24/11/2013

Lar do Casteleiro em Festa



 
 
 
 
 
 
 
 
 








 
 

No passado domingo, 24 de novembro realizou-se, no Lar do Casteleiro, o tradicional magusto.
Para ajudar à festa, a Tuna Feminina do Instituto Politécnico da Guarda trouxe música, cantares e muita animação.
Para quem pensa que os nossos idosos estão arrumados, engana-se! Mal as melodias saíam da concertina já os pés, arrastados pelos muitos anos, começavam a mexer e, o baile foi mesmo ali.
Dos rostos, frisados mas felizes, saltavam sorrisos ao mesmo tempo que trauteavam as modinhas das jovens, que por uns momentos, foram as vedetas da tarde.
A festa terminou com um lanche partilhado e, claro está, com umas saborosas castanhas que mãos tão habilidosas, souberam produzir.
Os meus parabéns a todos aqueles, nomeadamente aos funcionários, que organizaram e souberam proporcionar, aos utentes deste Lar, uma tarde tão agradável.
No final, os sorrisos multiplicaram-se e os pedidos também: “meninas voltem mais vezes, gostámos muito de vocês!”
 
 
 
 
 
 
 
 
 "A Minha Rua", Joaquim Gouveia
 
 
 
 

20/11/2013

O Casteleiro e o Regadio da Cova da Beira



A Freguesia de Casteleiro tem uma área de 43 Km2 e é das maiores freguesias do Concelho. Foi do “termo” de Sortelha desde tempos remotos e passou, com a reorganização administrativa de 1855, a fazer parte do Concelho do Sabugal. Independentemente de factores diversos, que possamos valorizar ou não, tais como clima, relevo, flora, fauna, localização geográfica por proximidade, etc..., é meu entendimento e faz todo o sentido a sua ligação ao Sabugal. Aliás, pouco interessa, ou mesmo nada, discutir nos tempos que correm se determinado lugar fica aqui ou ali, se foi ou é da Beira Alta ou da Baixa, do Interior Norte ou Sul…
O que interessa e é relevante é que, independentemente dos rótulos administrativos, o Casteleiro tem uma identidade própria, uma história rica, um passado secular, um património de que se orgulha. O Casteleiro e todos os homens e mulheres que o souberam construir, pedra a pedra, sol a sol, ergueram-no aqui, neste local, que é o nosso. Também é justo referir que as gentes do Casteleiro sempre conheceram a diferença de estar situado na margem esquerda ou na margem direita do Côa. A Aldeia sempre viveu com isso e soube, sempre que necessário, erguer a sua voz ou mesmo agarrar em varapaus e caminhar em direcção à Câmara do Sabugal.

Hoje, o que importa é reconhecer que toda esta região está em profunda escalada de desertificação. E que é necessário fazer algo para inverter esse futuro. Isto é que é realmente importante e transversal a todo o Interior. Tudo o resto que se possa dizer são “brincadeiras” sem qualquer significado.
Tem-se falado do Regadio da Cova da Beira. A verdade, os factos, os números, a realidade, é bem diversa do que tenho lido.
A área total do Concelho do Sabugal beneficiada pelo Regadio é de 402,5 hectares. Destes, 121,5 no Sabugal e Quintas de São Bartolomeu e os restantes quase que na totalidade na Freguesia de Casteleiro, cerca de 280 hectares. Estaremos todos de acordo que a área deveria ser maior. Claro que sim. Mas os números são estes. E a realidade que transmitem é que o Casteleiro é, de facto, a freguesia do concelho que mais beneficiou com o Regadio.
Importa também referir que, de facto, a área a nascente do Casteleiro não está beneficiada. Mas, como atrás ficou claro, as gentes desta terra sempre souberam, na maioria dos casos com eficiência e eficácia, como por aqui dizemos, “levar a água ao seu moinho”. A referida área ainda não está beneficiada mas existe um projecto para irrigar essa área em falta…
O caminho faz-se caminhando e o ruído só atrapalha. Quem, como eu, se movimenta na área da comunicação, deve conhecer esse elementar ensinamento. Por vezes o silêncio é o melhor meio para atingir os fins. E quando não ajudamos, estragamos…
 

 
 
 
 
"Reduto", crónica de António José Marques
 
 
 

19/11/2013

Feira de S. Martinho e Magusto



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dos mercados e feiras nos dias 10 de cada mês, no Casteleiro, destaca-se a antiga e tradicional Feira de S. Martinho que, não sendo no dia litúrgico de S. Martinho, 11 de Novembro, não é de estranhar, já que “ o S. Martinho são três dias e um bocadinho.”
Temos visto e é sabido que, nos dias de mercado, os feirantes e os compradores são poucos, em contraste com os da Feira de S. Martinho que, numa perfeita simbiose com o magusto, realizado pela Comissão de Festas no passado dia 10 de Novembro, o Largo de S. Francisco encheu-se de feirantes e de gente.
Da azáfama bem cedo dos feirantes, dos visitantes, da Comissão de Festas e dos repórteres fotográficos que, ao longo do dia de Feira e do magusto, a serem transmitidas as notícias e imagens fotográficas, em direto, foi uma inovação, não esperada, a que com agrado, os leitores, de imediato, também comentavam e agradeciam. 
E, enquanto na Feira, muitos visitantes da terra e circunvizinhos percorriam a Feira, vendo e comprando o que mais lhes agradavam e precisavam, no Bar da Comissão de Festas o negócio era outro com a finalidade de angariar dinheiro para a Festa de Santo António, a realizar-se no princípio do mês de Agosto de 2014.










 
 
Com castanhas assadas, como não podiam deixar de haver, o bar cedo abriu, onde as mordomas serviam as bebidas, em especial, jeropiga (que boa era) e vinho, para mais tarde, à hora de almoço, os mordomos se esmeravam a assar, simultaneamente, mais castanhas, frangos, carne entremeada e febras, para serem acompanhadas com a boa pinga do Casteleiro e, por fim, até houve uma especial sangria que soube a pouca.
Parabéns à Comissão de Festas pelo serviço e bons momentos que nos proporcionaram, com pena de que, com o dia a chegar ao fim e o frio a vir, a Feira de S. Martinho e o magusto acabassem assim:
 
Logo que a Feira terminou,
Os feirantes arrumaram tudo e foram,
Mas o bar a funcionar continuou,
Para vir a fechar,
Quando a noite fria chegou.





Daniel Machado


17/11/2013

"Castelleyro" já em 1320


A palavra Casteleiro chegou aos nossos dias com a grafia que todos conhecemos. Mas, ao longo dos tempos sofreu muitas alterações. Na foto, retirada das “Memórias Paroquiais” de 1758 surge como “Castelleyro”. Mas, alguns séculos antes, designadamente no cadastro ou “numeramento” do Reino realizado entre 1527 e 1532, surge de forma abreviada “o lugar do castel’o”, como podem ver na foto, retirado do manuscrito original, ali entre a “bimdada” e a “mouta”.

 
Deixo aqui, bem a propósito, um estudo sobre a origem e evolução da palavra que o nosso conterrâneo e meu primo Ismael Gonçalves teve a gentileza de me enviar há alguns meses.
“1, Da consulta dos Dicionários – José Pedro Machado, Cândido de Figueiredo, Houaiss e Lello Universal - se conclui que a palavra Casteleiro vem do étimo latino Castellariu-, significando o mesmo que o adjetivo CASTELÃO « relativo a castelo », assim como o substantivo CASLELÁRIO « senhor de castelo».
2. A palavra CASTELEIRO aparece com a grafia medieval CASTELLEYRO em 1320 e no sec. XV já na forma actual CASTELEIRO. Nas Memórias Paroquiais de 1758 a palavra assume as duas grafias: CASTELLEYRO e CASTELEIRO.
3, Registam-se ainda a forma feminina CASTELEIRA « proprietária de castelo» e o regionalismo « às casteleiras» significando «às cavalitas»,
Assim a palavra CASTELEIRO como adjetivo significa o mesmo que CASTELÃO « relativo a castelo » - cf, O Bobo, Herculano; como substantivo significa o mesmo que Castelário - « dono e senhor de castelo»."
 
 
 
 
"Reduto", crónica de António José Marques
 
 
 
 

16/11/2013

Casa da Esquila inova e marca a diferença também nas aplicações móveis


Situado perto de Sortelha, na Freguesia de Casteleiro, o Restaurante Gourmet Rural Casa da Esquila lançou, dia 07 de Novembro, uma aplicação (app) que permite a todas as pessoas ter no seu Iphone, Ipad ou Smartphone Android, as promoções do restaurante, noticias, fotos dos pratos ou simplesmente consultar a carta para decidir o que escolher. Sendo um dos primeiros restaurantes a ter uma app disponível ao público, a Casa da Esquila marca a diferença pela inovação, não só nos seus pratos, mas também na relação com os seus clientes. 
Desde há muito que a Beira Interior é conhecida pela sua riqueza em produtos agrícolas de excelência, a Cereja da Cova da Beira, o Cabrito Serrano, o Queijo da Serra ou mesmo o Queijo Amarelo da Beira Baixa, são alguns dos exemplos. Recentemente com a grande aposta vitivinícola na região por uma série de empresários de sucesso, surgiram vinhos fantásticos capaz de fazer jus a toda uma panóplia de legumes, frutos, carnes, queijos e muitas outras iguarias de primeira categoria.
É neste clima que surge a Casa da Esquila – Gourmet Rural, com o propósito claro de levar à mesa o que a terra tem de melhor. A aposta nesta app surge como mais um cruzamento da tecnologia com o mundo rural. Totalmente desenvolvida pela madeirense Fapptory , responsável pelo site www.a-minha-app.com, este é sem dúvida um bom exemplo a ser seguido.
Descarregue a aplicação Casa da Esquila gratuitamente através do Itunes ou do Google Play (https://play.google.com/store/apps/details?id=com.yapp.casa_da_esquila) e descubra o restaurante mais Gourmet do Mundo Rural.

11/11/2013

CACC promove Magusto

 

Feira de São Martinho



 
 
 
 
 
 
Ontem foi dia da Feira de São Martinho no Casteleiro. Assim acontece há muitos anos sempre no dia 10 do mês de Novembro. Os mordomos da Festa de Santo António de 2014 abriram o bar e proporcionaram a todos belos petiscos, um farto Magusto e muitos litros de Jeropiga.


O Casteleiro transfigurou-se por um dia. As ruas cheias de gente e os feirantes a ocupar todos os cantos disponíveis do Largo de São Francisco e ao longo da Estrada. Da Feira fez-se Festa. Viva o São Martinho!