Antes, o Dia da Mãe, aliado à
celebração da Festa litúrgica da Imaculada Conceição, no dia 8 de Dezembro,
passou a comemorar-se no primeiro Domingo de Maio.
Assim, este ano, o Dia da Mãe é
no próximo dia 3 de Maio.
Sabendo-se que “Mãe há só uma e
mais nenhuma”, esta é uma máxima, plena de verdade, que ninguém pode e poderá
negar ou até duvidar.
Mãe, palavra doce e afectuosa,
mãe é, quando, com amor e carinho, do seu ventre nasce e dá à luz tão pura
semente, um desejado bebé que, pela vida fora, é o “ai Jesus do seu coração.”
Como prova de amor, desse amor de
mãe, conta uma lenda bretã que um mau filho, tendo morto a sua mãe, lhe
arrancou o coração. Chegada a noite, foi-se através da charneca para lançar o
coração ao mar. Ora sucedendo que, tendo tropeçado na raiz dum junco, caiu
pesadamente sobre umas pedras. Na mão ferida, o sangue da mãe juntou-se ao do
filho. Esse coração que ele apertava, animou-se e falou.
Para amaldiçoar? Não. Para lhe
perguntar angustiada:
-“Meu filho, estás ferido?”
É este o amor de mãe!...
Como retribuição, a melhor prenda
que lhe podemos oferecer, em especial, neste dia, Dia da Mãe, é amá-la,
respeitá-la, estimá-la e honrá-la, por todo o sempre.
Por mim, do fundo do coração,
dedico a todas as mães este poema, extraído do meu livro “Pedaços da Minha
Vida-Outros Poemas”:
MÃE!...
Mãe!...
Ao olhar para ti,
Via quão linda tu eras
E de alma pura também;
Mãe!...
Que cheirinho
Do teu corpo vinha
E que doce mel
O teu colo tinha;
Mãe!...
Que lindo era o teu sorriso,
Quando olhava para ti
E tu para mim,
Com amor e ternura
Desse amor sem fim;
Mãe!...
Dos muitos beijinhos,
Com um chi-coração,
Que, sendo tão meigos e doces,
Não os esquecerei, não;
Mãe!...
Já que, com lágrimas
E dores, me geraste
E com amor e sacrifícios
Me criastes também,
Por tudo, obrigado,
Ó querida mãe;
Mãe é mãe!...
Mas, quando pai não se tem,
Ser mãe…
É ser mãe e pai também;
Mãe!
Morreste?
Não.
Tu estás viva e bem viva,
Para sempre,
No meu coração.
Daniel Machado
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