09/05/2013

Que venha a quarta edição!



Para mim, falar da Festa da Caça é algo que faço com muita dificuldade pois não consigo encontrar as palavras que melhor a identifiquem.
De uma coisa eu tenho a certeza: são momentos muito especiais que mexem com as pessoas que têm como companhia o silêncio das ruas…das casas, quebrado apenas pelo bater das horas do relógio, colocado bem no alto da torre da igreja.
Os emigrantes, a viver no estrangeiro ou mesmo no nosso país, juntam-se à festa, revêem familiares e amigos, confraternizando todos, entre conversas e algo que vá molhando a garganta – “Não há festa como esta!”.
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entre bombos, concertinas, gaitas de foles, tunas académicas, ranchos folclóricos, o novo largo das festas, construído no antigo olival contíguo à casa dos Mourinhas, adquirido recentemente, pela atual Junta de Freguesia, mostrou-se e afirmou-se a todas as pessoas que o visitaram como “espaço nobre” da aldeia.
Em conversas desgarradas, as pessoas que se acautelavam do sol de maio, junto às oliveiras, distribuídas cirurgicamente, neste anfiteatro natural ouviam-se, repetidas exclamações: “mas que obra aqui ficou!”... “no Casteleiro nunca se fez obra assim!”
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta edição da Festa da Caça, mereceu especial destaque o lançamento de um vinho com a marca Casteleiro, graças a uma parceria da Junta de Freguesia com a Quinta dos Termos. Entre o branco e o tinto impera o mesmo padrão – QUALIDADE.
Para quem não sabe, a Quinta dos Termos situa-se, a poente, da quinta de Valverdinho e assume-se, hoje, no mercado vinícola pela variedade e excelência dos seus vinhos.
É evidente que não podemos esquecer as várias provas ligadas à caça – não seja esta a Festa da Caça – e que movimentam um público muito próprio e aficionado, tal como acontece com os passeios a cavalo, que deliciam cavaleiros e o público, que atenciosamente os recebe quando estes chegam ao largo de S. Francisco.
A FESTA DA CAÇA É ISTO E MUITO MAIS!

Joaquim Luís Gouveia

 

1 comentário :

  1. Pois é.
    Eu aqui, em Sesimbra, ouvi tudo.
    Destacavam-se as concertinas,que me fazem vibrar sempre.
    Ah!E o cheirinho do porco assado.

    Mais tarde estive sentada num certo banco, a comer pastéis de bacalhau e outras iguarias.
    Ninguém me viu, porque fiz uma magia.
    Hum!E a pinga era de estalo!

    Que bom que toda a gente tenha estado feliz.
    Que bom que a nossa terra tenha gente de fibra
    que a faz sair do anonimato.
    E os pés, senhor professor, já descansaram?
    Abraço.

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