Fazendo uma viagem no tempo e recuando algumas dezenas de anos, deparamo-nos com o Casteleiro como sendo uma terra com uma vida activa muito diversificada. Para além dos trabalhos ligados à agricultura e pastorícia, que marcavam fortemente a labuta diária, constituindo os verdadeiros suportes da economia desta gente, existiam, paralelamente, um conjunto de profissões que nos ajuda a perceber melhor a autonomia que o Casteleiro demonstrava, nessa época.
O trabalho de pesquisa hoje apresentado pretende dar uma visão deste tempo, trazendo à lembrança e ao conhecimento, as várias profissões bem como os verdadeiros protagonistas, tentando manter a marca do registo linguístico, patente nas várias palavras utilizadas. Fica desde já, o meu pedido de desculpa às pessoas visadas e seus familiares, ao utilizar os nomes pelos quais eram mais conhecidas no nosso povo.
Passo a enumerar:
O trabalho de pesquisa hoje apresentado pretende dar uma visão deste tempo, trazendo à lembrança e ao conhecimento, as várias profissões bem como os verdadeiros protagonistas, tentando manter a marca do registo linguístico, patente nas várias palavras utilizadas. Fica desde já, o meu pedido de desculpa às pessoas visadas e seus familiares, ao utilizar os nomes pelos quais eram mais conhecidas no nosso povo.
Passo a enumerar:
Sapatêro: Ti Luís Pinto; Ti Paralta; TZé Martins; Ti Martinho
Alfaiates: Tó Coxito; Mguel Coelho; Abílio Coxo; Tó Coxo; Mguel Beijina
Ferrêro: TJoão Ferrêro; Tó Ferrêro
Pedrêro: Senhor Venâncio (mestre); TJaquim Pedro (Catana); TJoão Catana; Manele Catana;
Carpintêro: TZé Melo; TZé Lopes
Tanoêro: TZé Melo (fazia e reparava pipas, dornas…)
Barbêro: Ti Náciso; Mudo
Ferrador: Ti Torra (colocava as ferraduras – protecção dos cascos – das vacas, burros…)
Costurêra: Senhora Maria Augusta; Ana Coxa; Alice costureira
Assougue (talho): TJaquim Soares ; Titôr; TJaquim Snêto
Pêchêra/Sardnhêra: Ti Carminda; Ti Rsolina
Caldêrêro / latoêro: TJoão Latoêro
Lagares de azête: Senhor Manelzinho; D. Maria d'Céu (lagar da Senhora)
Fornêra: TMari Bárbola; Ti Delfina (forneira)
Tabarnêro: TManel Silva; Tzé da Velha; Tórra
Negociante de animais: Zé Maria (cuecas) e pai
Negociante de sementes: TManel Abade; TJaquim Canêlo; Ti Américo Leitão
Merceeiros: Senhor Firmino; Senhor Tó Pinto; Senhor Zé Mourinha;
Bodguêra: Senhora Lpondina; Ti Pruficação (confeccionavam comida para casamentos, baptizados, festas religiosas… Faziam bodas e emprestavam a loiça para estes eventos)
Taxista: Senhor Quim Paiva; Quiel; TZé Pedro
Ganhão: TJaquim Blantim; TJaquim Nabais…
Pastor: Ti Farnhêra; Sabastião
Cantnêro: TZé Pires (Piralhas)
Guarda rios: Senhor Torrão
Eletsísta: Senhor Campos; Antónho eletsísta
Sarrador (serra madeiras para vários fins): Tmanel Sarrador e irmão
Covêro: TJaquim Barbas
Alfaiates: Tó Coxito; Mguel Coelho; Abílio Coxo; Tó Coxo; Mguel Beijina
Ferrêro: TJoão Ferrêro; Tó Ferrêro
Pedrêro: Senhor Venâncio (mestre); TJaquim Pedro (Catana); TJoão Catana; Manele Catana;
Carpintêro: TZé Melo; TZé Lopes
Tanoêro: TZé Melo (fazia e reparava pipas, dornas…)
Barbêro: Ti Náciso; Mudo
Ferrador: Ti Torra (colocava as ferraduras – protecção dos cascos – das vacas, burros…)
Costurêra: Senhora Maria Augusta; Ana Coxa; Alice costureira
Assougue (talho): TJaquim Soares ; Titôr; TJaquim Snêto
Pêchêra/Sardnhêra: Ti Carminda; Ti Rsolina
Caldêrêro / latoêro: TJoão Latoêro
Lagares de azête: Senhor Manelzinho; D. Maria d'Céu (lagar da Senhora)
Fornêra: TMari Bárbola; Ti Delfina (forneira)
Tabarnêro: TManel Silva; Tzé da Velha; Tórra
Negociante de animais: Zé Maria (cuecas) e pai
Negociante de sementes: TManel Abade; TJaquim Canêlo; Ti Américo Leitão
Merceeiros: Senhor Firmino; Senhor Tó Pinto; Senhor Zé Mourinha;
Bodguêra: Senhora Lpondina; Ti Pruficação (confeccionavam comida para casamentos, baptizados, festas religiosas… Faziam bodas e emprestavam a loiça para estes eventos)
Taxista: Senhor Quim Paiva; Quiel; TZé Pedro
Ganhão: TJaquim Blantim; TJaquim Nabais…
Pastor: Ti Farnhêra; Sabastião
Cantnêro: TZé Pires (Piralhas)
Guarda rios: Senhor Torrão
Eletsísta: Senhor Campos; Antónho eletsísta
Sarrador (serra madeiras para vários fins): Tmanel Sarrador e irmão
Covêro: TJaquim Barbas
Tomando como referência, este povo trabalhador e exemplar no percurso por tempos difíceis, aqui fica um grande desafio para esta geração actual.
"A Minha Rua", espaço de opinião de autoria de Joaquim Gouveia
Pois é,naquele tempo ninguém sabia que havia um acordo ortográfico!Havia muita elitracia!Analfabetismo melhor falando! Agora também não estamos isentos dele...mas a outros níveis, como sabes.Continua com a tua investigação.Faz-nos bem recordar as nossas raízes, as nossas gentes. H.Fonseca
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