Passaram dois meses após o gigante incêndio que passou pela nossa freguesia e que deixou um rasto de destruição, pintando paredes, caminhos e troncos de árvores que restaram de negro. As primeiras chuvas já se fizeram sentir, algumas até provocando derrocadas, levando consigo pedras, pequenos ramos e cinzas que cobriam o solo despido de vegetação. Perdeu-se, assim, a riqueza das cinzas que iriam fertilizar as primeiras plantas a aparecer, como as herbáceas ou este pequeno carvalho que podemos ver na foto.
Este pequeno rebento conseguiu regenerar pouco tempo depois de o incêndio ter passado por ele, tal é a energia, a vontade de crescer e poder dar continuidade à sua espécie por muitos anos vindouros de tempestades e incêndios e outras catástrofes que poderão surgir.
Quando me fizeram o convite para colaborar no Viver Casteleiro demorei a responder, pois achava que não ia ter tempo para colaborar. Mas hoje tive um tempinho e decidi escrever. Não sei qual vai ser a periodicidade da colaboração, mas seguramente irá abordar fundamentalmente a questão ambiental agrícola e espaço florestal, pois é essa a minha área de formação e o que faço no dia a dia. Espero que este seja o primeiro de muitos posts.
E porque a vida dos nossos campos tem que continuar, e muitas vezes com tragédias como esta é que se repensa, planeia e modifica o ordenamento do território, plantando diversidade de espécies, fazendo mosaicos com campos agrícolas e campos florestais, penso que “infelizmente, já que o mal está feito” temos aqui uma boa oportunidade para repensar o ordenamento da nossa freguesia.
Para isso, e dado que estou a colaborar com o projecto da Quercus. - Associação Nacional de Conservação da Natureza (http://www.quercus.pt/), mais propriamente no projecto denominado Criar Bosques, (http://criarbosques.wordpress.com/) os proprietários de terrenos com aptidão para floresta que queriam reflorestar, podem obter mais informações naquele site. Este projecto disponibiliza plantas gratuitamente e, em troca, o proprietário tem que cuidar delas durante 35 anos, sem as poder abater.
Não podemos deixar os terrenos ao abandono como muitos já estavam e ajudar dessa forma a aumentar as dimensões do incêndio.
Quem precisar de alguma ajuda em termos de espécies a escolher e tudo mais, posso dar umas dicas.
Penso que juntos podemos fazer mais e melhor pela nossa freguesia!
Este pequeno rebento conseguiu regenerar pouco tempo depois de o incêndio ter passado por ele, tal é a energia, a vontade de crescer e poder dar continuidade à sua espécie por muitos anos vindouros de tempestades e incêndios e outras catástrofes que poderão surgir.
Quando me fizeram o convite para colaborar no Viver Casteleiro demorei a responder, pois achava que não ia ter tempo para colaborar. Mas hoje tive um tempinho e decidi escrever. Não sei qual vai ser a periodicidade da colaboração, mas seguramente irá abordar fundamentalmente a questão ambiental agrícola e espaço florestal, pois é essa a minha área de formação e o que faço no dia a dia. Espero que este seja o primeiro de muitos posts.
E porque a vida dos nossos campos tem que continuar, e muitas vezes com tragédias como esta é que se repensa, planeia e modifica o ordenamento do território, plantando diversidade de espécies, fazendo mosaicos com campos agrícolas e campos florestais, penso que “infelizmente, já que o mal está feito” temos aqui uma boa oportunidade para repensar o ordenamento da nossa freguesia.
Para isso, e dado que estou a colaborar com o projecto da Quercus. - Associação Nacional de Conservação da Natureza (http://www.quercus.pt/), mais propriamente no projecto denominado Criar Bosques, (http://criarbosques.wordpress.com/) os proprietários de terrenos com aptidão para floresta que queriam reflorestar, podem obter mais informações naquele site. Este projecto disponibiliza plantas gratuitamente e, em troca, o proprietário tem que cuidar delas durante 35 anos, sem as poder abater.
Não podemos deixar os terrenos ao abandono como muitos já estavam e ajudar dessa forma a aumentar as dimensões do incêndio.
Quem precisar de alguma ajuda em termos de espécies a escolher e tudo mais, posso dar umas dicas.
Penso que juntos podemos fazer mais e melhor pela nossa freguesia!
"Ambiente agrícola e espaço florestal", espaço de opinião de autoria de Ricardo Nabais
Olá Ricardo! Agradou-me o teu post por três razões:
ResponderEliminar1) pertences a uma associação que me merece toda a credebilidade, e que aprecio muito a sua intervenção;
2) acho muito bem que estejas atento a esta catástrofe que este fim de Verão assolou com grande violência parte deste nosso concelho, no sentido de ajudar o concelho a renascer;
3) É bom que a Quercus disposta e disponível para ajudar esta gente, que pode não ser intelectualmente bem formada, mas que conhece o suor da terra como ninguém!
Nota: Atrevia-te a fazer um desafio: Através da associação a que pertences, ou outra, vê se consegues descobrir alguma forma de ajudar as pessoas que viram muitos dos seus produtos (alfaias, centeio em grão, adubos, canalizações, palha, fenos, toldos da azeitona...) destruidos pelo fogo e agora não conseguem qualquer ajuda das instituições oficiais, a não reconstrução de barracões, com ajuda de 50% a fundo perdido.
Jgouveia
Ainda bem que existem pessoas como tu, interessadas no bem estar destas populações, inseridas no meio rural, e que todos esquecem!
ResponderEliminarTal como, a tua freguesia e muitas outras,são locais maravilhosos que merecem todo o nosso apoio, promovendo assim o desenvolvimento sustentável de todas estas comunidades.
Parabéns amigo, pelo teu desempenho na associação Quercus!
Aqui fica o meu testemunho!
Beijo
olá
ResponderEliminarParabéns pela disposição, atitude e força de vontade em querer de alguma maneira ajudar a quem perdeu muitos bens.Fica desde já aqui o meu apoio, e fico á disposição, se poder ajudar no que quer que seja....
Mais uma vez Parabéns
Bia
Bem vindos e obrigado pelos comentários e pela visita a este novo espaço.
ResponderEliminarCaro, Jgouveia,
Eu adoro desafios e se forem saudáveis ainda melhor.
Será que me consegues explicar melhor porque as pessoas não conseguem ter acesso as ajudas?
É importante perceber que tipo de situações se vão passando por ai, e chamar atenção das entidades responsáveis, temos que mudar a maneira de actuar no interior..
Por acaso o prazo até foi prolongado até 31 de Dezembro de 2009.
Chamo atenção que penso que as ajudas são exclusivamente para agricultores que tenham a papelada em dia, o que infelizmente não devia ser assim, mas isso é outra conversa.
Deixo o site onde está a portaria e as explicações para o pedido de ajuda.
http://www.proder.pt/PresentationLayer/conteudo.aspx?menuid=1086
Caso possa ajudar em mais alguma coisa esteja a disposição.
Obrigado pelos teus esclarecimentos, mas gostava de falar contigo sobre este assunto, não neste espaço, por se tratar de um caso particular.
ResponderEliminarNo entanto deixo-te o meu endereço electrónico, pois talvez se torne mais fácil, a partir daqui, expôr o assunto. jluisgouveia@gmail.com