20/12/2019

O Terreiro iluminado

O Largo de São Francisco já está iluminado para esta época festiva. E como de tradição estão já disponíveis os calendários para 2020, de bolso e de parede.



Posto de Correios do Casteleiro


A população do Casteleiro vai passar a dispor de um Posto de Correios a funcionar diariamente, com todos os serviços disponíveis em qualquer balcão dos CTT.
Após um período de conversações, a Junta de Freguesia e os CTT assinaram um Acordo de Cooperação através do qual a Junta assegura um espaço adequado e com as condições de funcionamento e acessibilidades exigíveis, bem como os recursos humanos necessários, e os CTT instalam todo o equipamento e logística inerente.
Assim, com a colaboração do Centro de Animação Cultural que autorizou a cedência do espaço no salão do edifício, foi possível realizar as obras necessárias e criar as condições ao início de actividade.
Actualmente já a funcionar em período experimental, o Posto de Correios do Casteleiro abrirá ao público no início do ano, em data a anunciar, de segunda a sexta-feira das 9H30 às 12h30 e das 14h às 15h30.
Quando têm sido públicas diversas questões relacionadas com o encerramento de Estações de Correio, a Junta de Freguesia de Casteleiro orgulha-se de ter sido possível concretizar este projecto em benefício e comodidade de toda população, afinal o motivo primeiro e razão de ser que norteia esta autarquia. Como sempre afirmamos: Uma Obra em Marcha!

Junta de Freguesia de Casteleiro

27/10/2019

O Morgado e a primeira corrida automóvel


A 27 de outubro de 1902, faz hoje 117 anos, realizou-se a primeira corrida automobilística em Portugal: Figueira da Foz- Lisboa. O motivo desta evocação prende-se com o facto do principal protagonista desta prova ter sido José Caetano Tavares de Melo da Costa Lobo, então com 26 anos, conhecido entre nós como último “morgado” de Santo Amaro.


A corrida contou com 11 inscritos, entre os quais dois Darracq, marca representada em Portugal pela Empresa Automobilística Portuguesa que nesse ano tinha sido fundada em Coimbra por Tavares de Melo. Um dos carros seria conduzido por ele próprio e o outro por um afamado piloto françês de nome Edmond, contratado para o efeito. Acontece que o dito Edmond perdeu o comboio que o levaria de Coimbra à Figueira e, na hora da partida, cerca das 6 da manhã, Tavares de Melo partiu não no carro em que se inscrevera mas no outro que era mais potente. Em Coimbra deu o lugar ao piloto Edmond e este foi o primeiro a chegar ao Campo Grande. No entanto, a organização entendeu desclassificar o carro pois o piloto que partiu não foi o mesmo que chegara. E estava instalada a polémica com Tavares de Melo a lavrar protestos em todo o lado que os jornais da época alimentaram durante muito tempo. Para a história ficou este incidente mas também o tempo gasto no percurso: partiu da Figueira da Foz às 5 horas e 57 minutos da manhã e chegou ao Campo Grande às 12h e 24 minutos. O segundo carro, da marca Fiat, que seria depois declarado vencedor, chegou mais de uma hora depois e era propriedade do Infante D. Afonso.

Tavares de Melo foi um dos primeiros empresários e empenhado percursor das corridas automóveis em Portugal. Uma actividade iniciada por seu pai, Eduardo Tavares da Costa Lobo que, em Abril de 1897, importou o primeiro automóvel sobre pneus que deu entrada em Portugal: um Peugeot com motor Panhard colocado à retaguarda com a força de 1 cavalo e ¾, 3 velocidades e marcha-atrás. Diz a história que o primeiro carro com motor mecânico em Portugal era propriedade do Conde de Avilez e chegou em 1895, um Panhard & Levassor. O que é verdade. Mas o carro tinha rodas de ferro. O primeiro, com pneus, chegou dois anos depois pela mão do “Morgado” de Santo Amaro.


José Caetano Tavares de Melo Costa Lobo, nasceu em Santo Amaro em 2/11/1876, filho de Eduardo Tavares de Melo Costa Lobo (Santo Amaro) e Eugénia da Conceição Peixoto Brandão (Porto). Neto paterno de José Caetano Tavares da Costa Lobo e Souza (Covilhã) e Antónia Carolina de Mello Machado Côrte Real (São Martinho, Seia) e materno de João Filipe de Magalhães Brandão (Guimarães) e Maria Teresa Conceição Peixoto Brandão (Lisboa).
Em 1893, então com 17 anos, matricula-se no 1º ano de Direito na Universidade de Coimbra e em 1900 termina o curso como Bacharel. Curso que seu pai havia frequentado de 1861 a 1866.




















Esta é uma das muitas estórias que envolve a vida de José Caetano Costa Lobo, nascido na Quinta de Santo Amaro e registado natural do Casteleiro. Ao seu percurso no mundo dos automóveis e outros, voltaremos brevemente.







"Reduto", crónica de António José Marques

17/10/2019

Confraria do Cabrito na Brasa visita Casteleiro

A Freguesia de Casteleiro recebeu no sábado, dia 12 de outubro, o II Capítulo da Confraria do Cabrito na Brasa - Sabugal. Mais de uma centena de pessoas percorreram e ficaram a conhecer um pouco da história da Aldeia. A cerimónia e a refeição decorreram na Casa da Esquila.







22/09/2019

A população do Casteleiro em 1920



Prosseguimos a divulgação e análise da evolução demográfica do Casteleiro, hoje com referência ao censos realizado em 1 de Dezembro de 1920.
Relembramos aqui os dados conhecidos relativo à demografia do Casteleiro: 1527: 52 habitantes; 1758: 527 habitantes; 1801: 462 habitantes e 135 fogos; 1849: 777 habitantes e 201 fogos; 1864: 848 habitantes e 214 fogos; 1900: 1210 habitantes e 307 fogos; 1911: 1268 habitantes e 317 fogos.
Em 1920 o Casteleiro tinha 1249 habitantes, 627 homens e 622 mulheres. Relativamente ao estado civil, 734 eram solteiros (381 homens e 353 mulheres), 434 casados (210 homens e 224 mulheres) e 81 viúvos (36 homens e 45 mulheres).
Relativamente à instrução, 1032 eram analfabetos (488 homens e 544 mulheres) e sabiam ler 217 (139 homens e 78 mulheres).
Os dados relativos à origem da população indicam que 1103 eram naturais da freguesia ou do concelho do sabugal, 23 de outro concelho do distrito da guarda, 119 de outra naturalidade e 4 considerados estrangeiros. Quanto número de fogos foram contabilizados 313.
Da análise deste censo comparativamente ao de 1911, constata-se que a população diminuiu pela primeira vez: 19 pessoas em 9 anos e o número de fogos também, de 317 para 313.
Esta diminuição da população ficou a dever-se à denominada “pneumónica” ou febre espanhola que assolou o País com maior incidência de Agosto a Dezembro de 1918. Estima-se que tenham morrido em Portugal 50 a 70 mil pessoas, maioritariamente crianças e idosos. Os dados do distrito da Guarda indicam que a população diminuiu 5,7% (258.243 pessoas em 1920) e. no concelho do Sabugal a população residente passou de 34.778 em 1911 para 33.653 em 1920.
Como veremos nos censos de 1930 esta tendência será invertida, mas lentamente!





"Reduto", crónica de António José Marques

Confraria do Cabrito na Brasa

No próximo dia 12 de Outubro a Freguesia de Casteleiro vai receber o II Capítulo da “Confraria do Cabrito na Brasa – Sabugal”.


01/09/2019

UM CASAMENTO EM 1690


Em 31 de Agosto de 1690, faz hoje exactamente 329 anos, houve festa e boda no Casteleiro.

Aos trinta e um dias do mês de Agosto da era de mil seiscentos e noventa anos se receberam em face da igreja por palavras de presente na paróquia do Salvador deste lugar de Casteleiro perante mim o padre cura e testemunhas abaixo nomeadas, Manuel Dias filho de João Gonçalves e Isabel Dias com Maria Cerveira filha de João Cerveira e de sua mulher Isabel Gomes todos meus fregueses e moradores neste lugar, foram testemunhas o padre licenciado João Proença da Fonseca e outro padre Manuel Mendes deste dito lugar e outros moradores , por ser verdade fiz este assento que assino dia mês e era ut supra.
O padre cura Bernardo Nunes Peixoto”


Os pais do noivo, João Gonçalves (filho de João Fernandes e Maria Fernandes) e Isabel Dias (filha de Bartolomeu Dias e Maria Gonçalves) tinham casado em 23/11/1669. Tiveram, pelo menos, mais uma filha, Maria, nascida em 24/10/1678. Os pais da noiva, João Cerveira (filho de João Cerveira e Brites Jerónimo) e Isabel Gomes (filha de Manuel Gomes e Maria Fernandes) tinham casado 27/1/1675.
No ano seguinte ao casamento, em 7/11/1691, o casal teve a sua primeira filha de nome Maria e nove anos depois, em 22/8/1700 nasceu a Isabel.
No entanto, segundo um assento de casamento que se reproduz, ambos terão falecido antes de 1704. E em 31/1/1704, com apenas 13 anos, a sua filha Maria casa com Manuel Gonçalves com 21 anos (nascera em 5/10/1682), filho de Domingos Gonçalves do Olival e de Isabel Lourenço. Em 10/7/1715, Maria já com 24 anos tem a sua primeira filha, Maria.


Aos trinta e um dias do mês de Janeiro de mil setecentos e quatro nesta igreja do Salvador deste lugar do Casteleiro em presença de mim o licenciado Padre João Pinto de Fonseca Cura da dita Igreja e das testemunhas abaixo nomeadas e assinadas o padre Domingos Pinto da Fonseca, Manuel Cerveira e Marcos Gomes todos deste lugar e muita mais gente que presente esteve, em face da igreja conforme dispõem o Sagrado Concílio Tridentino e Constituições deste Bispado da Guarda, se casaram por palavras de presente Manuel Gonçalves, solteiro, filho de Domingos Gonçalves do Olival e de sua mulher Isabel Lourenço já defunta e Maria Cerveira, solteira, filha de Manuel Dias e de sua mulher Maria Cerveira já defuntos moradores neste lugar de Casteleiro e dele naturais os dito contraentes, de que fez este assento o licenciado Padre João Pinto da Fonseca que o escrevi.”

Factos reais de famílias casteleirenses!







"Reduto", crónica de António José Marques




29/07/2019

Projecto "CASA DA MEMÓRIA" aprovado


O projecto “Casa da Memória do Casteleiro” de iniciativa da Junta de Freguesia do Casteleiro foi aprovado no âmbito de uma candidatura apresentada ao Programa Leader, na área “Desenvolvimento Local” do PDR2020.

A “Casa da Memória” será instalada no edifício da velha escola primária do Casteleiro, património de referência da Aldeia, que se encontra há muito fechada e em adiantado estado de degradação e cujo projeto de remodelação, arquitetura e especialidades se encontra já aprovado pela Câmara do Sabugal.












Vai finalmente ser possível reabilitar e recuperar este edifício, adaptando-o e criando de raiz a “Casa da Memória do Casteleiro”, um espaço que se pretende seja um repositório fiel de objectos, documentação e tradições do passado, preservando e divulgando deste modo a memória colectiva da Freguesia.













O espaço reunirá um vasto e variado conjunto de elementos representativos da vida diária e tradições da Aldeia, nomeadamente ligados à actividade agrícola, aos usos e costumes da população, ao ambiente caseiro e também espólio documental, documentos antigos maioritariamente recolhidos na Torre do Tombo, fotos, livros, etc…
A “Casa da Memória do Casteleiro” será um núcleo representativo da memória da Aldeia, destinado a todo o público, assumindo-se como pólo de atratividade cultural e dinamizador de visitantes, alunos de escolas e outros, aliando desta forma a recuperação do património a um efectivo enriquecimento cultural da Aldeia, do Concelho e da Região.
Pretende-se atingir esse objectivo com uma eficaz e eficiente divulgação, através de material gráfico e outro, que promova a “Casa da Memória” e o que o visitante ali pode encontrar e que, simultaneamente, divulgue o percurso do projecto tendo por base a recuperação do que foi uma escola primária durante décadas.





26/07/2019

Parque Infantil

A partir de hoje as crianças do Casteleiro passam a dispor de um espaço infantil com alguns equipamentos certificados e homologados segundo a legislação em vigor.
Este parque, localizado no novo largo, é uma iniciativa da Junta de Freguesia do Casteleiro que há muito estava programada e que agora foi possível concretizar.
Casteleiro, Terra com Futuro!



 

24/06/2019

Sardinhada de São Pedro


Como de tradição, a Junta de Freguesia de Casteleiro realiza a sardinhada de São Pedro. No próximo domingo, dia 30 de Junho, a partir das 17h, no Largo de São Francisco. Uma sardinhada para toda a população.



10/05/2019

FESTA DA CAÇA - Dia 18

Dia 18 a Festa começa com uma Largada.


FESTA DA CAÇA - Dia 19

Integrado no programa da Festa, realiza-se no dia 19 durante a manhã, uma Prova de Santo Huberto. Uma iniciativa da Federação de Caça e Pesca da Beira Interior e apoio do Clube de Caça e Pesca do Casteleiro e Junta de Freguesia.