31/12/2014

Faleceu Natália Bispo


Faleceu Natália Bispo, a “Talinha”.
A Junta de Freguesia de Casteleiro lamenta a partida desta sabugalense de gema, lutadora firme pelo presente e futuro do nosso concelho e das suas Freguesias.
O Casteleiro na "Casa do Castelo"
Falava do Casteleiro com o carinho que lhe era peculiar, seguia e partilhava muitos dos conteúdos do “Viver Casteleiro” e por diversas vezes visitou a nossa aldeia em eventos realizados nos últimos anos. Desde a sua “Casa do Castelo”, a sua jóia, empreendia diariamente uma ligação forte com muitos dos descendentes do Concelho.
O Concelho do Sabugal está mais pobre e o Castelo das Cinco Quinas perdeu a sua mais entusiasta guardiã.
À toda a família aqui fica um profundo voto de pesar.

António José Marques




16/12/2014

Curso "Saúde do Viajante" no Casteleiro

A Universidade da Beira Interior promove nos dias 16 e 17 de Janeiro o "Curso de Saúde do Viajante", destinado maioritariamente a profissionais e estudantes de saúde. O curso decorrerá nas instalações da UBI e também no edifício da Escola Primária do Casteleiro. 

 
 
 

13/12/2014

O Natal no Lar S.Salvador


































À semelhança de anos anteriores e tentando manter viva a tradição e o reviver de costumes, a Associação do Lar e Centro de Dia de São Salvador do Casteleiro envolveu os seus utentes na execução de pequenos trabalhos manuais para a decoração natalícia no interior da instituição.
Com recurso a alguns materiais reciclados os utentes mostraram empenho e criatividade na elaboração do tradicional presépio e da árvore de natal; executaram pequenos adornos, coroas, pinhas e outros motivos que embelezam as salas da instituição e recriam um ambiente festivo desta quadra natalícia.
No próximo dia 14 de Dezembro irá realizar-se a Festa de Natal dos nossos utentes com a presença dos familiares e amigos, onde não faltarão os tradicionais bolos e doces típicos desta época.  Alguns elementos da Banda Filarmónica da Bendada irão animar a tarde de todos os presentes.
No final da festa cada utente será presenteado com uma lembrança oferecida pela Direção da instituição.
Este tipo de atividades permite além do desenvolvimento da motrocidade, o preenchimento dos tempos de lazer com criatividade, dinamismo e espírito de equipa e de entre-ajuda.
A Direção deseja a todos votos de um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!


11/12/2014

Novo livro de Edite Fonseca


A casteleirense e jovem escritora Edite Fonseca acaba de publicar o seu segundo livro, desta vez dedicado aos mais jovens: “Daniela e a Pedra Mágica”. Já no mercado (no Casteleiro é possível adquirir na D. Rosa), aqui fica a sinopse da obra:

“Viviam na aldeia da Magia duas crianças que cultivavam profundos laços de amizade. Sentimentos sinceros, despretensiosos e raros de se observarem.
Daniela e Tomás partilhavam quase tudo o que tinham. Juntos divertiam-se nos campos anexos à aldeia e naqueles lugares davam asas à sua imaginação....
Na companhia um do outro nada lhes metia medo. Até que um dia … um obstáculo teimou em separá-los para sempre.
Mas o carinho, a ternura e os demais sentimentos nobres levaram a que a amizade durasse eternamente e superasse todas as provas de vida e por fim ganhasse a batalha.
A união de ambas as crianças que cresceram e se tornaram cidadãos exemplares não tardou. Daniela e a Pedra Mágica é uma história infantil onde os laços de amizade, a coragem e a dedicação demonstram que vale a pena esperar, lutar e acreditar em melhores dias.”


05/12/2014

PARABÉNS A VOCÊ

 "Notícias do Casteleiro" comemora 20.º Aniversário

Com esta publicação especial, o jornal, “Notícias do Casteleiro”, faz, em Dezembro, 20 anos.
Nascendo e sobrevivendo sob o signo sagitário, desde Dezembro de 1994, graças á perseverança e carolice das Direcções, de pouco mais de meia dúzia de sócios e, em especial, do seu Director, Ismael Martins, o Jornal tem vindo a ser publicado, de três em três meses, até á presente data.
Assim, para comemorarmos este 20º Aniversário, não podemos deixar, ainda que, virtualmente, de acender as vinte velas num bonito e apetitoso bolo de aniversário, cantando-lhe os “PARABÉNS A VOCÊ” e augurando-lhe muitos anos de vida.
Fazendo-se uma retrospectiva e dentro dos limitados horizontes para que foi criado, pretendeu-se que fosse e seja um elo de ligação entre todos os associados casteleirenses, o portador duma mensagem contínua e cada vez mais amiga, de modo a que o Centro de Animação Cultural do Casteleiro fosse e seja uma família no verdadeiro sentido da palavra.
Dentro da sua pequeneza, (os jornais não se medem pelas páginas), o que se pretendeu também, foi que o Jornal fosse e seja cada vez mais divulgado e conhecido por todos os sócios, servindo assim como um veículo das suas notícias, mensagens, da sua amizade e solidariedade, das suas ansiedades, das suas alegrias e tristezas.
Primeira página do número 1 do "Notícias do Casteleiro"

Correndo o risco (sabemos bem) de haver uma interpretação como demasiada pretensão utópica, dizemos que não há nenhuma utopia na pretensão, mas sim a existência de um Jornal com o mínimo de dignidade indispensável para subsistir. Olhando para trás e relendo as suas páginas, veremos que há alguma distância da realidade do programa que foi traçado. E porquê? É que, parte dos associados não querem ou ignoram pura e simplesmente o Jornal; outros olham-no com indiferença; e uns outros que o lêem, é, para depois, não darem o verdadeiro valor aos muito poucos colaboradores que se esforçam por fazerem um Jornal decente, de molde a valorizar e a engrandecer o nosso Centro de Animação Cultural. Isto não é, de maneira alguma, uma crítica, mas sim uma chamada de atenção para a realidade que existe e que constatamos.
O panorama assim, é, por certo, desolador por serem sempre os mesmos a escreverem para o Jornal.
Com isto, o que se pretende? É que tudo se modifique, no sentido de que haja mais colaboração na publicação do Jornal, na certeza de que as suas páginas estão sempre á disposição de todos os sócios.

Aliás, se assim não for, um dia mais cedo ou mais tarde, em vez de se cantar os “PARABÉNS A VOCÊ”, com pena nossa, cantaremos o “REQUIEM AETERNUM”. Contudo, esperamos e desejamos veementemente que tal não aconteça, para bem do Casteleiro, do Centro de Animação Cultural e de todos os seus sócios.







Daniel Machado




30/11/2014

1783 - Padre do Casteleiro baptiza a neta em casa

Assento de Baptismo
Uma das fontes fundamentais na investigação de um lugar são, sem dúvida, os assentos de baptismos, casamentos e óbitos. Essenciais do ponto de vista da genealogia, o seu estudo permite-nos, em muitos casos, conhecer e caracterizar alguns aspectos da vida social da comunidade. No caso do Casteleiro existem registos desde 1646.
A curiosidade tema deste texto tem a ver com um facto pouco comum. A 23 de Novembro de 1783 o Padre Álvaro Luís da Costa Peixoto, natural do Casteleiro, baptizou em casa a sua neta Maria nascida no dia anterior com a licença, claro está, do Cura de então, o Padre Manuel Pires Leal. Eis a transcrição do assento de baptismo:

“Maria, filha legítima de José Esteves Cameira natural do lugar de Valverdinho termo da Vila de Sortelha e de sua mulher Leonarda da Costa Peixoto natural deste lugar do Casteleiro freguesia do Salvador, em primeiro matrimónio; neta paterna de Sebastião Esteves Cameira natural do lugar das Inguias termo da Vila de Belmonte e materna do Padre Álvaro Luís da Costa Peixoto natural do dito lugar do Casteleiro e de Maria Gonçalves Leal natural da Quinta de Santo Amaro, freguesia de Sortelha, nasceu aos vinte e dois dias do mês de novembro de mil setecentos e setenta e oito anos e foi baptizada em casa por mostrar perigo aos vinte e três dias do dito mês acima, pelo dito Padre Álvaro Luís da Costa acima nomeado … e fez as mais cerimónias do Ritual Romano aos doze dias do mês de dezembro da dita era acima de minha licença o Padre Manuel Pires Leal cura desta freguesia, testemunhas que presentes estavam comigo e assinaram Manuel José Pires Martins, Caetano Esteves Cameira desta freguesia e por ser verdade fiz este termo que assinei. Casteleiro, dia, mês e era supra. Declaro que a avó materna se chama Maria Esteves natural de Peraboa termo da Covilhã.”


O casamento de Leonarda Peixoto, filha do Padre Álvaro Peixoto, com José Esteves Cameira tinha ocorrido a 25 de Setembro de 1769 celebrado pelo Prior e Arcipreste de Penamacor e com testemunhas de vulto caso do Capitão-Mor de Sortelha. O Cura do Casteleiro, também presente, deu a sua licença para o acto. Eis a transcrição do assento de casamento:

“Aos vinte e cinco dias do mês de Setembro de mil setecentos e sessenta e nove, nesta paróquia e igreja do Salvador do lugar do Casteleiro se casaram por palavras de presente em minha presença Prior de Santa Maria de Penamacor e Arcipreste da dita Vila e do Arciprestado de Gouveia, com licença do Reverendo Padre Manuel Pires Leal Pároco desta mesma freguesia e das testemunhas e do Capitão Mor de Sortelha Luiz Correia da Costa e Manuel de Pina da Cunha da Vila de Sortelha e demais gente da parte desta freguesia, José Esteves Cameira, solteiro, natural do lugar de Valverdinho freguesia do Espírito Santo filho legítimo de Sebastião Esteves natural do lugar das Inguias freguesia de São Silvestre e de sua mulher Maria Esteves Cameira do lugar de Peraboa freguesia da Senhora da Conceição, e Leonarda Maria da Costa Peixoto filha do Padre Álvaro da Costa Peixoto legitimada por sua … natural deste lugar e de Maria Gonçalves Leal, solteira, naturais todos desta paróquia e lugar do Casteleiro precedendo primeiro ofícios como determinam o Concílio Tridentino e Constituições do Bispado. De que fiz este termo que com o Reverendo Pároco e testemunhas assinei, dia, mês, era, supra”







 "Reduto", crónica de António José Marques



(Com especial agradecimento a GenRegis)




26/11/2014

Calendário 2015

Como de tradição, a Junta de Freguesia de Casteleiro oferece todos os anos um calendário de bolso. Este ano o calendário é enriquecido com fotos de dois quadros alusivos ao Casteleiro de autoria do casteleirense António Alves, a quem agradecemos a gentileza da colaboração.
 
 
 

19/11/2014

Beneficiação de arruamentos



 
 
 
 
 
Prosseguem as obras de beneficiação de algumas ruas urbanas do Casteleiro. O troço da Rua da Carreirinha (junto ao novo Largo), Largo do Concelho até ao Terreiro da Fonte, foi já objecto de intervenção com a colocação em toda a extensão de um cano de escoamento de águas pluviais e construção de valetas até aqui inexistentes.
 

05/11/2014

Rua do Caramelo em obras



 
 
 
 
 
Tiveram já início as obras de requalificação de alguns arruamentos do Casteleiro, nomeadamente os que, por inexistência de valetas, eram quase intransitáveis na época das chuvas. Uma dessas ruas, a do Caramelo, encontra-se já em obras.

01/11/2014

Um nascimento há 200 anos



Faz exactamente hoje 200 anos, a 1 de Novembro de 1814, nascia um novo casteleirense. Luís, filho legítimo de João Gonçalves da Quinta de Santo Amaro e de Isabel Ritta do Casteleiro. Neto paterno de José Gonçalves e Luísa de Santo Amaro e materno de Luís Francisco e Luísa Ritta do Casteleiro. Foram padrinhos Luís António e sua mulher Isabel dos Santos. As testemunhas, Filipe Martins e Joaquim António. O cura de então era o padre Carlos Santos.
O Casteleiro tinha, ao tempo, uma população de cerca de 530 pessoas.
Quem serão os descendentes desta família?






"Reduto", crónica de António José Marques




13/10/2014

Lembrando a Lucindinha - 18.06.1958 - 17.10.2007



Faz, no dia 17 de Outubro, 7 anos que a Lucindinha, esta “grande senhora”, sempre de coração aberto para fazer o bem a toda a gente, morreu.
Mas será que morreu?!...
O aforismo, “ As pessoas não morrem, quando nos lembramos delas”, diz-nos, porém, que, quando nos lembramos das pessoas, estas não morrem. É, baseando-me e acreditando no sentido deste aforismo, que lhe presto esta sentida e sincera homenagem, dedicando-lhe este pequenino poema:

“As pessoas não morrem,
Quando nos lembramos delas.”
Sendo assim,
A LUCINDINHA
Que o Casteleiro imortalizou,
Não morreu,
Não,
Porque, a toda a hora e momento,
Está no nosso coração,
No nosso pensamento.






Daniel Machado



As "Tábuas Vermelhas" de Valverdinho

A Quinta de Valverdinho é anexa do Casteleiro desde 24 de Outubro de 1855. Outrora prazo do vínculo de Malta foi Capelania de Caria até 1715, quando passou a curato apresentado pelos senhores da Casa de Penedono. Todos os que ali habitavam pagavam a sua renda ao donatário, no século XVII a João Bernardo Pereira Coutinho de Vilhena, filho de Luís Pereira Coutinho.
Mas, como é que Luís Pereira Coutinho, senhor da Casa de Penedono é, igualmente, senhor de Valverdinho?
A 29 de Outubro de 1783, nascia em Valverdinho Maria, filha de Manuel António e Maria Gonçalves. Passaram quase 231 anos.

A estória começa com o casamento de Álvaro Rodrigues Calvo, Padroeiro de Valverdinho, com Maria Nunes de Brito. Um dos filhos, Domingues Nunes Homem de Brito, casado com Maria Francisca Mendes, torna-se senhor de Valverdinho. Um dos filhos deste casal, Manuel Homem de Brito, casado com Maria Teresa Coutinho, teve uma filha, Feliciana Micaela Pereira Coutinho que casou com Luís Pereira Coutinho, capitão-mor e senhor da Casa de Penedono. E, assim, Valverdinho, passa a ser “apresentado”  pela Casa de Penedono.
E chegamos ao “privilégio das tábuas vermelhas” que Valverdinho usufruía exactamente por via da Casa de Penedono. Este privilégio constava de em Valverdinho não se recrutarem soldados nem se lançarem éguas de criação. Podemos ler: “Tem esta terra o privilégio das tábuas vermelhas por rezam de o ter o donatário e por este motivo se não fazem nela soldados nem se lançam éguas de criação”.


Uma curiosidade da emblemática Quinta de Valverdinho cujo passado é rico de história e estórias.
Mas, porque tudo anda quase sempre ligado, um irmão de Manuel Homem de Brito, referido anteriormente, de nome José Homem de Brito casado com Maria Correia Castelo-Branco, teve uma filha, Maria Josefa de Brito, que casou com Luís Tavares da Costa Lobo, capitão-mor da vila de Sortelha em cujo termo era “senhor do prazo de Santo Amaro”….
Já adivinham que há aqui outra estória para contar…e que estória!





"Reduto", António José Marques



08/10/2014

Marcas de um Tempo


Percorrendo algumas das ruas do nosso Casteleiro são visíveis, aqui e ali, sinais de um tempo alicerçado em muitas vivências e histórias de vida verdadeiramente enriquecedoras.
A velha porta da loja tem ainda bem visível o orifício que dava livre acesso ao gatinho lá da casa bem como aos seus amigos da rua. Sinal, também, de liberdade e de amizade para com os animais de estimação lá de casa.
As colunas graníticas, sinal de robustez e segurança, ajudam a manter a parede da casa, enquanto o telhado, acentuadamente ondulado, já não dá garantias de segurança no inverno que se aproxima.
A argola de ferro feita a partir do «olho de sacho», entalada entre as duas pedras de granito, servira para prender o burro enquanto o dono descarregava a lenha ou as sacas de feijão que era preciso guardar e preservar das chuvas inverniças. Com a rédea ali entalada o burro mais não tinha do que esperar que o seu dono lhe desse a ordem de soltura.
Agora, e apesar da porta já não abrir ela continua a ser a sentinela do tempo e, o gato continua a usar a sua liberdade, como aliás sempre fez!
 

 
 
 
"A Minha Rua", Joaquim Luís Gouveia
 
 
 
 

25/09/2014

Actividades de Verão no Lar São Salvador

Durante os meses de Julho, Agosto e Setembro os utentes do Lar S. Salvador do Casteleiro participaram em diversos momentos de animação e de interacção socio-cultural. Destacamos entre outras, as seguintes actividades:
Dia 25 de Julho a convite do Lar de Stª Eufémia, de Quadrazais, os nossos utentes participaram num encontro de IPSS's  que se realizou na Capela do Espírito Santo.
Almoçaram em comunidade e com espírito de alegria partilharam cantigas tradicionais num momento de intercâmbio e de lazer recreativo, religioso e cultural. No final da tarde e de regresso à instituição, os nossos utentes passearam pela zona da praia fluvial de Quadrazais que muito os encantou pela beleza própria deste local natural;









No dia 10 de Agosto realizou-se no Casteleiro a festa em honra de Stº António e, mais uma vez os nossos utentes demonstraram vontade em participar nos festejos comunitários assistindo à actuação do Grupo de Bombos, do Rancho Folclórico do Sabugal e da Banda Filarmónica da Bendada. Com sorrisos no rosto reencontraram amigos e conhecidos de outros tempos, cantaram e dançaram em ambiente festivo envolvendo-se com a comunidade local e com as suas tradições;
 Os nossos utentes realizam, sempre que possível, um passeio até ao mercado local que acontece no dia dez de cada mês e, no mês de Agosto com a presença dos emigrantes a transformarem e a darem “mais vida” às nossas aldeias, esta visita tornou-se ainda mais interessante para os nossos idosos;
A 13 de Agosto o Lar S. Salvador organizou uma tarde musical com a actuação do Grupo de Jovens Músicos de Pinhel, aberta a familiares, amigos e toda a comunidade do Casteleiro. Foi uma tarde diferente, com muita juventude, alegria e bons sons musicais que alegraram todos nós;
No mesmo mês de Agosto, outra actividade em destaque foi a visualização, com recurso a um projector e tela, de fotografias de eventos em que os nossos utentes participaram e actividades por eles realizadas.









Esta visualização destinou-se principalmente aos familiares e amigos que durante o ano residem noutros locais e que não têm oportunidade de acompanharem por perto as diversas actividades socioculturais que a instituição desenvolve. Estes familiares foram, também, presenteados com uma pequena lembrança individual elaborada pelos nossos idosos;
Um dos projectos em destaque foi a implementação, na parte lateral da instituição, de uma Horta Biológica, recreativa e educativa, composta neste momento por vários tipos de couves e de algumas árvores de fruto. Este projecto pretende envolver os nossos utentes e a sua relação com a agricultura, impulsionando-os à mobilidade física e ao contacto com a natureza. A adesão tem sido muito boa e todos estão empenhados em possuirmos uma horta bem cuidada.









Tendo em conta que as colaboradoras do Lar S. Salvador, pelo seu empenho profissional e pela dedicação que prestam aos nossos utentes, merecem também ser premiadas, entendeu a Direcção do Lar, à semelhança do ano anterior, organizar um dia diferente e promover um passeio de confraternização a Arouca. Este passeio decorreu no passado dia 6 de Setembro, com uma visita ao Convento e à zona envolvente deste. Já no regresso houve ainda a oportunidade de visitar a cidade de Aveiro, junto à ria.
Neste passeio contámos com a colaboração, no transporte, da Câmara Municipaldo Sabugal, a quem agradecemos em especial ao Sr. Motorista que nos brindou com a sua boa disposição durante a viagem.


A Direcção do Lar São Salvador



17/09/2014

Hoje há Circo!


Era assim que o cartaz colocado sobre a sinalética, no largo de S. Francisco, anunciava o espetáculo de circo para a noite de sábado passado.
Estrada a baixo estrada a cima, um som estridente saía de uns altifalantes colocados sobre o tejadilho da furgoneta que, de nova, apenas tinha o condutor.
Respondendo a este som inconveniente, e lá bem do alto da torre, o sino da igreja batia as seis badaladas, prenúncio de mais um dia que estava a terminar. Com o cair da tarde, aproximavam-se do povo rostos cansados, enrugados pelos anos e pelas agruras da vida.
Entretanto, no largo de S. Francisco, tudo estava preparado para o espetáculo da noite.
As cadeiras vazias aguardavam pelo chamamento sonoro que inundou as ruas desertas do Casteleiro.
Enquanto isso, o dono do circo escolheu o belo banco de madeira que, diariamente, se abriga por debaixo das frondosas árvores do largo, fazendo contas a uma vida povoada de ilusões, em que o próximo desafio é sempre o dia seguinte.
Para estes semeadores de ilusões e de sorrisos contagiantes, mesmo quando a vida lhes vira as costas, vai a minha singular homenagem!
Nota 1
É de elementar justiça lembrar, aqui, Delfim Paixão – eterno comediante, de um tempo já longínquo, que fez do Casteleiro o seu verdadeiro porto de abrigo. 
Morava nos “Italianos”- antiga separadora de minério, à guarda, na altura, de Joaquim Pedro.

Hoje já não há “italianos”; Delfim partiu definitivamente. Enquanto isso, a magia contagiante do circo continua a levar alegria e boa disposição, mesmo às aldeias solitárias, espalhadas por este interior, tão distante de Lisboa…






"A Minha Rua", Joaquim Luís Gouveia