01/12/2010

Recordar é viver: o Magusto






















O Casteleiro continua a deslumbrar e a agradar, trazendo para o palco da vida as tradições de antanho; o Casteleiro não pára e os casteleirenses sabem porquê.
É que as tradições, os usos e costumes estão a ser divulgados e vividos ao vivo, no tempo e em épocas próprias.
Para além da matança do porco, o testamento do galo, os Entrudos e a festa da caça, teve lugar no dia 28 de Novembro findo, no Largo de São Francisco, graças ao Centro de Animação Cultural do Casteleiro, um magusto, relembrando os magustos que, em tempos idos, por altura de S. Martinho, as crianças das escolas e adultos faziam, em lajes, com caruma.
Marcado, propositadamente, para depois da missa dominical que foi celebrada às 15 horas, o magusto era sinal de ponto de encontro dos Casteleirenses.
As castanhas assadas num assador, genuíno e invulgar com a tradicional caruma a arder, esperadas eram com ansiedade e apetite e lá apareceram em quantidade.
E, enquanto umas se comiam, regadas com a boa jeropiga e água-pé, de propósito feitas para o efeito, outras se assavam não faltando também as febras assadas para quem quisesse.
E para que o magusto tivesse mais animação não faltou música a rodos e quadras à desgarrada, acompanhadas por uma acordeonista da responsabilidade da Empresa Municipal Sabugal+ a quem apresentamos os nossos agradecimentos.
Para o ano teremos mais surpresas, assim o esperamos.





Texto e fotos de Daniel Machado

2 comentários :

  1. O cheiro das castanhas assadas e da entremeada assada, que saudades, é bem diferente castanhas assadas com a caruma, recordações que deixão saudades.
    Tudo nas Aldeias sabe differente parabens aus realizadores.
    J. Gouveia.

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  2. A participação começou

    Tinha há alguns dias guardado no meu computador, um comentário onde, meio a rir meio a sério, apelava a todos os casteleirenses para que participassem no nosso blogue. Embora agradavelmente surpreendida por verificar que a situação se está a alterar e a vir de encontro ao meu apelo, vou juntar aí em baixo esse outro comentário, porque continuo a pensar que, apesar de tudo, é preciso mais. Só três ou quatro colaboradores é pouco. Venham mais «cinco»… mais seis… muitos!

    (Eis o que tinha escrito: «Participar é preciso / Nunca escrevi outros textos que não fossem relacionados com serviço. Este blogue nasceu, tratava-se da minha terra e alguém me incentivou a dar a minha participação. Eu? Porquê? Não estava habituada, tive dúvidas. E, quase sem dar conta, entrei a medo e com alguma insegurança. Pensei: se for autêntica, se for eu mesma, sem pretensões… e foi com este espírito que comecei. No princípio senti que havia pessoas com entusiasmo, participativas. Agora, e aos poucos, esse entusiasmo foi-se desvanecendo e o blogue está num momento, diria, de letargia, meio com convulsões e alimentado a soro… Claro que estou a exagerar – de propósito: só para ver se desperto entusiasmos.
    - Ó gente da minha terra, casteleirenses de gema e «averbados», digam coisas. Há de certeza muito para partilhar!...É só ir ao sótão, sacudir o pó e… servir quente»).

    Abraço.

    Dulce Martins

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