Para mim, falar da Festa da Caça é algo que faço com muita dificuldade pois não consigo encontrar as palavras que melhor a identifiquem.
De uma coisa eu tenho a certeza: são momentos muito especiais que
mexem com as pessoas que têm como companhia o silêncio das ruas…das casas,
quebrado apenas pelo bater das horas do relógio, colocado bem no alto da torre
da igreja.
Os emigrantes, a viver no estrangeiro ou mesmo no nosso país,
juntam-se à festa, revêem familiares e amigos, confraternizando todos, entre
conversas e algo que vá molhando a garganta – “Não há festa como esta!”.
Entre bombos, concertinas, gaitas de foles, tunas académicas, ranchos
folclóricos, o novo largo das festas, construído no antigo olival contíguo à
casa dos Mourinhas, adquirido recentemente, pela atual Junta de Freguesia,
mostrou-se e afirmou-se a todas as pessoas que o visitaram como “espaço nobre”
da aldeia.
Em conversas desgarradas, as
pessoas que se acautelavam do sol de maio, junto às oliveiras, distribuídas
cirurgicamente, neste anfiteatro natural ouviam-se, repetidas exclamações: “mas
que obra aqui ficou!”... “no Casteleiro nunca se fez obra assim!”
Nesta edição da Festa da Caça, mereceu especial destaque o lançamento
de um vinho com a marca Casteleiro, graças a uma parceria da Junta de Freguesia
com a Quinta dos Termos. Entre o branco e o tinto impera o mesmo padrão –
QUALIDADE.
Para quem não sabe, a Quinta dos Termos situa-se, a poente, da quinta
de Valverdinho e assume-se, hoje, no mercado vinícola pela variedade e
excelência dos seus vinhos.
É evidente que não podemos esquecer as várias provas ligadas à caça –
não seja esta a Festa da Caça – e que movimentam um público muito próprio e
aficionado, tal como acontece com os passeios a cavalo, que deliciam cavaleiros
e o público, que atenciosamente os recebe quando estes chegam ao largo de S.
Francisco.
Joaquim Luís Gouveia
Pois é.
ResponderEliminarEu aqui, em Sesimbra, ouvi tudo.
Destacavam-se as concertinas,que me fazem vibrar sempre.
Ah!E o cheirinho do porco assado.
Mais tarde estive sentada num certo banco, a comer pastéis de bacalhau e outras iguarias.
Ninguém me viu, porque fiz uma magia.
Hum!E a pinga era de estalo!
Que bom que toda a gente tenha estado feliz.
Que bom que a nossa terra tenha gente de fibra
que a faz sair do anonimato.
E os pés, senhor professor, já descansaram?
Abraço.