Hoje, quando estamos doentes, é fácil: médico, farmácia, químicos e, se tudo correr bem, em dois tempos fica tudo como novo. Dantes não era assim. Dantes, não havia os actuais produtos farmacêuticos, como imaginam. Por isso, o Povo teve de se socorrer ao longo dos séculos de ervas e produtos da terra para minorar os efeitos das doenças. Mas houve doenças em que não havia solução: tantas pessoas morreram antes de se descobrir a penicilina ou as vacinas…
No entanto, a sabedoria popular resolveu muita coisa. Um médico português do século XVII escreveu um livro com as mezinhas populares e ajudou a divulgar os seus benefícios.
Leia o texto de Maria do Sameiro Barroso aqui.
Vamos então a duas ou três mezinhas simples que eram muito usadas no Casteleiro.
Infecções graves por golpes profundos
Lavagem com borato (de sódio) – um pó branco como o bicarbonato, diz a minha fonte – e depois punha-se mel como se fosse uma pomada.
Dores de intestinos e dores menstruais
Chá de malvas e bredos mercuriais (parece erva cidreira e dá-se nas paredes. Tinha muitíssima fama há 50 anos)
Constipações e dores de garganta
Chá de sabugueiro misturado com leite. Era difícil de tomar. Tinha um sabor esquisito, diz a minha mãe.
Ou então: aguardente queimada, mel e chá de alecrim.
E, não. Tirem daí o sentido: ao contrário do que eu queria escrever, há três ervas que não servem para nada de útil nesta campo: nem os cocilhos, nem urtigas, nem as azedas. Se não sabe do que se trata, pergunte aos mais velhos.
Boa noite. Gozem a vida moderna.
No entanto, a sabedoria popular resolveu muita coisa. Um médico português do século XVII escreveu um livro com as mezinhas populares e ajudou a divulgar os seus benefícios.
Leia o texto de Maria do Sameiro Barroso aqui.
Vamos então a duas ou três mezinhas simples que eram muito usadas no Casteleiro.
Infecções graves por golpes profundos
Lavagem com borato (de sódio) – um pó branco como o bicarbonato, diz a minha fonte – e depois punha-se mel como se fosse uma pomada.
Dores de intestinos e dores menstruais
Chá de malvas e bredos mercuriais (parece erva cidreira e dá-se nas paredes. Tinha muitíssima fama há 50 anos)
Constipações e dores de garganta
Chá de sabugueiro misturado com leite. Era difícil de tomar. Tinha um sabor esquisito, diz a minha mãe.
Ou então: aguardente queimada, mel e chá de alecrim.
E, não. Tirem daí o sentido: ao contrário do que eu queria escrever, há três ervas que não servem para nada de útil nesta campo: nem os cocilhos, nem urtigas, nem as azedas. Se não sabe do que se trata, pergunte aos mais velhos.
Boa noite. Gozem a vida moderna.
Espaço de opinião de autoria de José Carlos Mendes
Olá eu que sou mais novo já me lembro de algumas mezinhas contadas pelos meus familiares e já tomei algumas a que costumo tomar mais nesta altura é o leite com sabugueiro mas junto lhe mel e até sabe bem experimentem é remédio santo e natural.
ResponderEliminarTenho especial interesse e gosto por este tema, acham que teriam interesse o levantamento das espécies utilizadas na nossa freguesia e publicar uma pequena brochura?
São tradições costumes que iremos perder se não fizermos nada.
Boa semana.