Depois da viagem que tenho vindo a fazer por ruas e vielas, desta nossa terra, conversando com pessoas idosas, sabedoras de muitas vivências ancestrais, procurei trazer a este espaço, de partilha, muitas palavras e expressões que fazem parte do património linguístico casteleirense.
Por agora, vou ficar aqui estacionado, na “paragem da carreira”, procurando voltar ao vosso encontro, em momento considerado oportuno.
- Andar a intchê tchòriças – andar sem fazer nada
- Daquênada – daqui a pouco
- Inté amanhã – até amanhã (despedida)
- Òdespoi - depois
- De vreve – rapidamente
- Está atchacado – está muito doente/muito engripado
- A marrana está barronda / A marrana anda saída – a porca anda com cio
- Estás a olhar p’ò dismo – estás a olhar para o boneco
- Tá ali mai contcha! – está mais invejosa!
- Andar de candeia às avessas – Andar zangado com…
- É uma marrana – Refere-se a pessoa pouco asseada
- Acmodar o vivo – dar de comer aos animais (acontecia antes do dono se ir deitar)
- É uma badagnêra – é uma parva/mal educada
- Atende-me daí a faca (o pão…) – dá-me a faca
- A laranja de manhã é ouro, ao meio dia prata e à mata – Isto para dizer que a laranja, à noite; faz mal
- O prato está esboslado – o prato apresenta os seus bordos meio desfeitos
- Apitcha a pinha com o tção – acende a pinha com pau que está no lume a acabar de arder
- O garoto é mesmo um boguêlo – a criança anda sempre doente
- Deitaram-lhe mau olhado – alguém desejou algo de mau (esta expressão era relacionada com actos de bruxaria)
- Traz o diabo no corpo – anda com algum espírito maligno
- É um patchá - é um pasmado; com habilidade para pouquíssimas coisas
- Quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado vem – para explicar que pessoas que vivem bem e não têm modo de vida é porque recebem dividendos de uma forma ilícita.
- Nô atcho o cu cas mãos ambas - tenho mesmo muito que fazer/dificilmente conseguirei fazer tudo...
Até breve!
Por agora, vou ficar aqui estacionado, na “paragem da carreira”, procurando voltar ao vosso encontro, em momento considerado oportuno.
- Andar a intchê tchòriças – andar sem fazer nada
- Daquênada – daqui a pouco
- Inté amanhã – até amanhã (despedida)
- Òdespoi - depois
- De vreve – rapidamente
- Está atchacado – está muito doente/muito engripado
- A marrana está barronda / A marrana anda saída – a porca anda com cio
- Estás a olhar p’ò dismo – estás a olhar para o boneco
- Tá ali mai contcha! – está mais invejosa!
- Andar de candeia às avessas – Andar zangado com…
- É uma marrana – Refere-se a pessoa pouco asseada
- Acmodar o vivo – dar de comer aos animais (acontecia antes do dono se ir deitar)
- É uma badagnêra – é uma parva/mal educada
- Atende-me daí a faca (o pão…) – dá-me a faca
- A laranja de manhã é ouro, ao meio dia prata e à mata – Isto para dizer que a laranja, à noite; faz mal
- O prato está esboslado – o prato apresenta os seus bordos meio desfeitos
- Apitcha a pinha com o tção – acende a pinha com pau que está no lume a acabar de arder
- O garoto é mesmo um boguêlo – a criança anda sempre doente
- Deitaram-lhe mau olhado – alguém desejou algo de mau (esta expressão era relacionada com actos de bruxaria)
- Traz o diabo no corpo – anda com algum espírito maligno
- É um patchá - é um pasmado; com habilidade para pouquíssimas coisas
- Quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado vem – para explicar que pessoas que vivem bem e não têm modo de vida é porque recebem dividendos de uma forma ilícita.
- Nô atcho o cu cas mãos ambas - tenho mesmo muito que fazer/dificilmente conseguirei fazer tudo...
Até breve!
"A Minha Rua", espaço de opinião de autoria de Joaquim Gouveia
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