25/01/2011

Eleições

Confesso que, para mim, votar é uma obrigação que me dá muito prazer. Gosto de votar, manifestar a minha opinião e não deixar apenas aos outros a capacidade de decisão. Votei sempre em todas as eleições.
Ao longo do tempo, os meus favoritos ganharam, outras (muitas) vezes perderam. A democracia é assim. A maioria é quem decide. Independentemente da nossa vontade.
Nas últimas eleições presidenciais o meu candidato perdeu. Mas o que verdadeiramente me chocou foi o facto da maioria dos portugueses não ter votado. Atingimos a maior taxa de abstenção de sempre. A maioria optou por não se pronunciar sobre os candidatos.
E, assim, temos um Presidente da República eleito por apenas 24% dos portugueses. Algo vai mal quando nos demitimos das nossas obrigações de cidadão, com direitos mas também com deveres!







"Reduto", espaço de crónica semanal de autoria de António Marques

1 comentário :

  1. Concordo na totalidade com a tua ideia...acrescento apenas que tenho ainda uma leve memória de só alguns poderem votar, só mais tarde o entendi. Ainda bem que se acabou com esta fantochada e o 25 de Abril de 1974 restituiu-nos a liberdade, o direito e o dever de escolhermos por nós próprios...parece que as pessoas estão a quere acomodarem-se no seu alheamento (será uma maneira de protestar?. Não me parece a mais correcta, com o nosso voto exercemos o direito de cidadania que nos assiste e que foi conquistado por todos nós... exerçamo-lo. Se não o fizermos a nossa vontade nunca será ouvida. AGil

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