16/11/2009

Obrigado pela boa vontade, meus amigos!

Há um fenómeno que está a acontecer na nossa terra que me deixa muito orgulhoso: é que as coisas estão a mexer, uma nova geração está a mostrar-se empenhada em mudar para melhor e atrás deles já está a perfilar-se outra malta mais nova para os dias de amanhã.
Pelo contrário, infelizmente, em muitas aldeias do nosso País, as instituições morrem, as pessoas desinteressam-se e entra-se em preocupante situação de paralisação.
A nossa terra tem três instituições muito interessantes: a autarquia, com os seus dois órgãos, a Junta e a Assembleia de Freguesia; o Centro; e o Lar.
São três pontos fortes do Casteleiro. E oxalá que nunca morram.
O Centro, que ajudei a criar nos primórdios, tem um registo de intervenção que dá pouco nas vistas, mas devo dizer que sempre gostei muito de acompanhar o que ali se passa, mesmo que de longe. Pelo que oiço, tornou-se ao longo dos anos, cada vez mais, num ponto de encontro para convívios de tipo diversificado. O que é bom.
O Lar tem a maior importância para a nossa terra. É o amparo dos nossos mais velhos e é uma esperança de apoio para todos os que precisarem. E não só do Casteleiro: não há mal nenhum em que pessoas de outras terras onde não existe este tipo de estrutura possam beneficiar dos serviços do Lar. Sei que está a ficar melhor. E isso agrada-me.
E quanto à Junta e Assembleia, só duas palavras: muito bem. Ou seja: acho que ainda bem que nos últimos mandatos estas duas sedes do Poder Local ganharam alguma maior visibilidade e uma importância crescente – ao que sei até fora da freguesia, pelo menos ao nível concelhio.
Fico muito satisfeito com dois factos. Primeiro: estas instituições funcionam, e agora melhor do que antes; segundo: há agora mais gente e mais jovem, com nova mentalidade, mais aberta e mais moderna, empenhada em fazer funcionar estas realidades.
Às vezes falo destas coisas aos meus amigos.
Eles quase nem acreditam que as coisas funcionem assim lá longe, no meio da serra – como eles dizem, e eu gosto de os ouvir dizer isso… para depois lhes dar uma tareia de realismo (porque para eles tudo o que seja longe do Marquês de Pombal é demasiado longe).
Aos meus vários amigos e conhecidos que agora estão nestas frentes de combate, só uma palavra: Força!
Cá de longe, quero estar com vocês em tudo aquilo que possam fazer pelas pessoas da minha e vossa terra. Se eu puder ser útil, por favor telefonem, mandem um «mail», digam qualquer coisinha.
E… obrigado pela boa vontade.


Espaço de opinião de autoria de José Carlos Mendes

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