Com esta publicação especial, o
jornal, “Notícias do Casteleiro”, faz, em Dezembro, 20 anos.
Nascendo e sobrevivendo sob o
signo sagitário, desde Dezembro de 1994, graças á perseverança e carolice das
Direcções, de pouco mais de meia dúzia de sócios e, em especial, do seu
Director, Ismael Martins, o Jornal tem vindo a ser publicado, de três em três
meses, até á presente data.
Assim, para comemorarmos este 20º
Aniversário, não podemos deixar, ainda que, virtualmente, de acender as vinte
velas num bonito e apetitoso bolo de aniversário, cantando-lhe os “PARABÉNS A
VOCÊ” e augurando-lhe muitos anos de vida.
Fazendo-se uma retrospectiva e
dentro dos limitados horizontes para que foi criado, pretendeu-se que fosse e
seja um elo de ligação entre todos os associados casteleirenses, o portador
duma mensagem contínua e cada vez mais amiga, de modo a que o Centro de
Animação Cultural do Casteleiro fosse e seja uma família no verdadeiro sentido
da palavra.
Dentro da sua pequeneza, (os
jornais não se medem pelas páginas), o que se pretendeu também, foi que o
Jornal fosse e seja cada vez mais divulgado e conhecido por todos os sócios,
servindo assim como um veículo das suas notícias, mensagens, da sua amizade e
solidariedade, das suas ansiedades, das suas alegrias e tristezas.
Primeira página do número 1 do "Notícias do Casteleiro" |
Correndo o risco (sabemos bem) de
haver uma interpretação como demasiada pretensão utópica, dizemos que não há
nenhuma utopia na pretensão, mas sim a existência de um Jornal com o mínimo de
dignidade indispensável para subsistir. Olhando para trás e relendo as suas
páginas, veremos que há alguma distância da realidade do programa que foi
traçado. E porquê? É que, parte dos associados não querem ou ignoram pura e
simplesmente o Jornal; outros olham-no com indiferença; e uns outros que o
lêem, é, para depois, não darem o verdadeiro valor aos muito poucos
colaboradores que se esforçam por fazerem um Jornal decente, de molde a
valorizar e a engrandecer o nosso Centro de Animação Cultural. Isto não é, de
maneira alguma, uma crítica, mas sim uma chamada de atenção para a realidade
que existe e que constatamos.
O panorama assim, é, por certo,
desolador por serem sempre os mesmos a escreverem para o Jornal.
Com isto, o que se pretende? É
que tudo se modifique, no sentido de que haja mais colaboração na publicação do
Jornal, na certeza de que as suas páginas estão sempre á disposição de todos os
sócios.
Aliás, se assim não for, um dia
mais cedo ou mais tarde, em vez de se cantar os “PARABÉNS A VOCÊ”, com pena
nossa, cantaremos o “REQUIEM AETERNUM”. Contudo, esperamos e desejamos
veementemente que tal não aconteça, para bem do Casteleiro, do Centro de
Animação Cultural e de todos os seus sócios.
Daniel Machado
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