31/08/2015

Sandra Fortuna é candidata


A nossa conterrânea Sandra Fortuna, Presidente da Concelhia do Partido Socialista do Sabugal, integra pela segunda vez a lista de candidatos a deputados pelo Distrito da Guarda.
A Sandra Fortuna tem um percurso exemplar de dedicação à causa pública, na área do ensino e da solidariedade social. Vereadora na Câmara do Sabugal de 2009 a 2013, Presidente do Lar de São Salvador do Casteleiro desde 2009 e com actividade profissional numa IPSS dedicada à deficiência intelectual, a Sandra reúne todas as condições para contribuir pela defesa e engrandecimento do Concelho do Sabugal e do Distrito da Guarda.

Estou certo que os casteleirenses e as gentes do Concelho do Sabugal e do Distrito irão confirmar que se revêem na sua representatividade.







"Reduto", crónica de António José Marques





30/08/2015

Edite Fonseca apresenta "Aventura Estival"


A casteleirense Edite Fonseca apresenta o seu mais recente livro “Aventura Estival” no próximo dia 12 de Setembro, às 15h30, na Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa.
Depois de “Kassandra, uma infância tumultuosa” e “Daniela e a Pedra Mágica”, a nossa conterrânea regressa com uma nova obra com prefácios de Dina Aguiar e Benjamim Monteiro. Nas palavras da jornalista Dina Aguiar, “De uma forma natural Edite Fonseca consegue, num misto de ingenuidade infantil e enredo, contagiar-nos e prender-nos nesta aventura infantil que tem um final feliz …”. Para Benjamim Monteiro, “Edite Fonseca oferece-nos nesta história uma perspectiva original, sem dramatismos, baseada na compreensão e tolerância.”. A obra conta, ainda com ilustrações das princesas Maria Carolina e Maria Chiara de Bourbon-Duas Sicílias de 12 e 10 anos.
Em conversa com o “Viver Casteleiro” em Maio de 2014, a Edite dizia-nos “Esteja eu onde estiver a minha aldeia e quinta (Carrola), vão sempre acompanhar-me. Não posso apagar as doces lembranças da minha terra e tal não desejo. Porque a minha personalidade é constituída por experiências vividas naquela incomparável terra.”

O Viver Casteleiro e, certamente todos os casteleirenses, desejam à Edite Fonseca os maiores sucessos para esta sua nova obra e, também nós, prometemos acompanhá-la esteja onde estiver!


27/08/2015

CACC - Almoço/Convívio













Muito embora esta notícia tenha um pouco de atraso, informa-se que, no dia 15 de Agosto, realizou-se o tradicional convívio/almoço do Centro de Animação Cultural do Casteleiro.
Sempre com o intuito de que os nossos emigrantes e outros sócios não residentes no Casteleiro pudessem usufruir deste almoço/convívio, a ser sempre realizado, logo após a Festa de Santo António, pena é que, no mesmo, se tenha notado a ausência de uns tantos sócios e seus familiares que poderiam ter estado presentes e não estiveram.
Apesar de tudo, foi com alegria e sã camaradagem dos presentes que o almoço/convívio de arroz com feijão, bem confeccionado e acompanhado com febras e carne entremeada bem assada, á descrição nos servimos e degustamos, tudo bem regado, a seu gosto, com variadas bebidas e também á descrição, bem como a sobremesa de queijo e melão. 

Por fim, após mais dois dedos de conversa, ao terminar este agradável almoço/convívio, foi com satisfação e desejo de que, para o ano, voltaremos em maior número de presentes.

Daniel Machado
 

24/08/2015

Juízes Pedâneos


A 2 de Maio de 1816, o Comandante da Capitania de Sortelha, João Soares Rebelo, envia para o Regimento de Cavalaria 11 em Castelo Branco, a relação dos indivíduos do Concelho que estavam isentos de recrutamento militar por serem “empregados em Administração Pública, Civil ou Militar”.
Do rol, constam três casteleirenses: Manuel Pires Gomes, Manuel dos Reis e José Vicente. Mas a relação também nos informa que tinham, respectivamente, 33, 29 e 31 anos e eram todos casados. Mas, interessante neste documento, acaba mesmo por ser o que nos revela a ocupação de cada um deles.
José Vicente surge como “pedidor da Casa Pia de Santo António de Lisboa”. A Casa de Santo António pertencia à Casa Pia de Lisboa e era destinada a rapazes abandonados e órfãos que depois de uma instrução elementar aprendiam um ofício. Terá sido, possivelmente, o caso deste casteleirense.
Informação relevante para a História da aldeia é que, através deste documento, ficamos a saber que Manuel Pires Gomes e Manuel dos Reis eram os “juízes ventanos” do Casteleiro no ano de 1816. “Juiz ventano” ou “Juiz pedâneo” era o magistrado que, nomeado pela Câmara, tinha como área de jurisdição uma aldeia que tivesse pelo menos vinte vizinhos. Faziam cumprir as posturas e leis municipais e julgavam apenas causas de pequeno valor. E eram chamados de pedâneos porque julgavam de pé sem necessidade de registar os autos. Este cargo viria a ser extinto em 1831 passando as suas funções para os Regedores e Juntas da Paróquia.
Esta informação, da existência de dois juízes pedâneos, já nos tinha sido referenciada pelo cura Manuel Pires Leal nas “Memórias Paroquiais do Casteleiro”, em 25 de Abril de 1758: todos os anos tem dois juízes Pedaneos que são eleitos pelos oficiais da câmara da dita vila.”. No Casteleiro exercia ainda um Juiz Ordinário, do civil e criminal, a verdadeira extensão e representação do poder municipal de Sortelha. O Casteleiro era, aliás, a única aldeia do concelho com juiz ordinário talvez pelo elevado número de residentes (525). Permanece ainda na toponímia do Casteleiro, o “Largo do Concelho”, referência ao local onde existiu a denominada “casa do concelho”.

História e estórias do Casteleiro…







"Reduto", crónica de António José Marques