Trago aqui este tema para alertar e deixar umas ideais, pois as nossas florestas foram abandonadas há muito tempo e após o grande incêndio de 2009 o que se viu foi o corte das árvores queimadas e não só.
Ontem a tarde dei um passeio pelo alto da Carrola, pela área ardida, onde verifiquei alguma regeneração de sobreiros e pinheiros, mas esta regeneração podia ser muito mais com uma ajuda, espalhando sementes e limpando os restos de madeira que não arderam.
Não se pode desanimar, tem que se lutar por uma freguesia mais verde, devia-se pensar em estratégias conjuntas, mesmo que muitos proprietários não possam trabalhar a terra pelas mais variadíssimas situações. Porque não criar uma cooperativa ou as
Devem ser escolhidas as melhores espécies que se adaptam na nossa terra. Ontem fiquei surpreendido com a quantidade de sobreiros que estão a rebentar, como sabem do sobreiro retira-se a cortiça e a bolota para engorda dos suínos, são tudo sectores que se deveriam apostar para rentabilizar o investimento feito e não deixar a floresta ao abandono.
Para terminar informo que o Governo Civil da Guarda lançou em Dezembro passado uma campanha “F de Florestar” que visa oferecer e apoiar as iniciativas de reflorestação de áreas ardidas.
Gostava de ver a floresta do Casteleiro novamente verde, há que pensar nisto, pois daqui a 3 ou 4 anos está tudo cheio de mato e a regeneração natural não consegue sobreviver aos constantes incêndios, a floresta precisa da nossa ajuda.
"Ambiente agrícola e espaço florestal"
espaço de opinião de autoria de Ricardo Nabais
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