“É seringando que ensino/Como se planta o pepino/Os tomates e a
beringela,/Pois em qualquer estação/Para haver boa produção/É com a minha
seringadela.
Abril vem do latim Aperire,
abrir: é o mês em que abrem os botões.
O tempo estará vário.
Para trás ficaram os
dias e as noites escuras e frias. Com o equinócio da Primavera (20 de Março), a
hora mudou. Os dias já são maiores, as manhãs mais claras e as tardes
solarengas. A contrastar com o cinzento invernoso, os campos encontram-se
repletos de cor, cheiros … de vida. Agora, a natureza desafia o homem para a
sua festa – a festa das flores! Quem resiste a tamanha beleza?
Há que arregaçar as mangas: tratar das árvores de fruto, retirar-lhes
os rebentos gulosos e ladrões e combater as pragas florestais. As terras de
pousio devem ser remexidas para receber novas sementeiras. A poda das videiras
deve estar concluída. É altura de cavar as vinhas.
Devem iniciar-se as sementeiras de milho nas terras secas. Quem
quiser, é altura de semear o linho, pepinos, alhos-porros e alfaces.
Neste mês limpam-se as colmeias das aranhas e afins.
Rifões populares do mês de ABRIL:
“Água que em
abril ficar, no verão há-de regar”
“Vinha que
rebenta em abril dá pouco vinho para o barril”
“A sardinha
de abril é vê-la e deixá-la ir”
“A Minha Rua”, Joaquim Luís Gouveia
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