23/12/2017

1757 - Casamento no dia de Natal

Domingo, 25 de Dezembro de 1757. Dia de Natal no Casteleiro. Passaram exactamente 260 anos. Dia de festa na Aldeia. Mas também dia de boda. Celebrou-se o casamento do Francisco e da Francisca. Com uma particularidade: foi o quarto casamento da Francisca!
Francisco Lopes Martins, solteiro, natural do Casteleiro. filho de Manuel José Martins de sortelha e de Isabel Pires Leal, do Casteleiro, casou com Francisca Martins Pacetta, viúva. A Francisca tinha casado pela primeira vez com Manuel Esteves do Casteleiro, a segunda vez com Manuel Antunes natural do Salgueiro e a terceira vez com António Martins, natural da quinta das Olas (Belmonte), filho de António Velho e de Ana Martins. António Martins, o terceiro marido da Francisca, tinha falecido no Casteleiro a 2 de Novembro de 1755. Estórias do passado!
 
  "Reduto", crónica de António José Marques
 

03/12/2017

O Cadastro de 1527




Em Julho de 2013 publiquei aqui parte de um documento inédito: o primeiro grande “recenseamento”  do Reino efectuado em 1527, no que diz respeito ao então “Termo de Sortelha”. Um documento cujo original se encontra no Museu Britânico e que mão amiga me fez chegar.
Hoje transcrevo a totalidade do documento num português que todos compreenderão.
“Termo da Villa de Sortelha /
Item na Villa da sortelha e seu termo vivem moradores ... 383 / na Villa dos muros adentro vivem ... 78 / E no termo tem quymze lugares e quymtas em que ha moradores se/quymtes / o lugar de samtestevam ... 76 / o lugar de samto amtonio ... 15 / o lugar malloata ( sic ) ... 13 / o lugar de pena lobo ... 24 / o lugar de bemdada ... 48 / o lugar do casteleiro ... 52 / o lugar da mouta ... 42 / A quymtam de cyzirota ... 4 / A quymtam dagoas bellas ... 12 / A quymtam de Vallmourysio ... 7 / A quymtam dos amos ... 3 / A quymtam da ( sic ) pam ... 2 / A quymyam do azinall ...3 / A quymtam do ameall ... 2 / o cassal do duraom da rua ... 1 / que todos ffazem a soma .... ( sic ) /
E a dita Villa tem de termo em comprido seis legoas e em largo tres le/goas parte e comfromta ho termo da dita Villa com o termo da cidade 7 da Goarda que estaa pera o norte e da Villa a dita cidade sam quatro / legoas e omde se parte o termo ha legoa e mea e asy parte e confromta / com a villa de bellmomte e ha de huuma Villa a ouutra duad llegoas / pera ho poemte e omde se partem os termos huuma legoa e asy parte e / comfromta com a villa de covjlham e ha de huuma vylla a ouutra quatro / legoas omde se parte o termo huuma legoa e asy parte e comfromta / com a Villa de penamacor e de huma villa a ouutra sam tres legoas e / omde se parte o termo haa huma legoa e asy parte e comfromta com o / reyno de Castella cimco legoas e / parte com a villa do sabugal e ha de / huuma villa a outra duas legoas e tamto tem de termo pera a dita vylla / chega o termo a dita vylla pelo ryo de coa que vay pegado nos muros // do sabugal e asy parte e comfromta com ha villa de touro e tem de termo / pera lla legoa e mea / o sabugal faz pera ho nascente e o touro mais / pera o norte /”.
Como então referi, este documento revela-nos a existência de 52 moradores no Casteleiro mas, por outro lado, levanta outras questões. Estão aqui referidos 15 topónimos: 7 “lugares”, 7 “quintas” e 1 “casal”. E se muitos dos topónimos referidos chegaram sem grandes alterações aos nossos dias, outros não têm correspondência. O estudo desses lugares está quase feito na totalidade.
Em próxima crónica irei aqui desvendar essa correspondência para a actualidade e, finalmente, aquilo que há alguns anos tem sido objecto de investigação exaustiva: o nome possível, em 1527, da Quinta de Santo Amaro.
 



"Reduto", crónica de António José Marques


30/11/2017

Lar aprova Plano e Orçamento - 2018



No passado dia 25 de novembro teve lugar a Assembleia Geral dos sócios da Associação do Lar e Centro de Dia de São Salvador do Casteleiro.
De acordo com o número 3 do artº 29 dos seus Estatutos “A Assembleia-Geral reunirá ordinariamente até 30 de Novembro de cada ano, para apreciação e votação do orçamento e programa de ação para o ano seguinte”.
Com o Plano de Atividades e o Orçamento disponibilizados atempadamente todos os sócios puderam fazer a sua análise prévia e consolidar as suas opiniões.
Baseado no RIGOR e na SUSTENTABILIDADE da instituição o Orçamento, a rondar os quinhentos mil euros, prevê um saldo positivo, tal como já se confirmou em anos anteriores.
Das notas explicativas dadas pela Direção registe-se o facto do Lar do Casteleiro manter as suas contas sãs, chegando ao final de cada mês com os salários dos colaboradores e pagamento a fornecedores, completamente regularizados.
Depois de analisados, o Plano de Ação e o Orçamento para 2018 foram aprovados, por unanimidade, pelas três dezenas de associados presentes.

A Direção


21/11/2017

Lar inaugura "Local de Oração"

No meio de um mundo agitado, por vezes é necessário encontrarmo-nos a nós próprios, no meio da multidão, pensar, refletir nos cruzamentos e estradas da vida
Foi com este intuito que a Associação do Lar e Centro de Dia de São Salvador do Casteleiro decidiu construir um espaço físico destinado à oração, à meditação.










A inauguração deste espaço foi no pretérito dia 16 de Novembro, precedida de missa e benção pelo Sr. Pe. Eduardo, e contou com a presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Sra. Vereadora Sílvia Nabais, Sr. Presidente da Junta de Freguesia do Casteleiro, sócios fundadores, elementos do Conselho Fiscal e Assembleia Geral, familiares e amigos dos utentes, colaboradoras, bem como a presença dos próprios utentes das três valências da instituição.
Passamos a transcever o discurso proferido pelo Sr. Presidente da Direção:
“ Boa tarde meus senhores e minhas senhoras. Em primeiro lugar quero agradecer a todos a vossa presença; à Câmara Municipal do Sabugal, Sr. Padre Eduardo, Junta de Freguesia do Casteleiro, a todas as Associações aqui representadas, e todas as pessoas presentes; É com imensa satisfação que vos recebo nesta casa na inauguração de uma pequena capela, um Lugar de Oração, que o Lar não tinha mas, que se sentia imensa necessidade; Tudo isto nasceu de um sonho; Um sonho de olhos bem abertos; Penso todos os mortais são sonhadores; Eu sou um sonhador; mas quando se sonha é preciso acreditar e, eu acreditei.
Mal de quem não sonha, em especial a pensar no seu semelhante;










Quero agradecer à camara municipal do SABUGAL, na pessoa do seu Presidente Eng. António Robalo, que ao apresentar-lhe a ideia, de imediato foi por si acarinhada, porque todas as vezes que me dirigia ao seu gabinete era sempre bem recebido sem que procurasse se tinha ou não entrevistas marcada e, não forma poucas; Pela ajuda da Cmara Municipal, porque sem ela não seria possível a sua construção; Por vezes não é só o vil metal que conta; as palavras vão muito mais longe e, incentiva-nos a não desistir; Aos Senhores Veradores com quem contactei, sempre me receberam de portas abertas, à Dra. Matilde e arquiteta Sofia pelo seu trabalho e conselhos; À Junta de Freguesia do Casteleiro pela sua ajuda monetária, à utente desta Casa Dª Mª Piedade Mendes e Lena Campos pela ornamentação da nossa capela.
E como os últimos são sempre os primeiros, para a D. T. Dra. Sara Ribeiro e Enf. Carla Clara, que sempre acreditaram em mim, me incentivaram, me ajudaram a sonhar, me acompanharam, me auxiliaram vai para elas o meu reconhecimento e o meu BEM HAJA!
Esta obra nasceu de um sonho, de uma necessidade; Como Sonho foi o início da construção deste Lar, (estão entre nós alguns dos seus fundadores a quem agradeço a sua presença). Esta casa não tinha um local de Oração; Não é uma Catedral, uma Igreja, é apensas uma pequena capela religiosa, que ficará sempre de portas abertas, para quando alguém tenha necessidade de desabafar, meditar, orar ou mesmo falar sozinho, do seu passado, das agruras do presente; Tem aqui onde se refugiar, dar largas ao seu pensamento, limpar algumas lágrimas ao relembrar um passado que dificilmente regressa.
Tudo isto em nome dos nossos utentes que estão e estarão sempre em primeiro lugar; Estarei como sempre estive a seu lado, dentro ou fora dos Corpos Sociais, é a minha missão; É uma missão que impus a mim mesmo; Estar sempre ao lado dos humildes e dos que sofrem. A minha mente está com aqueles que passaram por esta casa e já partiram; Para eles vai a minha homenagem e lembrança.
E para terminar quero citar esta frase, lida por mim em qualquer lugar:
O HOMEM SONHA E A OBRA NASCE.
Muito obrigado a todos os presentes que se dignaram a estar nesta singela inauguração."

O Presidente da Direção
Jaime Rodrigues


11/11/2017

A Dona Maria do Céu


“Maria do Céo” nasceu pelas oito horas da noite do dia 23 de maio de 1900 no lugar de Enxames, freguesia da Fatela, concelho do Fundão. Foi baptizada no dia 13 de julho do mesmo ano, na Igreja de São João Baptista da Fatela.
Ilegítima por ser filha de pai incógnito, era filha de Theresa Jorge de Carvalho, solteira, com a profissão de costureira, empregada de casa do Padre António Vaz Barreiros, natural e moradora na freguesia das Inguias, concelho de Belmonte. Foi padrinho de baptismo Manoel Mathias Lopes, solteiro, pastor e madrinha Maria Nunes dos Santos, solteira, costureira, ambos da freguesia da Capinha.
Theresa de Carvalho, mãe da Maria do Céo, nascera às dez horas da manhã do dia 26 de Setembro de 1876, filha de José Rodrigues Carvalho, carpinteiro e de Theresa Jorge, fiadeira, naturais e moradores na freguesia das Inguias que tinham casado em 14 de agosto de 1865, ele com 29 e ela com 20 anos. Era neta paterna de Thimóteo Ambrósio, pastor, natural de Caria e de Maria de Carvalho natural das Inguias. Por parte da mãe era neta de António Rodrigues Leitão e de Maria Jorge, igualmente das Inguias.
A Maria do Céu, após ter passado os seus primeiros anos de vida nos Enxames, segundo as nossas fontes regressou às Inguias para junto da mãe e aí frequentou a escola.
Em 20 de janeiro de 1919, com apenas 18 anos, casou civilmente nas Inguias com Joaquim Lopes Neves Mendes Guerra, natural do Casteleiro, então com 25 anos, que terminara em 1916 o curso de Direito na universidade de Coimbra.
Começava nesta data o período uma nova etapa na vida da, agora, Dona Maria do Céu, durante décadas conhecida como a “Senhora” da Quinta. A Quinta Mimosa. A 31 de Janeiro de 1951 morre, nas Inguias, a sua mãe Teresa. E dois anos mais tarde, a 24 de Janeiro de 1953, perde o marido, Joaquim Guerra, na sequência de uma hemorragia cerebral. Fica viúva aos 52 anos.
O Dr. Joaquim Guerra era filho de um dos mais abastados proprietários do Casteleiro, Manuel José Fernandes Mendes Guerra casado com Emília dos Prazeres Neves Mendes Guerra, natural de Tamanhos, concelho de Trancoso. Sobre a vida e personalidade deste nosso conterrâneo já aqui, em crónica anterior, fizemos referência. Assim, por ocasião da sua morte, o património agrícola era imenso e, sem duvida, o principal empregador da aldeia a par da Quinta de Santo Amaro. O Casteleiro tem de área 4300 hectares. As duas maiores quintas, Santo Amaro e Valverdinho, somariam, na altura, cerca de 2400 hectares. A “casa” agrícola do Dr. Guerra estaria muito próximo dos 500 hectares.
A “Quinta” foi durante muitas décadas uma referência em vários aspectos. A Dona Maria do Céu, benfeitora, teve uma vida sempre ligada à Igreja. Essa é uma realidade bem conhecida dos casteleirenses. Contribuiu e apoiou monetariamente diversas obras de índole religiosa nomeadamente nos distritos da Guarda e Castelo Branco. São disso exemplo a construção do novo edifício do Seminário Maior da Guarda, inaugurado em 1931, as referências existentes no arquivo da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal (que lhe prestou homenagem) ou mesmo um subsídio de 250$00 (quando a média de donativos era de 40$00) dado ao Jardim Escola João de Deus de Castelo Branco, como nos refere o jornal “Beira Baixa” de 13 de Março de 1960.
E muito mais se poderá escrever sobre a “Senhora”. Este é apenas um contributo de pendor e âmbito genealógico.
Faleceu no dia 1 de Janeiro de 1987. Está sepultada no cemitério do Casteleiro junto ao seu marido e também do Padre António Vaz Barreiros que falecera a 1 de Abril de 1954, tendo passado os últimos anos de vida na Quinta Mimosa.
Na lápide da sua sepultura está escrito “Aqui jaz D. Maria do Céu Barreiros Guerra”. Após uma vida de 87 anos com um assento de baptismo onde estava escrito “ilegítima”, apenas na morte lhe foi reconhecida a paternidade.
 

 
 
 
"Reduto", crónica de António José Marques
 
 

05/11/2017

O SINO DO CASTELEIRO


Este é o sino original do Casteleiro que desde 1950 até meados dos anos oitenta, marcou o tempo na Aldeia. Depois de muito tocar e com muitas fissuras, foi substituído por dois, mais pequenos, que hoje lá se encontram. E teve um fim dramático já que acabou num voo de 23 metros, lá do alto até ao chão, frente à porta de entrada da Torre.
Foto: António Marques (1980)

 

28/10/2017

A população do Casteleiro em 1801


O primeiro recenseamento geral da população foi feito em 1864. No entanto, através de fontes quase sempre com origem na Igreja, é possível encontrar alguns dados relativos ao Casteleiro.  O primeiro que se conhece, já aqui referido, é o numeramento de 1527 que aponta a existência de 52 moradores na aldeia.
Hoje, abordo aqui aquele que ficou conhecido pelo “Censo do Conde de Linhares” referente a 31 de dezembro de 1801 que, pela primeira vez, nos revela dados concretos sobre a população e que, de alguma forma, colide com os elementos escritos pelo cura Pires Leal nas “Memórias Paroquiais” de 1758.
Assim, em 1801, o Casteleiro tinha 462 habitantes, 223 homens e 239 mulheres. Durante esse ano houve 25 nascimentos e 24 óbitos. A estrutura etária era distribuída da seguinte forma: até aos 7 anos – 42 do sexo masculino e 31 do feminino; entre os 7 e os 25 anos – 79 e 102; entre os 25 e os 40 – 62 e 61; entre os 40 e os 60 anos – 32 e 38; entre os 60 e os 80 anos – 9 homens e 6 mulheres. Com mais de 80 anos não consta ninguém. Quanto aos fogos é referida a existência de 135.
A análise destes números mostra-nos uma população muito jovem: 73 crianças até aos 7 anos; 181 pessoas entre os 7 e os 25 anos; 123 com idade entre os 25 e os 40 anos e apenas 70 entre 40 e 60 anos.  Acima de 60 anos apenas 15 pessoas e nenhuma com mais de 80 anos. Números que indicavam já o grande aumento de população que o Casteleiro iria ter ao longo do século XIX.
Chegados aqui, importa referir os números já nossos conhecidos revelados nas “Memórias Paroquiais” de 1758. Aí, o cura Pires Leal refere: “  Tem cento e cinquenta e dois fogos, pessoas de confissão e comunhão trezentas e quarenta e oito; só de confissão setenta e quatro, crianças que ainda não se confessam cento e três, pessoas ao todo quinhentas e vinte cinco.”
Ora, comparando os números, em 43 anos existe um decréscimo da população de 63 pessoas e o número de fogos decresce em 17. Numa primeira análise algo parece não bater certo já que estamos num período em que a aldeia se encontra em expansão. No entanto, embora possam existir erros, poderá haver uma explicação.
Em relação ao número de fogos, não sendo provável que em quase 50 anos houvesse decréscimo de fogos mas sim o seu aumento, a justificação pode estar na noção de “fogo” que foi variando ao longo do tempo e de região para região. Alguns estudos nesta matéria referem essa realidade. Um “fogo” tanto pode ser considerado uma casa como poderá estar, por exemplo, relacionado com “um” chefe de família.
Em relação à diminuição da população em 63 pessoas, embora a probabilidade seja mínima, também pode ter uma justificação. Estamos num período em que o País atravessa um período de fome generalizada e, mais concretamente na nossa região, com condições meteorológicas adversas em que as culturas são quase inexistentes. Acresce, ainda, ser esse um período em que as doenças proliferam, nomeadamente o tifo e outras epidemias que, ao tempo, não tinham cura.
Por exemplo, de agosto a dezembro de 1762, estão registados cerca de 50 óbitos nos assentos paroquiais do Casteleiro, na sua maioria de menores, podendo este número ser muito superior já que em muitas paróquias era hábito não registar os falecimentos de menores de 7 anos.
Com ou sem erros, justificações plausíveis ou não, estes foram os números que chegaram aos nossos dias. E que nos ajudam a conhecer um pouco mais da nossa história!


 
"Reduto", crónica de António José Marques
 
 

Posse da Assembleia e Junta de Freguesia


No passado dia 21 de outubro, teve lugar a cerimónia de posse da Junta e Assembleia de Freguesia de Casteleiro eleitas para o quadriénio 2018/2021.

JUNTA DE FREGUESIA
Presidente – António Marques
Tesoureiro – Vitorino Fortuna
Secretário – Carlos Gonçalves

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
Presidente – Cristina Alexandrino
1º Secretário – Beatriz Nabais
2º Secretário – Manuel Moita
Vogal – Albertino Lopes
Vogal – Ismael Martins
Vogal – Cristina Clara
Vogal – António Nabais


17/10/2017

17 DE OUTUBRO DE 2007


Faz hoje, dia 17 de Outubro de 2017, 10 anos, que faleceu a Dr.ª Maria Lucinda Gouveia Pires, a saudosa e querida “Lucindinha.”
Será que morreu?
Não. Ela está aqui todos os dias no Casteleiro e, para sempre, no nosso pensamento, no nosso coração, a toda a hora e momento.
Que Deus, em paz, a tenha no eterno descanso que bem merece.

Daniel Machado


07/10/2017

REDUTO

O Largo do Reduto vai ganhar novas formas. Após largos meses de negociações, a Junta de Freguesia adquiriu as “palheiras” junto à capela do Espírito Santo, entretanto já demolidas. No local vai nascer um WC público e reordenado todo o espaço envolvente. O projecto está concluído e foi já entregue na Câmara do Sabugal no início do mês de Agosto.









02/10/2017

CASTELEIRO SEMPRE

Este blog “Viver Casteleiro” nasceu em Setembro de 2009, por minha iniciativa, no âmbito das eleições autárquicas daquele ano. Posteriormente, despiu as vestes políticas e passou a ser uma plataforma de comunicação aberta a todos os casteleirenses. O Casteleiro passou a ser o único tema deste espaço.
Exactamente por essa razão, e porque estivemos em período eleitoral, não foi aqui publicado qualquer post nas últimas semanas. Foi uma interrupção voluntária.
Terminado o acto eleitoral, o Viver Casteleiro volta a ganhar dinâmica.
Os casteleirenses reforçaram o seu apoio à actual Junta de Freguesia que continuará nos próximos quatro anos a procurar, com os escassos meios que dispõe, criar as melhores condições para todos os que lá vivem.
O Casteleiro corre-nos no sangue e é, será sempre, a mais bela aldeia.
Mãos à obra.

António Marques


20/08/2017

E A FESTA DE SANTO ANTÓNIO REALIZOU-SE


Casteleiro 2017
Na contingência de, este ano, a não se realizar a Festa de Santo António, por não haver mordomos, esta realizou-se mesmo, graças à predisposição e boa vontade do Centro de Animação Cultural do Casteleiro que se propôs realizá-la.
Do programa, para os dias da Festa, 4, 5 e 6 de Agosto de 2017, onde se incluía o habitual Convívio, desta vez, com jantar para todos os sócios do Centro de Animação Cultural, atempadamente divulgado e abaixo indicado, a seguir, através destas 73 fotografias (ver na página do facebook do Viver Casteleiro), poderemos comprovar que houve Festa rija e animada.
Com um até breve para o ano, parabéns e um agradecimento ao Centro de Animação Cultural do Casteleiro.

Daniel Augusto Machado





 

04/07/2017

Utentes do Lar S. Salvador em actividade



Inseridos num ambiente de festa os utentes da Associação do Lar e Centro de Dia de São Salvador do Casteleiro têm participado em diversas atividades.

A convite do Município do Sabugal, no passado dia 4 de Maio, os nossos utentes marcaram presença no Dia do Coração, atividade que ocorreu no Pavilhão Municipal.
No dia 12 de Maio, proporcionamos aos nossos utentes, uma visita ao Museu dos Descobrimentos, em Belmonte, onde puderam ver o espaço que tem como principal objetivo dar a conhecer o feito de Pedro Álvares Cabral. Durante o passeio foi possível a cada um aproximar-se às histórias dos descobrimentos e do Brasil.
E porque a interação e convívio são elementos chave num envelhecimento ativo e com qualidade de vida, a instituição recebeu no pretérito dia 21 de Junho os utentes da ARPAZ- Lar de S. Simão, Barco- Covilhã. Foram recebidos em ambiente de festa com as tradicionais marchas de S. João, representadas pelos nossos utentes.

A Sardinhada realizada na instituição, envolvendo utentes e colaboradores, foi o mote para o início das comemorações dos Santos Populares, comemorando a efeméride do Dia de Santo António.
No dia 25 de Junho, deslocamo-nos ao Sabugal para participarmos nas Marchas Populares das IPSS's, inseridas nas Festas de S. João, onde o grupo de utentes subiu ao palco, vestidos a rigor e apetrechados com os tradicionais arcos e balões de S. João.

A velhice não é a conclusão necessária da existência Humana, é uma fase da existência diferente da Juventude e da maturidade, mas dotada de um Equílibrio próprio e deixando aberto ao indivíduo uma Gama de possibilidades.”
Simone de Beauvoir



A Direcção

03/07/2017

Houve sardinha no Terreiro

A tradição cumpriu-se. Mais uma vez o Largo de São Francisco acolheu muitos casteleirenses e amigos
 para a Sardinhada de São Pedro.




28/06/2017

Sardinhada de São Pedro

Como de tradição, a Junta de Freguesia de Casteleiro realiza a sardinhada de São Pedro. No próximo domingo, dia 2, a partir das 17h, no Largo de São Francisco. Uma sardinhada para toda a população e amigos que nos queiram visitar.
 
 

09/06/2017

Reordenamento do Largo do Reduto

Após longos meses de negociação, a Junta de Freguesia de Casteleiro concretizou a aquisição de duas 'palheiras' situadas ao lado da Capela do Espírito Santo, no largo do Reduto. O projecto tem por objectivo a construção de um WC público, uma já antiga aspiração da população. O processo de demolição das edificações existentes que se encontravam em adiantado estado de ruína já se iniciou. Simultaneamente, será reordenado todo o espaço envolvente.
António Marques

 

26/05/2017

Festa da Caça em directo


A realização da Festa da Caça, este ano na sua V edição, tem motivado a deslocação ao Casteleiro de muitos conterrâneos oriundos de todos os pontos do País e de diversos países onde se encontram emigrados. Este ano não foge à regra. Hoje já nos cruzamos com amigos vindos de Lisboa, Porto, diversas regiões de França, Suiça e Luxemburgo. Um grande bem-haja a todos eles. A Festa é vossa.
Mas também há os que por diversos motivos, nomeadamente profissionais, não vão poder estar presentes. Para esses aqui fica o compromisso de, durante os dias de sábado e domingo, na página do Viver Casteleiro no facebook, serem feitas regulares transmissões vídeo em directo. Vamos levar a Festa a todos os que nos quiserem seguir. Todos os Casteleirenses e Amigos do Casteleiro.