O Casteleiro
não foge à regra do que se passou no interior do país, nomeadamente no concelho
do Sabugal a partir de 1950. É, como tantas outras aldeias, uma terra onde a
emigração provocou um forte decréscimo da população. Em 1950, o Casteleiro
tinha 1578 habitantes, em 1960 diminuiu para 1271 e em 1970 para 885. Ou seja,
em apenas vinte anos os residentes passaram praticamente a metade.
Se nestes
anos a saída teve como objectivo principal terras de França e de Lisboa, já
muito antes tinha existindo um movimento migratório para terras do Brasil. Publicamos
hoje as fichas consulares de alguns desses nossos conterrâneos, onde é possível
ver a data de nascimento e filiação, entre outros dados.
Existem ainda referências a Joaquim Antunes do Amaral Azevedo, filho de José do Amaral Azevedo e Maria da Piedade, casado, que partiu para o Brasil com a idade de 33 anos e também o registo de passaporte concedido a José Pires Saramago em 28 de setembro de 1912, natural do Casteleiro e residente em Caria.
"Reduto", crónica de António José Marques
É sempre bom sabermos dados dos nossos antepassados.O meu avô emigrou para a Argentina.
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