10/10/2020

A população em 1940

Prosseguimos a divulgação e análise da evolução demográfica do Casteleiro, hoje com referência ao censos realizado em 12 de Dezembro de 1940. Relembramos os dados conhecidos relativo à demografia do Casteleiro: 1527: 52 habitantes; 1758: 527 habitantes; 1801: 462 habitantes e 135 fogos; 1849: 777 habitantes e 201 fogos; 1864: 848 habitantes e 214 fogos; 1900: 1210 habitantes e 307 fogos; 1911: 1268 habitantes e 317 fogos; 1920: 1249 habitantes; 1930: 1325 habitantes.

Em 1940 residiam no Casteleiro 389 famílias num total de 1487 pessoas, 744 homens e 743 mulheres. Relativamente ao estado civil, 820 eram solteiros (424 homens e 396 mulheres), 578 casados (287 homens e 291 mulheres) e 75 viúvos (21 homens e 54 mulheres). Dos 14 restantes apenas é referido que um se encontrava separado judicialmente.

Relativamente à instrução, 1174 eram analfabetos (545 homens e 629 mulheres) e sabiam ler 313 (199 homens e 114 mulheres).

No total foram contabilizados 378 fogos em toda a freguesia, com referência aos existentes, assim como aos residentes nas anexas: Casteleiro: 296 fogos e 1099 residentes; Carrola: 5 fogos e 29 residentes; Gralhais: 9 fogos e 65 residentes; Santo Amaro: 24 fogos e 98 residentes; Valverdinho: 39 fogos e 158 residentes e isolados ou dispersos 5 fogos e 38 residentes.

Da análise deste censo comparativamente ao de 1930, constata-se que a população aumentou: 162 pessoas em 10 anos (111 homens e 51 mulheres). Depois da diminuição da população na década de 20 devido à “pneumónica”, confirma-se a tendência significativa do aumento da população.

Os dados do concelho do Sabugal relativos à população residente confirmam também essa tendência passando de 35.502 em 1930 para 41.487 em 1940. De referir, ainda, que das 40 freguesias que faziam parte do concelho do Sabugal, o Casteleiro era a oitava freguesia com maior número de população, sendo as sete primeiras por ordem decrescente: Sabugal, Quadrazais, Soito, Vale de Espinho, Alfaiates, Bendada e Aldeia da Ponte.






"Reduto", Crónica de António José Marques


Sem comentários :

Enviar um comentário