Eu não sei
explicar. Mas que os antigos sabiam muitas coisas, não tenho dúvidas. O mais
incrível é que a maioria nem ia à escola! Aprendiam com as leis da natureza.
Pura
sapiência!
Já pensou na
quantidade de poços espalhados pelas várias parcelas de terreno do Casteleiro,
todos eles pesquisados por este método ancestral?!
Não sei se algum
dos leitores deste blog já viu um vedor a trabalhar…É uma coisa impressionante
que desafia a credibilidade, a imaginação e até, por ventura, o simples senso
comum.
Se ainda não
viram não sabem o que perdem.
O homem pega
num raminho, usualmente de salgueiro, tira-lhe as folhas até ficar uma simples varinha, segura-o de
determinada maneira, e começa a andar pelo terreno fora…
Depois, com
um pouco de sorte para o dono do terreno e para si próprio, a vara começa a
torcer-se, forte sinal de que “Há água”!
Eu já
experimentei, mas comigo não dá!
A figura
casteleirense de que tenho vaga recordação: Chamava-se Joaquim, tendo Barbas
como apelido. Morava para os lados do “Ribeirinho”. Seus filhos (Zé Nabais, Tó
Nabais, Carlos Nabais e Maria Nabais) e netos residem no Casteleiro e são
defensores acérrimos desta que os viu nascer.
"A Minha Rua", Joaquim Luís Gouveia
Bem-haja pela partilha de informação! Não fazia ideia, nem nunca tinha pensado nisto. Coisas tão simples que nos dias de hoje são impensáveis!!
ResponderEliminarCarolina Gonçalves
Olá Carolina!
ResponderEliminarFico satisfeito por saber que estes saberes ancestrais estão a encontrar eco na geração atual. É esta passagem de testemunho que garante a das nossas estórias e o prolongamento da nossa História.
É neste processo, também formativo, que tem cabimento este meu contributo, através das crónicas que assino no espaço deste blogue "A MINHA RUA"
Cumprimentos
Joaquim Luís Gouveia