mostra de cão da Serra da Estrela e de caça e Prova de Santo Humberto; divertimento com tiro virtual e arco, besta e zarabatana.
Do vasto programa do agrado de todos, a Caça ao Gambuzino foi a grande novidade que caiu no goto de toda a “malta”, novos e idosos que, no Largo de S. Francisco, ao verem sair detrás das barracas, dos carros e do meio do público os vinte e quatro artistas, vestidos de gambuzinos, a dançarem, encenando e recreando o imaginário gambuzino, foi um delírio.
Cheios de entusiasmo e alegria, alguns com sacos na mão, para poderem caçar um gambuzino e, ao “caçarem um”, satisfeitos ficaram.
Todos os presentes colaboraram e se divertiram, ao ponto de, em procissão, toda aquela gentinha se deslocou para a Praça e, de seguida, para a Ribeira e em direcção à Estalagem, à caça de gambuzinos. A meio do percurso, porém, preparado estava um caldeiro para o que desse e viesse e, ao pé do mesmo, uma sabida “Velha” que, com arte e engenho, explicou e contou a razão de estar ali o caldeiro e a história do GAMBUZINO.
Finda a história com muitas palmas, a caçada prosseguiu em direcção à Estalagem e local da partida inicial, onde terminou, tal e qual como se iniciou, com divertimento e alegria.
Com um até para o ano, a “Caça ao Gambuzino” e o “Concerto com os “Virgem Suta” foi o culminar de uma FESTA DA CAÇA em grande que jamais se apagará da retina e mente de todos os que a presenciaram e viveram.






"Daqui Viseu", espaço de opinião de autoria de Daniel Machado

17/06/2011

Três dias de Festa

Três dias de Festa, três dias com as ruas do Casteleiro apinhadas de gente, três dias de reencontro com amigos que quiseram marcar presença, três dias em que o habitual silêncio não se fez ouvir!
O objectivo foi mais uma vez atingido: realizar um evento atractivo, com um programa de qualidade, capaz de dinamizar a aldeia e atrair visitantes.
Este ano sob o signo do Gambuzino foi possível, com imaginação e criatividade, chegar a um patamar artístico que surpreendeu pela inovação. Uma aposta ganha que nos motiva a continuar o caminho iniciado.
A organização e logística dos três dias de Festa representou igualmente um esforço assinalável de meios humanos a quem cumpre agradecer.
Mas porque é justo, quero aqui deixar o meu reconhecimento pessoal ao Vitorino Fortuna pelo seu empenho, sem tempo nem hora, sem o qual esta Festa não teria o brilho que todos agora reconhecemos.







"Reduto", espaço de crónica semanal de autoria de António Marques

Capeia Arraiana destaca Caça ao Gambuzino

06/06/2011

Casteleiro em contra-ciclo faz a Festa da Caça

O Casteleiro foi a terra da região em que o rosa mais sobressaiu no dia 5, no acto eleitoral. Ou seja: foi aqui que se verificou a melhor votação do PS. E até uma das melhores do Norte do País. O Casteleiro e a Bendada, já agora…
Pode ter havido uma circunstância conjuntural, como digo adiante.
Mas não sei: veremos daqui a 4 anos, se não for antes.
O Casteleiro votou muito rosa.
Muito distante da Raia. Muitíssimo distante de Ruivós, uma das terras mais PSD/CDS do País, em que o CDS, inclusive, ultrapassa o PS com quase o dobro dos votos…
No geral, a minha visão é a seguinte:
- A Raia dá a vitória ao PSD e deixa o PS a vários pontos (entre 3 e 10-15 em média, até 30 pontos abaixo na Lageosa, por exemplo).
- As freguesias do Concelho do Sabugal que ficam mais próximas de Belmonte (Santo Estêvão, Moita, Casteleiro, Sortelha, Bendada) são aquelas em que o PS aparece como vencedor e mais bem cotado.
Mas é no Casteleiro que a mancha rosa se propaga com mais intensidade.
Certamente contribuiu para isso a mobilização pessoal e prestigiante por via do facto de o Casteleiro ter na lista uma cidadã de relevo concelhio e regional: Sandra Fortuna.
Isso, veremos nas próximas: se o PS se mantém em alta no Casteleiro ou não.
Mas digo-lhe já que, no Casteleiro, em 2009, foi assim: PS – 49,8%, PSD – 34,1%.
Só por curiosidade: desta vez, em ruptura de contra-ciclo, quando o País quase todo vira, na nossa terra, as posições relativas foram as seguintes, no domingo passado: PS – 48,2%, PSD – 32,3%.
Repito: a presença de uma candidata da terra pode ter vencido o contra-ciclo geral do País: é só olhar para o mapa de Portugal nos jornais do dia a seguir às eleições…
Resta acrescentar que as freguesias próximas mas do lado de Belmonte têm boas votações para o PS – mas não tão boas como na nossa terra. Para comparar, se quiser, deixo-lhe aqui a votação da Freguesia de Belmonte, no domingo passado: PS –37,6%; PSD – 31,6%.

Concluo que até do ponto de vista sócio-político, o Casteleiro tem mais afinidades com a parte Sul (ou seja: com o início da Cova da Beira) do que com a Raia.
Isso sempre foi assim.
As eleições de domingo vieram novamente confirmar-me a situação.

Vamos fazer a Festa da Caça e mostrar a todos os vizinhos que sabemos receber bem e que recebemos muito bem a todos e que todos são muito bem-vindos, claro.

Boa Festa.






"Memória", espaço de opinião de autoria de José Carlos Mendes


02/06/2011

Participe e ganhe a Licença

No próximo dia 11 de Junho, todos os participantes na "Caça ao Gambuzino" terão acesso a uma Licença de Caça para toda a época. A Freguesia de Casteleiro orgulha-se de ser a única entidade do mundo a emitir este raro documento!