Vem esta crónica a
propósito do trabalho sustentado da atual Junta de Freguesia do Casteleiro,
cirurgicamente direcionado para todos quantos ali moram mas também para os
filhos da terra que nos visitam durante o ano.
Refiro-me muito
concretamente ao arranjo dos caminhos rurais que, outrora, mantinham um
“movimento” constante e hoje, quando por ali passamos, raramente cruzamos com
alguém.
Eu próprio já me
questionei sobre o alcatroamento do caminho da estrada, noutro tempo, chamado
estrada velha. Estranhamente, a resposta é óbvia: foi arranjado para facilitar
a vida àqueles que por ali passam!
É exatamente esta
sensibilidade que eu quero registar aqui. Sabendo a Junta de Freguesia que há
poucas pessoas a utilizar estes caminhos, não é por isso que descuida a sua
manutenção.
Hoje mesmo, pela
manhã, deparei-me com o “Caminho da Serra”, completamente arranjado, mais largo
e com um piso direito. Este, levava-nos ao “Cabeço Pelado”, local onde fica a
primeira captação de água que abastecia o Casteleiro, hoje desativada. Falta
apenas cortarem as silvas e outros ramos para que o referido caminho assuma
outra dimensão. Tenho a certeza que, esse será o passo imediato, sim porque
esta equipa “não brinca em serviço”!
Dei apenas estes dois
exemplos mas poderia dar muito mais.
Apesar dos custos com
os caminhos rurais diminuir, substancialmente, o orçamento de qualquer
autarquia, é justo dizer que, para a Junta de Freguesia do Casteleiro as PESSOAS ESTÃO PRIMEIRO.
Bonito exemplo, este!
"A Minha Rua", Joaquim Luís Gouveia
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