Confesso que, para mim, votar é uma obrigação que me dá muito prazer. Gosto de votar, manifestar a minha opinião e não deixar apenas aos outros a capacidade de decisão. Votei sempre em todas as eleições.
Ao longo do tempo, os meus favoritos ganharam, outras (muitas) vezes perderam. A democracia é assim. A maioria é quem decide. Independentemente da nossa vontade.
Nas últimas eleições presidenciais o meu candidato perdeu. Mas o que verdadeiramente me chocou foi o facto da maioria dos portugueses não ter votado. Atingimos a maior taxa de abstenção de sempre. A maioria optou por não se pronunciar sobre os candidatos.
E, assim, temos um Presidente da República eleito por apenas 24% dos portugueses. Algo vai mal quando nos demitimos das nossas obrigações de cidadão, com direitos mas também com deveres!
Ao longo do tempo, os meus favoritos ganharam, outras (muitas) vezes perderam. A democracia é assim. A maioria é quem decide. Independentemente da nossa vontade.
Nas últimas eleições presidenciais o meu candidato perdeu. Mas o que verdadeiramente me chocou foi o facto da maioria dos portugueses não ter votado. Atingimos a maior taxa de abstenção de sempre. A maioria optou por não se pronunciar sobre os candidatos.
E, assim, temos um Presidente da República eleito por apenas 24% dos portugueses. Algo vai mal quando nos demitimos das nossas obrigações de cidadão, com direitos mas também com deveres!
"Reduto", espaço de crónica semanal de autoria de António Marques
Concordo na totalidade com a tua ideia...acrescento apenas que tenho ainda uma leve memória de só alguns poderem votar, só mais tarde o entendi. Ainda bem que se acabou com esta fantochada e o 25 de Abril de 1974 restituiu-nos a liberdade, o direito e o dever de escolhermos por nós próprios...parece que as pessoas estão a quere acomodarem-se no seu alheamento (será uma maneira de protestar?. Não me parece a mais correcta, com o nosso voto exercemos o direito de cidadania que nos assiste e que foi conquistado por todos nós... exerçamo-lo. Se não o fizermos a nossa vontade nunca será ouvida. AGil
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