10/01/2011

Charcos com vida

Hoje trago-vos mais uma iniciativa: a campanha “Charcos com Vida” que pretende incentivar as entidades aderentes a descobrir, valorizar e investigar os charcos e a sua biodiversidade. Para tal, as entidades são convidadas a realizar um conjunto de actividades de exploração científica e pedagógica, que visam contribuir para o conhecimento da biodiversidade e importância destes habitats, bem como sensibilizar e mobilizar a comunidade escolar e local para a preservação dos charcos enquanto reservatórios de biodiversidade e laboratórios vivos.
Esta campanha é direccionada para todas as escolas nacionais do ensino básico e secundário, sendo aberta à participação de outras entidades, como associações, câmaras municipais, centros de educação ambiental e particulares. Consoante a existência de charcos nas redondezas ou a disponibilidade de terrenos próprios com condições apropriadas, as entidades aderentes poderão adoptar um charco natural em áreas próximas ou construir um nas suas instalações, segundo as instruções fornecidas. Retirado daqui .
Para além desta campanha que vos apresento aqui esta semana, penso que se devia cartografar todos os pontos de água da freguesia bem como os acessos, que tipos de veículos conseguem aceder e, mais importante que estar cartografado, é estar sinalizado para que todos os intervenientes que precisem de aceder aos pontos de água saibam onde se localizam.
Cada vez mais é importante participar nestas campanhas e fazer um trabalho activo em todas as áreas que possam estar presentes na nossa freguesia.
Para a próxima semana falaremos de florestas, pois este ano é o Ano Internacional das Florestas.







"Ambiente agrícola e espaço florestal"
espaço de opinião de autoria de Ricardo Nabais

6 comentários :

  1. Ó Ricardo!
    Muito bem, no papel, pá.
    Mas tens de nos explicar tim-tim por tim-tim o que é isso de «conhecimento da biodiversidade e importância destes habitats», por exemplo.
    Concordo com a sinalização e mesmo com o bom conhecimento da fauna e da flora (era assim que se falava no meu tempo - é para a malta entender). E é preciso, sim, saber onde é que no Verão poderá haver ainda água para os tais casos de ataque inicial aos incêndios, agora com a ajuda da nova viatura da Junta.
    Força!
    Não desistas da tua «guerra» - que é boa...

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  2. Fico sempre muito satisfeito quando se olha para estas coisas da natureza com um olhar científico, é verdade que existe muita ilitracia e falta de formação nestas temáticas e principalmente no nosso meio e sabemos porquê. Mas penso que também nem todos temos de saber muito destes assuntos. O que temos de saber, é ouvir e admirar pessoas (cientistas) que se dedicam ao estudo desta mãe natureza tão bonita e da qual tanto dependemos e que temos visto ultimamente tão mal tratada.
    Experimente, se for por estes dias ao Casteleiro, dar uma volta e admire a beleza dos regatos de águas limpídas que correm por aqueles campos, admire a paisagem viva adormecida por uma Inverno que tem sido rigoroso e pode ser que tenha sorte, como eu, de ver um casal da cegonhas chapinhando nos baixios provocados pelas águas das últimas chuvas.
    Abraço Ricardo. AGil

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  3. Caro José, é cada vez mais importante conhecer o tipo de habitats que nos envolvem, e saber se estão ameaçados ou não, e o que podemos fazer para melhorar a protecção dos mesmos.

    Dou o exemplo da problemática do desaparecimento das abelhas, ninguém consegue explicar este acontecimento, mas todos já sabem se todas as abelhas desaparecerem a vida na terra tem os dias contados.
    Sim é muito importante a sinalização.
    Caso a junta esteja interessada nesse trabalho estou disponível para colaborar...
    Araço

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  4. Caro Ricardo AGil

    Normalmente vou praticamente todos os fins de semana ao Casteleiro, e esse casal de cegonhas também já o vi na sua área de nidificação, este ano vieram cedo.

    Não sou cientista em pretendo ser, simplesmente escrevo sobre estas temáticas, pois acho que devemos valorizar o que temos na freguesia, e desta forma dar a conhecer o Casteleiro por outras vias.

    poderá registar essas observações no http://www.biodiversity4all.org.

    A beleza podia ser ainda mais se fizemos mais e melhor por ela.

    Obrigado pela leitura e comentários.

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  5. António José Marques14 de janeiro de 2011 às 00:22

    Por parte da Junta de Freguesia o desafio está aceite. Mãos à obra!

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