Esta é a
verdade, verdadinha que ninguém a poderá escamotear, contestar, negar e muito
menos aceitar que a nossa mãe seja destituída, olvidada, que deixe de ser mãe,
quer seja boa ou má mãe.
Se o cordão
umbilical jamais será separação maternal, com o após a morte ela é e será
sempre mãe, cujo nome não poderá ser atribuído a quem quer que seja que não
seja a verdadeira mãe.
Sendo nela que
corre o sangue do seu filho e nele o sangue da sua mãe, este binómio
inseparável de mãe e filho jamais se apagará e deixará de ser, haja o que
houver.
Amemos e
honremos, pois, a nossa mãe que, antes de nascermos, já nos ansiava e amava;
que nos gerou com amor, dores e lágrimas; que as dores do parto esqueceu ao
ver-nos pela primeira vez, enfim, que nos criou e educou com carinho, amor e
sacrifícios, por certo.
Amando-a,
respeitando-a, estimando-a e honrando-a, se ainda temos a dita de a possuirmos,
é, por tudo isto, a melhor prenda que lhe poderemos oferecer, em especial,
neste dia, e, se do reino dos vivos já partiu, com uma lágrima de amor e
saudade, recordemo-la, na certeza de que, no etéreo descanso, ela continuará a
velar por nós e a amar-nos ainda.
Sendo assim,
digo e repito que “Mãe há só uma e mais nenhuma”.
Daniel Machado
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