Naquela memorável noite de Abril de 1974 nasceu um novo dia de Primavera a florir e a sorrir com um Sol radiante para todos, por igual, de nome 25 DE ABRIL.
Ao acordar com a notícia da “Boa-Nova”, nem queria acreditar.
Seria um sonho meu dessa noite?!...
De ouvidos à escuta e de olhos bem abertos, ouvi e vi que não era sonho, não. O dia era bem diferente dos outros.
O Povo, a despertar para uma vida nova de liberdade, saiu à rua e com alegria, juntamente com os corajosos e valorosos Capitães de Abril que tornaram, em realidade, sim um sonho seu, cantava Vitória, gritando: “O Povo unido jamais será vencido”.
Com toda esta alegria e euforia, sem derrame de sangue, foi assim que os valorosos Capitães de Abril 74 acabaram com a opressão e restituíram ao povo português um Portugal livre e democrático; foi assim que Portugal se tornou um outro Portugal.
Com um respeitoso agradecimento, e para que todos soubessem a verdade e acreditassem, perguntei-lhe:
25 de Abril de 1974,
Que vieste tu fazer
Com a “Canção do Adeus”
E a “Grândola, Vila Morena”,
Sem se saber,
Pela calada da noite?
— Acordar os adormecidos
E libertá-los do açoite.
25 de Abril de 1974,
Que nos viestes tu dar
Com cravos nas espingardas,
Em vez de balas de matar?
— Nos militares,
Dar dignidade às fardas
E com a guerra acabar.
25 de Abril de 1974,
Que mais vieste tu fazer?
— Libertar os oprimidos
Da tirania do Poder;
Dar a todos a liberdade
De falar e dizer
O que na alma lhes vai;
Dar a todos o mesmo direito
De trabalho p’ra viver;
Acabar com o fascismo,
P’ra nunca mais renascer
E o 25 DE ABRIL, SEMPRE,
O garante fiel ser.
Ao acordar com a notícia da “Boa-Nova”, nem queria acreditar.
Seria um sonho meu dessa noite?!...
De ouvidos à escuta e de olhos bem abertos, ouvi e vi que não era sonho, não. O dia era bem diferente dos outros.
O Povo, a despertar para uma vida nova de liberdade, saiu à rua e com alegria, juntamente com os corajosos e valorosos Capitães de Abril que tornaram, em realidade, sim um sonho seu, cantava Vitória, gritando: “O Povo unido jamais será vencido”.
Com toda esta alegria e euforia, sem derrame de sangue, foi assim que os valorosos Capitães de Abril 74 acabaram com a opressão e restituíram ao povo português um Portugal livre e democrático; foi assim que Portugal se tornou um outro Portugal.
Com um respeitoso agradecimento, e para que todos soubessem a verdade e acreditassem, perguntei-lhe:
25 de Abril de 1974,
Que vieste tu fazer
Com a “Canção do Adeus”
E a “Grândola, Vila Morena”,
Sem se saber,
Pela calada da noite?
— Acordar os adormecidos
E libertá-los do açoite.
25 de Abril de 1974,
Que nos viestes tu dar
Com cravos nas espingardas,
Em vez de balas de matar?
— Nos militares,
Dar dignidade às fardas
E com a guerra acabar.
25 de Abril de 1974,
Que mais vieste tu fazer?
— Libertar os oprimidos
Da tirania do Poder;
Dar a todos a liberdade
De falar e dizer
O que na alma lhes vai;
Dar a todos o mesmo direito
De trabalho p’ra viver;
Acabar com o fascismo,
P’ra nunca mais renascer
E o 25 DE ABRIL, SEMPRE,
O garante fiel ser.
"Daqui Viseu", espaço de opinião de autoria de Daniel Machado
BONITO
ResponderEliminarSERA O COMECO DE UM NOVO LIVRO ?
ESPEREMOS
MANUEL ALBINO
Que o espírito de Abril de 1974 se mantenha bem vivo em cada um de nós!
ResponderEliminarÉ preciso dar a conhecer aos mais novos a História da Revolução dos Cravos - isso pertence à geração que teve o privilégio de assistir e compreeender o que de mágico se passou nessa madrugada de Abril.
Portugal saiu da sombra! Portugal mostrou-se ao mundo! Portugal encontrou-se com os portugueses!
25 de Abril, SEMPRE!
Obrigado Daniel pelo seu contributo!
Joaquim Gouveia