12/01/2014

Milho para o exército de El Rei

Estamos em Dezembro de 1832. D. Miguel I, filho de D. João VI, era Rei de Portugal mas em luta com seu irmão D.Pedro. Guerra civil entre miguelistas e pedristas, absolutistas e liberais. Por este tempo, 1832, D.Pedro tinha já reunido em Inglaterra uma força de sete mil soldados para lutar contra o seu irmão e defender o partido liberal. D. Miguel perdeu esta guerra e o seu reinado viria a terminar a 26 de Maio de 1834.
No nosso Casteleiro de há cerca de 180 anos, com perto de 550 habitantes, a vida diária decorria de sol a sol a trabalhar a terra. Como sempre. E por isso, em tempo de guerra, quando chamados a contribuir para o exército “de sua majestade”, deram o que mais tinham: milho.
A “Gazeta de Lisboa” de 5 de Janeiro de 1833 relata essas ofertas.
“O Cura José Augusto Cameira e Joaquim Pinto de Oliveira, dois alqueires de milho cada um.
Manoel Martins da Costa 1 e meio do dito. José Fernandes Mendes, Manoel da Fonseca, Manoel Mendes Esteves e Luis Baptista, 1 dito dito cada um. Felix Mendes, Manoel Gomes, José Caetano Esteves, António Cameira, Francisco Pereira, Manoel Louro e José António de Sequeira, em módicas quantidades 3 alqueires e 1 quarta de milho.”
O Casteleiro, no total, contribuiu com perto de 13 alqueires de milho.
Factos e curiosidades da nossa Aldeia!






"Reduto", crónica de António José Marques



Sem comentários :

Enviar um comentário