Hoje, acabado de chegar ao Casteleiro, a primeira notícia foi a de um assalto nocturno a uma pequena loja no Reduto. Pela calada da noite, arrombaram a porta e levaram um pouco de tudo: bacalhau, queijos, detergentes, um termoventilador, uns trocos...
Em conversa com o proprietário, ainda estupefacto, já que dormia no andar superior, lá fomos conjecturando as motivações, a audácia dos autores, os tempos de hoje...
E eu recordo outros tempos, de uma aldeia fraterna, sempre de porta aberta, para a rua e para a vida.
“Entre, está aberta!"
Em conversa com o proprietário, ainda estupefacto, já que dormia no andar superior, lá fomos conjecturando as motivações, a audácia dos autores, os tempos de hoje...
E eu recordo outros tempos, de uma aldeia fraterna, sempre de porta aberta, para a rua e para a vida.
“Entre, está aberta!"
"Reduto", espaço de crónica semanal de autoria de António Marques
Uma má noticia, por assim dizer, e cada vez será pior, trabalho pouca gente o quer.
ResponderEliminarSe já roubam o que está nos campos e as noras ( equipamento para retirar a água dos poços com ajuda de um animal vaca, ou burro) para vender para elites enfeitarem os seus jardins e outros acabam na sucata pois ainda são pesadas.
O interior está a ficar despovoado,ficarão cá só alguns resistentes pela negativa, espero que os tempos mudam e façam acreditar que estou errado, e que esses tempos da porta aberta possam voltar.
Quem è que entre, assim se dizia antigamente
ResponderEliminarOje não é assim assaltos frequentes preocupam
Uma onda de pequenos assaltos está a causar preocupação
Pequenos delitos começam-se a tornar cada vez mais graves, violentos e organizados, ...
É caso para dizer, "que se quiseres apanhar um ladrão, faz tu próprio a investigação!".
Posteriormente entrega-se o trabalhinho já todo prontinho à GNR, para que passado umas horas, por ordem de um juiz qualquer, o nosso amigo esteja cá fora a cantar vitória e com um sorriso resplandecente de orelha a orelha!
Quem é que nunca sofreu na pele o drama de um roubo, seja ele um vaso na noite de S. João, ou então numa qualquer repartição bancária quando pagamos mil e uma taxas que nem sabíamos sequer que existiam.
A PSP considera que «prevenir nunca é demais» e deixa pequenos truques: trancar sempre as portas, portões e janelas; evitar a entrada de estranhos e não guardar coisas de muito valor em casa. Para quem vai para longe da sua casa, a PSP deixa outro conselho: avisar as autoridades para que a habitação possa ser «vigiada».
A PSP recorda ainda que a maioria dos assaltos a residências são preparados com vários dias de antecedência, onde os criminosos vigiam as rotinas dos moradores e procuram formas de entrar nas residências.
Quim
Bom Ano para o Quim. Presumo seja o Quim Gouveia a viver na Suiça. Se assim é agradecia contacto para vivercasteleiro@gmail.com
ResponderEliminarFoi com preocupação que todos nós Casteleirenses soubemos da notícia...num Portugal tão amargurado também era só já o que faltava as pacatas e queridas aldeias sujeitarem-se a este vandalismo que por aí impera. Também se passam os dias, as semanas, meses....e nem sombra de autoridade pelas nossas terras. Lembro-me de criança da GNR a cavalo que percorria praticamente todas as semanas os mais diversos lugarejos e campos das nossas aldeias. Provavelmente não esperemos vê-los de novo a cavalo, mas porque não e de vez em quando fazerem umas rondas por essas aldeias que começam a ficar tão sozinhas e ao saber de larápios sem escrupulos? Abraço a todos. Antº Gil
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