Noite de Natal. A tradição do Madeiro na nossa Praça!
26/12/2019
Madeiro Tradição
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madeiro 2019
22/12/2019
20/12/2019
O Terreiro iluminado
O Largo de São Francisco já está iluminado para esta época festiva. E como de tradição estão já disponíveis os calendários para 2020, de bolso e de parede.
Posto de Correios do Casteleiro
A população do Casteleiro vai passar a dispor de um Posto de Correios a funcionar diariamente, com todos os serviços disponíveis em qualquer balcão dos CTT.
Após um período de conversações, a Junta de Freguesia e os CTT assinaram um Acordo de Cooperação através do qual a Junta assegura um espaço adequado e com as condições de funcionamento e acessibilidades exigíveis, bem como os recursos humanos necessários, e os CTT instalam todo o equipamento e logística inerente.
Assim, com a colaboração do Centro de Animação Cultural que autorizou a cedência do espaço no salão do edifício, foi possível realizar as obras necessárias e criar as condições ao início de actividade.
Actualmente já a funcionar em período experimental, o Posto de Correios do Casteleiro abrirá ao público no início do ano, em data a anunciar, de segunda a sexta-feira das 9H30 às 12h30 e das 14h às 15h30.
Quando têm sido públicas diversas questões relacionadas com o encerramento de Estações de Correio, a Junta de Freguesia de Casteleiro orgulha-se de ter sido possível concretizar este projecto em benefício e comodidade de toda população, afinal o motivo primeiro e razão de ser que norteia esta autarquia. Como sempre afirmamos: Uma Obra em Marcha!
27/10/2019
O Morgado e a primeira corrida automóvel
A 27 de outubro de 1902, faz hoje 117 anos, realizou-se a primeira
corrida automobilística em Portugal: Figueira da Foz- Lisboa. O
motivo desta evocação prende-se com o facto do principal
protagonista desta prova ter sido José Caetano Tavares de Melo da
Costa Lobo, então com 26 anos, conhecido entre nós como último
“morgado” de Santo Amaro.
A corrida contou com
11 inscritos, entre os quais dois Darracq, marca representada em
Portugal pela Empresa Automobilística Portuguesa que nesse ano tinha
sido fundada em Coimbra por Tavares de Melo. Um dos carros seria
conduzido por ele próprio e o outro por um afamado piloto françês
de nome Edmond, contratado para o efeito. Acontece que o dito Edmond
perdeu o comboio que o levaria de Coimbra à Figueira e, na hora da
partida, cerca das 6 da manhã, Tavares de Melo partiu não no carro
em que se inscrevera mas no outro que era mais potente. Em Coimbra
deu o lugar ao piloto Edmond e este foi o primeiro a chegar ao Campo
Grande. No entanto, a organização entendeu desclassificar o carro
pois o piloto que partiu não foi o mesmo que chegara. E estava
instalada a polémica com Tavares de Melo a lavrar protestos em todo
o lado que os jornais da época alimentaram durante muito tempo. Para
a história ficou este incidente mas também o tempo gasto no
percurso: partiu da Figueira da Foz às 5 horas e 57 minutos da manhã
e chegou ao Campo Grande às 12h e 24 minutos. O segundo carro, da
marca Fiat, que seria depois declarado vencedor, chegou mais de uma
hora depois e era propriedade do Infante D. Afonso.
Tavares de Melo foi
um dos primeiros empresários e empenhado percursor das corridas
automóveis em Portugal. Uma actividade iniciada por seu pai, Eduardo
Tavares da Costa Lobo que, em Abril de 1897, importou o primeiro
automóvel sobre pneus que deu entrada em Portugal: um Peugeot com
motor Panhard colocado à retaguarda com a força de 1 cavalo e ¾, 3
velocidades e marcha-atrás. Diz a história que o primeiro carro com
motor mecânico em Portugal era propriedade do Conde de Avilez e
chegou em 1895, um Panhard & Levassor. O que é verdade. Mas o
carro tinha rodas de ferro. O primeiro, com pneus, chegou dois anos
depois pela mão do “Morgado” de Santo Amaro.
José Caetano
Tavares de Melo Costa Lobo, nasceu em Santo Amaro em 2/11/1876, filho
de Eduardo Tavares de Melo Costa Lobo (Santo Amaro) e Eugénia da
Conceição Peixoto Brandão (Porto). Neto paterno de José Caetano
Tavares da Costa Lobo e Souza (Covilhã) e Antónia Carolina de Mello
Machado Côrte Real (São Martinho, Seia) e materno de João Filipe
de Magalhães Brandão (Guimarães) e Maria Teresa Conceição Peixoto Brandão (Lisboa).
Em 1893, então com
17 anos, matricula-se no 1º ano de Direito na Universidade de
Coimbra e em 1900 termina o curso como Bacharel. Curso que seu pai
havia frequentado de 1861 a 1866.
"Reduto", crónica de António José Marques
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17/10/2019
Confraria do Cabrito na Brasa visita Casteleiro
A Freguesia de Casteleiro recebeu no sábado, dia 12 de outubro, o II Capítulo da Confraria do Cabrito na Brasa - Sabugal. Mais de uma centena de pessoas percorreram e ficaram a conhecer um pouco da história da Aldeia. A cerimónia e a refeição decorreram na Casa da Esquila.



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07/10/2019
22/09/2019
A população do Casteleiro em 1920
Prosseguimos
a divulgação e análise da evolução demográfica do Casteleiro,
hoje com referência ao censos realizado em 1 de Dezembro de 1920.
Relembramos
aqui os
dados conhecidos relativo à
demografia do
Casteleiro: 1527: 52 habitantes; 1758: 527 habitantes; 1801: 462
habitantes e 135 fogos; 1849: 777 habitantes e 201 fogos; 1864: 848
habitantes e 214 fogos; 1900: 1210 habitantes e 307 fogos; 1911:
1268 habitantes e 317 fogos.
Em
1920 o Casteleiro tinha 1249 habitantes, 627 homens e 622 mulheres.
Relativamente ao estado civil, 734 eram solteiros (381 homens e 353
mulheres), 434 casados (210 homens e 224 mulheres) e 81 viúvos (36
homens e 45 mulheres).
Relativamente
à instrução, 1032 eram analfabetos (488 homens e 544 mulheres) e
sabiam ler 217 (139 homens e 78 mulheres).
Os
dados relativos à origem da população indicam que 1103 eram
naturais da freguesia ou do concelho do sabugal, 23 de outro concelho
do distrito da guarda, 119 de outra naturalidade e 4 considerados
estrangeiros. Quanto
número de fogos foram contabilizados 313.
Da
análise deste censo comparativamente ao de 1911, constata-se que a
população diminuiu pela primeira vez: 19 pessoas em 9 anos e o
número de fogos também, de 317 para 313.
Esta
diminuição da população ficou a dever-se à denominada
“pneumónica” ou febre espanhola que assolou o País com maior
incidência de Agosto a Dezembro de 1918. Estima-se que tenham
morrido em Portugal 50 a 70 mil pessoas, maioritariamente
crianças e idosos. Os
dados do distrito da Guarda indicam que a população diminuiu 5,7%
(258.243 pessoas em 1920) e. no concelho do Sabugal a população
residente passou de 34.778 em 1911 para 33.653 em 1920.
Como
veremos nos censos de 1930 esta tendência será invertida, mas
lentamente!
"Reduto", crónica de António José Marques
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Confraria do Cabrito na Brasa
No próximo dia 12 de Outubro a Freguesia de Casteleiro vai receber o II Capítulo da “Confraria do Cabrito na Brasa – Sabugal”.
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01/09/2019
UM CASAMENTO EM 1690
Em 31 de Agosto de 1690, faz hoje exactamente 329 anos, houve festa e
boda no Casteleiro.
“Aos
trinta e um dias do mês de Agosto da era de mil seiscentos e noventa
anos se receberam em face da igreja por palavras de presente na
paróquia do Salvador deste lugar de Casteleiro perante mim o padre
cura e testemunhas abaixo nomeadas, Manuel Dias filho de João
Gonçalves e Isabel Dias com Maria Cerveira filha de João Cerveira e
de sua mulher Isabel Gomes todos meus fregueses e moradores neste
lugar, foram testemunhas o padre licenciado João Proença da Fonseca
e outro padre Manuel Mendes deste dito lugar e outros moradores , por
ser verdade fiz este assento que assino dia mês e era ut supra.
O
padre cura Bernardo Nunes Peixoto”
Os
pais do noivo, João Gonçalves (filho de João Fernandes e Maria
Fernandes) e Isabel Dias (filha de Bartolomeu Dias e Maria Gonçalves)
tinham casado em 23/11/1669. Tiveram, pelo menos, mais uma filha,
Maria, nascida em 24/10/1678. Os pais da noiva, João Cerveira (filho
de João Cerveira e Brites Jerónimo) e Isabel Gomes (filha de Manuel
Gomes e Maria Fernandes) tinham casado 27/1/1675.
No
ano seguinte ao casamento, em 7/11/1691, o casal teve a sua primeira
filha de nome Maria e nove anos depois, em 22/8/1700 nasceu a Isabel.
No
entanto, segundo um assento de casamento que se reproduz, ambos terão
falecido antes de 1704. E em 31/1/1704, com apenas 13 anos, a sua
filha Maria casa com Manuel Gonçalves com 21 anos (nascera em
5/10/1682), filho de Domingos Gonçalves do Olival e de Isabel
Lourenço. Em 10/7/1715, Maria já com 24 anos tem a sua primeira
filha, Maria.
“Aos
trinta e um dias do mês de Janeiro de mil setecentos e quatro nesta
igreja do Salvador deste lugar do Casteleiro em presença de mim o
licenciado Padre João Pinto de Fonseca Cura da dita Igreja e das
testemunhas abaixo nomeadas e assinadas o padre Domingos Pinto da
Fonseca, Manuel Cerveira e Marcos Gomes todos deste lugar e muita
mais gente que presente esteve, em face da igreja conforme dispõem o
Sagrado Concílio Tridentino e Constituições deste Bispado da
Guarda, se casaram por palavras de presente Manuel Gonçalves,
solteiro, filho de Domingos Gonçalves do Olival e de sua mulher
Isabel Lourenço já defunta e Maria Cerveira, solteira, filha de
Manuel Dias e de sua mulher Maria Cerveira já defuntos moradores
neste lugar de Casteleiro e dele naturais os dito contraentes, de que
fez este assento o licenciado Padre João Pinto da Fonseca que o
escrevi.”
Factos
reais de famílias casteleirenses!
"Reduto", crónica de António José Marques
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29/07/2019
Projecto "CASA DA MEMÓRIA" aprovado
O projecto “Casa da Memória do Casteleiro” de iniciativa da Junta de Freguesia do Casteleiro foi aprovado no âmbito de uma candidatura apresentada ao Programa Leader, na área “Desenvolvimento Local” do PDR2020.
A “Casa da Memória”
será instalada no edifício da velha escola primária do Casteleiro, património
de referência da Aldeia, que se encontra há muito fechada e em adiantado estado
de degradação e cujo projeto de remodelação, arquitetura e especialidades se
encontra já aprovado pela Câmara do Sabugal.
A “Casa da Memória do Casteleiro” será um núcleo
representativo da memória da Aldeia, destinado a todo o público, assumindo-se
como pólo de atratividade cultural e dinamizador de visitantes, alunos de
escolas e outros, aliando desta forma a recuperação do património a um efectivo
enriquecimento cultural da Aldeia, do Concelho e da Região.
Pretende-se atingir esse objectivo com uma eficaz e eficiente
divulgação, através de material gráfico e outro, que promova a “Casa da
Memória” e o que o visitante ali pode encontrar e que, simultaneamente,
divulgue o percurso do projecto tendo por base a recuperação do que foi uma
escola primária durante décadas.
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26/07/2019
Parque Infantil
A partir de
hoje as crianças do Casteleiro passam a dispor de um espaço infantil com alguns
equipamentos certificados e homologados segundo a legislação em vigor.
Este parque,
localizado no novo largo, é uma iniciativa da Junta de Freguesia do Casteleiro
que há muito estava programada e que agora foi possível concretizar.
Casteleiro,
Terra com Futuro!

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01/07/2019
Sardinhada no Terreiro
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24/06/2019
Sardinhada de São Pedro
Como de tradição, a Junta de Freguesia de Casteleiro realiza
a sardinhada de São Pedro. No próximo domingo, dia 30 de Junho, a partir das
17h, no Largo de São Francisco. Uma sardinhada para toda a população.
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14/05/2019
FESTA DA CAÇA - Dias 18 e 19
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Festa da Caça 2019
13/05/2019
FESTA DA CAÇA - Dias 18 e 19
A "Fazenda dos Animais" vai estar presente e animar a Festa.
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10/05/2019
FESTA DA CAÇA - Dia 18
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FESTA DA CAÇA - Dia 19
Integrado no programa da Festa, realiza-se no dia 19 durante a manhã, uma Prova de Santo Huberto. Uma iniciativa da Federação de Caça e Pesca da Beira Interior e apoio do Clube de Caça e Pesca do Casteleiro e Junta de Freguesia.
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07/05/2019
FESTA DA CAÇA - Dia 18
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