31/12/2013

Vitorino Fortuna é Personalidade do ano 2013


Vitorino Fortuna é a personalidade do ano 2013 por decisão unânime da equipa do “Viver Casteleiro”.
Membro do Executivo da Junta de Freguesia desde 1998, o Vitorino Fortuna é o exemplo claro de dedicação e disponibilidade permanente em prol da Terra que o viu nascer. Sem tempo nem hora, a sua presença em todos os momentos necessários é uma realidade desde há muitos anos e no dia-a-dia da Aldeia. Profundo conhecedor de “tudo” o que está relacionado com o Casteleiro, do nome do proprietário de uma parcela de terreno perdida na serra ao muro que “desviou” escassos centímetros, o Vitorino é justamente um casteleirense que se destaca pelo seu voluntarismo, empenho e bem fazer ao próximo.
No ano de 2013, muitas foram as horas que, mais uma vez, dedicou ao Casteleiro. Acompanhou diariamente e com rigor todas as obras executadas de que são exemplo a construção do novo Largo e o alcatroamento da “estrada”, para além de inúmeras outras iniciativas como é o caso da Festa da Caça ou a execução e implantação do monumento ao Emigrante.
Personalidade do ano 2013, Vitorino Fortuna é, afinal, personalidade de muitos anos. Aqui fica o reconhecimento modesto do “Viver Casteleiro” para com este nosso conterrâneo.

30/12/2013

Novo Largo é Acontecimento do ano 2013


A construção e inauguração do novo Largo do Casteleiro, foi para a equipa do “Viver Casteleiro” o acontecimento do ano de 2013 na nossa Aldeia.
Esta obra transformou o núcleo central do Casteleiro num amplo espaço polivalente, aberto, esteticamente integrado na malha envolvente, criando uma verdadeira sala de visitas da Aldeia. Uma obra de que todos os casteleirenses se orgulham.
 
 

29/12/2013

É Natal!


“Ó Meu Menino Jesus
Ó Meu Menino tão belo
Logo viestes nascer
Na noite do caramelo”

 A noite estava fria! Como companheira, o vento trazia a água gelada que rompia, desesperadamente, pelas ruas, desertas, da aldeia.
No Largo da Praça, indiferente a este temporal, o madeiro continuava a arder.
A sua chama aquecia os corações dos resistentes…aqueles para quem esta noite, é única e repleta de magia!
O céu, escuro e rancoroso, recebia raios de luz, que emergiam do madeiro que, em tempos idos, representava o esforço de muitos homens e de outros tantos litros do generoso líquido que Baco consagrou.
Lá ao fundo do povo, a torre cimeira da igreja testemunhava mais um Natal. Sinal de fé e respeito para todos os cristãos: na missa de Natal, o ritual de beijar o Menino Jesus, repetir-se-ia.
Coxia acima, andares trémulos e forçados levavam corpos, já cansados e gastos, até ao senhor prior. O beijo, sinal de respeito, pelo Menino que acabara de nascer saía, muitas vezes, demasiado longo e húmido. A perna da simbólica figura era repetidamente limpa com gestos, automáticos, do jovem pároco da aldeia.
A envolver este momento alto, de convivência cristã, ouviam-se genuínos cânticos, oriundos das gargantas, já gastas, rasgados em notas incompletas, de um grupo de mulheres e, alguns homens, que persistem em fazer chegar esta manifestação de alegria a todos os «anjos» que, com toda a singeleza, tornaram possível o nascimento do Menino Jesus.
 BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO







"A Minha Rua", Joaquim Luís Gouveia



24/12/2013

BOAS FESTAS

A todos os Casteleirenses, amigos e leitores do ”Viver Casteleiro”, especialmente aos que se encontram longe desta nossa pequena grande Aldeia, votos de uma feliz quadra festiva.

 
 

22/12/2013

Natal no Casteleiro: o renovar da tradição


Ano após ano, a tradição repete-se!
O madeiro marca o início das festas natalícias. É preciso que na noite do nascimento do Menino Jesus o madeiro ocupe o local central do largo praça.
Foi a esta azáfama que assisti durante a tarde de hoje.
A Junta de Freguesia encarregou-se de tal tarefa, sim porque, hoje em dia, “Rapazes do Número/Inspeção” já escasseiam por estas bandas.
Podemos dizer que tudo está preparado para a grande noite: aquela que, apesar da crise generalizada, traz os filhos à Terra – nem que seja apenas para cheirar o azeite quente das filhoses, misturado com o fumo das lareiras que nessa noite, mágica, irradiam calor por entre familiares e amigos.
É na aldeia que o Natal é mais profundo! É aqui que a tradição tem mais força e que, teimosamente, muitos fazem questão de preservar.

QUE O ESPÍRITO DE NATAL SE SOBREPONHA À VONTADE DE QUEM NOS GOVERNA!
Tenham um bom Natal!






"A minha Rua", Joaquim Luís Gouveia

16/12/2013

GNR no Casteleiro - Inauguração há 88 anos


Faz hoje 88 anos, a 16 de Dezembro de 1925, era inaugurado no Casteleiro o sub-posto da Guarda Nacional Republicana. Extensão do posto do Sabugal, pertencia ao Batalhão n.º 4, 4.ª Companhia, com sede na Guarda. Este posto de infantaria, como se pode ver na foto, era composto por um Segundo Cabo e cinco soldados e tinha sido criado aquando da reorganização nacional da GNR em 13 de Março de 1922.
Funcionou em instalações existentes onde hoje se situa a casa do Sr. Manuel Carvalho, junto à estrada, fronteira ao Largo de São Francisco. Julga-se, no entanto, que terá começado a funcionar algum tempo antes já que a Junta de Freguesia, em sessão extraordinária de 12/10/1924 a ele fazia referência.
Mas a inauguração teve lugar a 16/12/1925. Aliás, a Junta de Freguesia, reunida a 15 de Agosto de 1925, presidida por José Marques, pelo Secretário Firmino Nunes de Sena e os vogais Eduardo Martins, José Manuel Nabais e Firmino Ferreira, dava conta de um ofício da GNR a solicitar diverso material para o aquartelamento, um rol de artigos que importava em dois mil e quinhentos escudos. Lamentava-se a Junta que era muito dinheiro e que ia pedir ajuda à Câmara do Sabugal!
Outro facto histórico da nossa Aldeia que, como muitos outros, continua em investigação. Este, perdoem-me os leitores o apontamento, com uma componente pessoal, já que o Cabo deste posto se chamava António Pires, meu avô paterno.
 
 
 
 
 
 
"Reduto", crónica de António José Marques
 

09/12/2013

Calendário 2014

Está já disponível o calendário de bolso para 2014 editado pela Junta de Freguesia. Este ano optou-se por um formato diferente, sem a habitual foto panorâmica. Em seu lugar homenageamos um artista da terra com a reprodução de dois dos seus quadros sobre a temática Casteleiro. Um grande Bem-Haja ao Paulo Pinto Martins por ter acedido ao nosso pedido.

 
 
 

08/12/2013

Chegou o Madeiro!

Como é de tradição, a noite de Natal é aquecida com o Madeiro no Largo da Praça. Este ano não foge à regra. Já está tudo a postos! E assim se cumpre no Casteleiro o velho provérbio “Natal na praça e Páscoa em casa”.

 

07/12/2013

Sandra Fortuna eleita Presidente da Concelhia do Partido Socialista do Sabugal


O “Viver Casteleiro” saúda a nossa conterrânea Sandra Fortuna, hoje eleita Presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista do Sabugal para um mandato de quatro anos.
 

04/12/2013

João Mouro morador no Casteleiro em 1512

Rei D. Manuel I

Sabemos, e esse facto foi já aqui publicado em crónica anterior, que o Casteleiro, em 1527, tinha 52 moradores. Será, certamente, um número discutível, dado que o conceito de morador, residente e “vizinho”  não é o mesmo ao longo da História e sempre foi muito dependente do autor da “contagem”.
Pessoalmente, por indicadores que fui recolhendo,  atrevo-me a dizer que o número seria muito maior. Mas isso é outra crónica…
Mas, hoje, sabemos o nome de um desses moradores no Casteleiro no ano de 1512. Chamava-se João Pires Mouro. E só o sabemos porque o então Rei D. Manuel I o nomeou a 28 de Novembro desse mesmo ano “Besteiro”. Por curiosidade, ele já o era, porque o registo existente na Chancelaria de D. Manuel I refere “João Pires Mouro, morador no Casteleiro, termo de Sortelha, nomeado novamente Besteiro, sendo privilegiado e escusado em forma.”
Esta nomeação remete-nos para aquilo que, ainda, não está claro ou, pelo menos, com evidências concretas. A origem do Casteleiro e a sua relação com Sortelha. É que esse nosso antepassado foi nomeado “besteiro” de Sortelha. De facto, o Rei D. Manuel tinha dois anos antes, em 1510, dado novo foral à vila de Sortelha que iria regular a vida do concelho até 1832, data em que os foros cessaram.
Um “Besteiro” não era um simples soldado. Através do Rol de Besteiros das diferentes fortificações podemos deduzir da sua importância militar. Os Besteiros eram os principais defensores das vilas e neles só o Rei mandava. E o número de besteiros de Sortelha, nesse tempo, seria de pouco mais de duas dúzias.
O Casteleirense João Pires Mouro era um deles.
 
 
"Reduto", crónica de António José Marques