“Vou andando de mão em mão/E a quem da
terra tira o pão/Vou seringando ao ouvido/Para pôr as mãos ao trabalho/Como se
lida com o malho/ Para que seja bem batido”
Maio
– 31 dias: assim chamado por ser dedicado à Bona Dea ou Maia, deusa
da primavera e do crescimento.
O
tempo: Brusco, com vento, chuva ou trovões.
No
campo, sacham-se e limpam-se as hortas das ervas ruins e regam-se
convenientemente. Cortam-se os novos rebentos das fruteiras. Vigiam-se os
enxertos. Castram-se os bezerros, porcos e cordeiros. Retiram-se os estrumes
dos currais e transportam-se para os campos e terras de pousio. É também neste
mês que se enxofram e sulfatam as vinhas. Acrescentam-se as colmeias e
juntam-se as cabras com os machos.
Semeiam-se: abóboras, feijão de trepar,
pepinos, melões, cenouras e plantam-se alfaces, couves variadas, pimenteiros e
tomateiros.
“Maio pardo e ventoso faz o ano farto e rendoso”
“Maio ventoso, faz o ano formoso”
“O que abril deixa nado, maio deixa-o espigado”
“Maio fresco e molhado é bom prá vinha e para o prado”
"A Minha Rua", Joaquim Luís Gouveia
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