Domingo, 18 de Outubro. Mais uma vez, de Stº Amaro olho a serra. O intenso verde que me habituei ao longo dos anos a reconhecer, não está lá. As cores desapareceram. Aquele cinza/negro que povoa o horizonte não faz parte da minha memória, não o reconheço. Está ali imposto, desenhado e descolorido, estupidamente imóvel, serenamente longínquo!
Pela velha Estrada, rumo lentamente em direcção a um sino que acaba de se fazer ouvir por três vezes. Nas "cruzes" exito. Acabo por virar à direita e começo a subir. Vou lá.
As sensações emergem sem nexo. O arvoredo que não há, os muros a descoberto, os pinhos teimosamente despidos. É uma calmia de silêncio. Um silêncio agitado pelo cheiro a nada.
Olho o Fojo e não o vejo. Regresso.
Passo na Estalagem e, qual viajante de outros tempos, sinto-me reconfortado ao avistar o casario.
O sino, serenamente, toca quatro vezes.
Pela velha Estrada, rumo lentamente em direcção a um sino que acaba de se fazer ouvir por três vezes. Nas "cruzes" exito. Acabo por virar à direita e começo a subir. Vou lá.
As sensações emergem sem nexo. O arvoredo que não há, os muros a descoberto, os pinhos teimosamente despidos. É uma calmia de silêncio. Um silêncio agitado pelo cheiro a nada.
Olho o Fojo e não o vejo. Regresso.
Passo na Estalagem e, qual viajante de outros tempos, sinto-me reconfortado ao avistar o casario.
O sino, serenamente, toca quatro vezes.
"Reduto", espaço de crónica semanal de autoria de António Marques.
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