A notícia caiu seca. Apesar de o saber bastante débil, surpreendeu-me e custou-me a aceitar. Imediatamente me questionei: quem vai agora agitar as consciências? Espicaçar as inteligências quantas vezes adormecidas? Pôr à frente dos nossos olhos aquilo que nos esconderam ou nos negámos a ver?
Quem como ele vai dar uso às palavras? Esmiuçar os pensamentos e pô-los no papel com a clareza e a profundidade que nos encantavam?
Ao ver as cerimónias fúnebres, não pude evitar uma lágrima, pelo Homem frontal e honesto, pela sua coragem e principalmente pelo escritor completo.
Vou sentir a falta do próximo livro, se calhar vou relê-los todos. Tenho a certeza de que só ganharei com isso.
Até sempre, José Saramago.
Quem como ele vai dar uso às palavras? Esmiuçar os pensamentos e pô-los no papel com a clareza e a profundidade que nos encantavam?
Ao ver as cerimónias fúnebres, não pude evitar uma lágrima, pelo Homem frontal e honesto, pela sua coragem e principalmente pelo escritor completo.
Vou sentir a falta do próximo livro, se calhar vou relê-los todos. Tenho a certeza de que só ganharei com isso.
Até sempre, José Saramago.
Texto de autoria de Maria Dulce Martins
Olá!
ResponderEliminarApesar de não ser fã da pessoa, nem do escritor, concordo com o facto de ele ter tido um peso enorme na sociedade e na literatura mundial. Lançou polémicas, sim, mas acho que gostava por seguir a espécie de máxima: "Falem bem ou mal de mim, mas falem".
Paz à sua alma.
Abraço
Lena
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